Quem sou eu?

Danka Maia é Escritora, Professora, mora no Rio de Janeiro e tem mais de vinte e cinco obras. Adora ler, e entende a escrita como a forma que o Destino lhe deu para se expressar. Ama sua família, amigos e animais. “Quando quero fugir escrevo, quando quero ser encontrada oro”.

MINHA CIDADE,MEU PARAÍSO...Por Danka Maia














SAQUAREMA








Dou te um lugar que não existe,



Só consiste.

Não te apanha, te acolhe.

Não te trata, te recebe.




Dou te um lugar

Onde as pessoas não s
ão,



Formam o chão,



Onde pisam,



Onde sonham.









Dou te um lugar a saber,



Onde a natureza não passeia,



Escolheu para viver,



Onde o mar são seus cabelos,



E as pedras lindos olhos negros,



Que lhe moldam o rosto no toque do luar.









Dou te um lugar esquecido,



Envelhecido por rancores,



Talvez amores,



Que não voltam mais.









Dou te a um lugar de força,



Onde a coragem tornou-se um poema,



O sonho um dilema,



Mas a garra é ainda suprema.






Dou te a conhecer,







Receba...






Saquarema.

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DESABAFO!!! ACONTECEU COMIGO, PODERIA SER COM VOCÊ!



DESABAFO!!! ACONTECEU COMIGO, PODERIA SER COM VOCÊ!


Caro leitor, amigo, colega escritor, leia e no fim, peço encarecidamente: Manifeste-se diante do aqui for postado.
Entenda que não trata-se de dar ouvidos a quem nada tem para acrescentar-me, sei e bem quem sou e de minhas capacidades como de minhas limitações, trata-se da completa falta de educação básica ao referir-se alguém se quer sabe quem sou, o que faço e minha luta para ter meu lugar ao sol. Sou Professora, Teóloga e Escritora, cidadã e pessoa, e como tal e ao que ensinei por longo de 15 anos aos meus alunos, na vida precisamos nos posicionarmos diante do que nos advém, principalmente diante deste tamanho despautério.

Peço o seu posicionamento diante daquilo que de mim, sabe, vê, lê e conhece.



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Era e É

Foto: Brian Carter

Era e É 

Era um passarinho frágil 
Que andava de mão em mão. 
Um bater de asas ágil, 
Sem voo, mas nunca em vão. 

Preenchia os seus dias 
De pura sinceridade. 
Indicava aos outros as vias, 
Os caminhos da amizade. 

Era uma palavra terna, 
Escrita no momento certo, 
Um gesto que o amor governa, 
O carinho sempre por perto. 

Era e é ainda 
Uma canção pura e bela. 
Hoje e para sempre bem-vinda; 
Não há duas como ela.

Dulce Morais
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Mulher-Borboleta

Arte: Sokolova Nadezhda

Queria suster-te no céu
Mas não podia
As minhas asas
Não me chegavam;
Asas de cores fortes
Mas de frágil tecido
Nasci borboleta
Ao invés de águia real.                                                       

E então me fiz mulher
Para poder caminhar contigo
No meu regaço
Posso enfim envolver-te;
Mantive as asas
Mas já não posso voar
O meu corpo está preso 
À terra
Mas só assim te poderia tocar

Já há muito fui crisálida,
Do casulo nasci borboleta
E por ti
Cresci mulher.
Mulher-borboleta.


Este poema foi originalmente publicado aqui.
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O Que Foi


O nosso autor Simon-Poeta ilustra os meus versos num lindo vídeo.
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HOJE É O MEU DIA NO CADERNO DE EDUCAÇÃO! BORA DOMINGAR?

 
 
 
 
Hoje é meu dia no Caderno de Educação,
Bora Domingar?
 
 
Até Onde O Orgulho Pode Nos Levar?
 
 
 
 

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Belo amor

Queria amar,
nem que fosse por um dia,
ter-te ao meu lado,
ter sua companhia...

Queria viver apenas para
te ouvir falar,
falar que me ama, de verdade
sem ter que inventar...

Ai como queria que as juras,
não fossem falsas,
e as palavras vazias,
ai como queria ilusão...

Como seria bom se tudo
terminasse em amor,
ou ao menos não terminasse
em tristeza...

Ai como queria, amor todo dia,
amar de verdade, ou nunca
mais se enganar, não dá a quem não
merece, meu pobre coração,
meu pobre coração...
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UM ESCOPO DUAS SINAS Por Danka Maia

 
Eu fui romântica, mas à minha maneira. Nunca escrevi um bilhete de amor ou planejei uma surpresa especial, mas exalava romantismo. No me canto, no lugar das cartas, jaziam os poemas,os sentimentos que não lidar mas que corriam tanto meu ser.Eu procurei meu príncipe, e muito, até  descobrir que ele não viria,e não era porque não me amava e sim porque não existia.

No fundo não é o que toda mulher faz? Se ilude...

Então fiz de conta que o encontrei. Não era exatamente como eu imaginava em meus devaneios, mas era, definitivamente, um príncipe.Pelo menos contei carneirinhos até me convencer disto.

