Quem sou eu?

Danka Maia é Escritora, Professora, mora no Rio de Janeiro e tem mais de vinte e cinco obras. Adora ler, e entende a escrita como a forma que o Destino lhe deu para se expressar. Ama sua família, amigos e animais. “Quando quero fugir escrevo, quando quero ser encontrada oro”.

NOVO COLABORADOR: SIDNEI PIEDADE


Mais um colaborador para o Beco: Sidnei Piedade.


Sidnei Piedade, nasceu em Assis / SP no dia 25/Fev/1954 onde reside atualmente. Cursou o Ensino Médio. Casado com Selma Luíza Dias Piedade. Pai de 02 filhas, avô de 03 netos. 3º Sgt. PM aposentado. Escreve poesias. "Continuo estudando na escola da vida e não vou desistir enquanto o Senhor assim o permitir."



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Nos Idos da Vida

Percorri por lugares nunca idos
Por atalhos e caminhos perdidos
Aventurei-me por vales proibidos
E até mesmo acessos concedidos
Atravessei por lares dissolvidos
Presenciei familiares ressentidos
Por problemas não resolvidos
Pude ouvir os mais entendidos
Conversei com seres condoídos
Ensinei até os desentendidos
Aliviei os corações doloridos
Ouvi os olhares atendidos
E de todos os gritos mais doídos
As súplicas e os desejos pedidos
Nos desenhos mais coloridos
Planejamentos esquecidos
Vi também cristãos imbuídos
Os brinquedos mais divertidos
Pude ver mendigos consumidos
E até ateus desmentidos
E ao aceitarem instruídos
Muitos namoros consentidos
Outros tantos desiludidos
Um olhar arrependido
E o amor quase diluído
Num mar