E ele correspondeu ao meu encanto ou fingiu bem,acho.  Sobrevieram dias de encantamento mútuo – eu não conseguia tirar os olhos dele, ele não poderia passar muitos instantes sem ouvir a minha voz dela.  Um sorriso, um toque, um gesto, uma confidência, um olhar.  A sequência se repetia, revolvendo a cada instante, ficando cada vez mais forte e intensa, como uma grande sinfonia chegando ao seu instante principal.

Mas, sempre existe o mais...

De repente tudo se quebrou. Um cálice de cristal estilhaçando no chão, uma agulha de vitrola antiga arranhando por completo o disco, despedaçando a música e o seu coração.

Eu busquei o olhar dele e pela primeira vez os vi desviar de mim, surpreendeu-me com a indiferença. Olhei para o coração dele e viu o que nunca deveria ter visto,o vazio.

 Irremediável indiferença. Inconciliável abismo.

Então,eu que era menina. Era princesa.
Passei a ser mais uma que dorme na sarjeta,ganha trocados para o pão, sou levadas para albergues, e bebo álcool para me esquentar quando não tenho para um litro de cachaça.
O vi depois disto, mas minha figura não o deixou reconhecer-me.Criei coragem e pedi um moeda.

_O senhor pode  me dar um trocado?

_Para que ?- ele questionou.-Para comer ou beber?

_Para beber.- respondi.

Então ele me deu e quando deia as costas ,ele completou:

_Sei bem o que é isso.

_O que?- repliquei.

_Beber para esquecer uma saudade onde o pão não tapa o vazio do coração.

Eu fui.

Ele sentou-se à beira da estrada e chorou.

Jamais saberei se foi por mim que  bebia,mas soube que ele sofria do mesmo que eu.E por isto, me senti feliz.







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Borboleta

Josephine Wall

Deixei a minha casa – segura – e parti em busca de mim mesma. Perdida, procurava um espelho onde me visse como sou. Um local ermo. Onde não ouvisse as vozes que me confundem. Uma árvore, de onde me lançar, e experimentar as minhas asas, há tanto escondidas.
E, no meio da viagem, encontrei-te a ti. E quis ficar, porque vi. Em ti poderei despir-me ao chegar, adormecer nua, nunca terei frio.
Em ti posso voar.
Borboleta e mulher.

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Chorando socorro

G
r
i
t
o
s

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prantos      
s

Mundo
pede
socorro
A
g
o
n
i
z
a
n
t
e
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Sereia II

Ah! Esses belos missais
Qual canto gregoriano,
Tão profanos especiais
Que amo! Amo e amo!

N’água mão nas pedras
Sua bela calda na areia
Andam minhas pernas
Seduzidas pela sereia...

O encanto deste canto
Que a tanto incendeia
Tanto vil quanto santo
Nada é páreo para teia.

Que ali é aprisionado
Presos pelos ouvidos
O cônjuge indignado
Tapa os tais sentidos!

E assim livra o esposo
O amigo, o namorado,
Deste canto majestoso
E ao homem encantado...

E quem não tem por ele
Alguém que se importe
Fica então à flor da pele
E caminha para a morte!

Pois não há como negar
O belo canto dos missais
Que os guia para o mar
Todos aqueles mortais.

Seduzidos pelos cantos
Espalhados pela areia,
Ao hades tantos santos
Levados por uma sereia.

Osny Alves
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NOVO ESCRITOR PARCEIRO: ANT LIMA




ESCRITOR ANT LIMA



BIOGRAFIA:

Antonio Lima Nasceu no interior de São Paulo no dia 4 de Maio de 1993. Atualmente mora em Poços de Caldas, Sul de Minas Gerais onde se dedica aos seus livros ( 17 badaladas para o medo e O baú de maldições). É colunista de Entretenimento e Cultura no Portal BGC - Blog da comunicação e apaixonado pelo mistério, suspense e terror ganhando um título de "O Sr. Dos Mistérios" de seus leitores. Jornalista em treinamento e apaixonado por literatura.

Lançando mais novo sucesso "PECADITOS",onde você poderá acompanhar sempre aqui pelo http://www.dankamachine.blogspot.com.br/ e no blog lindíssimo do Autor http://www.livropecaditos.blogspot.com.br/.

Confira no link abaixo e também nas páginas suspensas!

 Não perca as Postagens de Ant Lima,que na minha opinião apesar de suspeita é um dos talentos da nova safra literária do nosso Brasil!









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FESTA DO DIVÓRCIO Por Danka Maia


"E foram felizes para sempre." Alana ficara com a frase logo após a primeira audiência com o juiz sobre o divórcio com Danilo.Por mais que tivessem um  bela história construída,singularidades e muitos amigos em comum que torciam por eles,já não dava mais para continuar aquela vida a dois.O mundo havia tinha ficado pequeno demais para comportá-los.Mas a amizade, essa era irretocável, por isso foi tudo tão tranquilo, tão bem discutido tão civilizado e principalmente com respeito, predicados difíceis de se ver ou ter nessa circunstância.A coisa fora tão bem resolvida que os mesmos amigos decidiram dar uma festa para celebrar o fim do casamento e o recomeço para ambos.
Tudo feito com boas gargalhadas, decoração, bolo, música ao vivo e bebidas das mais variadas possíveis, até o padre que fizera a cerimônia do casamento veio para abençoar agora a desunião do casal e uma nova benção para o novo início.
Danilo e Alana chegaram juntos, pairava sobre eles embora nada dissessem um ar de  não dever cumprido,no entanto,ambos não se permitiam que o outro notasse tal sentimento.
_ E vocês já decidiram com quem ficará o Subúrbio e a Favela?- um casal simpático de  cachorrinhos da raça pincher, filhos daqueles dez anos.Perguntou Alice uma das muitas amigas íntimas do casal que estava na festa do divórcio assim como na do casório.
_Não decidimos ainda. - Alana  fitou o então ex-marido espantada, afinal nem mesmo eles tinham pensado em tal conjuntura.Subúrbio e Favela jamais conseguiriam viver separados um do outro ou sem ela ou Danilo.
_Vamos lá que o Padre quer falar contigo cara! - Surgiu Tenório já devidamente aditivado puxando Danilo pela gola da camisa indo ver o sacerdote.
Alana ficou ali e numa roda de fofocas femininas o assunto disparou:
_Então, já pensou o que vai fazer da sua vida de solteira?- averiguou Melissa, outra amiga.
_Sabe que ainda não. - rebateu Alana.
_È normal, a gente fica  meio perdida mesmo no começo.Me lembro que quando o Cadu e eu nos separamos.Nossa! Fiquei mais perdida que cega em tiroteio. - admitiu.
_Por que foi mesmo que se separaram Melissa?- indagou a Sol com dando mais um gole na taça de vinho.
_Os "por quês" ,não é meu bem?- Melissa concertou e prosseguiu. - _Não suportava mais aquela toalha molhada em cima da cama, aquela mania infernal de só usar sandálias brancas dentro de casa... Insuportável!
Alana riu por fora ao ouvi-la, por dentro se questionou:_Como? Acabar um casamento por causa de toalhas e sandálias?- Achou um cúmulo e foi  para outro lado onde jazia Peterson olhando o céu da sacada.
_Alana,ainda não a tinha visto para te dar um beijo!- a saudando calorosamente.
_Pois é, estava com as meninas. - sorriu.
_Pronta para voltar a ser solteira oficialmente?- o amigo lançou no ar virando o corpo para ela.
_Ai...Não sei.
_Deveria. Sabe Alana, se houve um casal no mundo que achei que jamais passaria pelo fantasma da separação era você e o Dan.-admitiu o moço um tanto quanto chateado.
_Por quê?- Ela quis saber.
_Porque sempre fizeram tudo não da maneira certa, mas da maneira que os dois desejavam. Jurava que tinham a fórmula de se viver bem como casal.- Desabafou deixando Alan também perturbada.
Do outro lado da festa Danilo ouvira coisas esdrúxulas também. Um que terminara porque odiava o bolo de chocolate que a esposa fazia, outro que não suportava a camisola bege da mulher. Como Alana, estava horrorizado.
Por fim se deparam com o bolo do divórcio. Um fitou o outro e abaixaram a  diante da noivinha com a cabeça do noivo nas mãos ensanguentada.Um mar de emoções passaram entre eles.Desde o dia em que se conheceram até a tarde daquela decisão.
_Por que estamos mesmo fazendo isso Alana?- Danilo retrucou.
_Ia fazer a mesma pergunta. - objetou.
_Senti que estávamos desgastados. Achei que não podia mais te fazer sorrir.-Confessou Danilo.
_Eu cri que não havia mais sintonia entre nós, parecia que almejávamos coisas completamente diferentes.
_Jamais reclamei dos seus bolos, mesmos os solados. - o rapaz confessou.
_Nem eu da toalha molhada e da roupa espalhada por toda casa, essa mania linda e irritante que você tem. - admitiu a jovem.
_Eu adoro a sua camisola bege, odeio a de zebra, mas nunca falei.
E foi então que perceberam que a verdadeira essência de estar junto de quem se ama, às vezes não é necessariamente a sintonia ou capacidade de fazer o outro feliz o tempo inteiro. E sim, de omitir as coisas que odiamos por amar, pelo simples bem querer. Que viver para sempre é lindo, porém para chegar até lá o hoje,o agora precisa ser construído com renúncia e dedicação do aqui, do já.Que brigas, discussões são fundamentais para mostrar como estavam evoluindo enquanto pessoas e que o importante era como se resolviam após as farpas trocadas, e viram que tudo era bom.
No final da festa, reuniram todos e comunicaram que o divórcio estava revogado para o espanto de todos. Somente o padre sorriu emocionado. Na saída alguém os questionou:
_Por que continuar um casamento fracassado?
Ambos sorriram. Mas Alana pediu a palavra com o olhar e com o mesmo Danilo aprovou:
_É verdade, temos um casamento em fracasso. No entanto, as pessoas não são perdedores quando fracassam e sim quando desistem. E nós..- Se entreolharam com esperanças.-Não queremos desistir.
E antes de sair pelo batente da porta se beijaram.


BEIJOCAS GALERA!


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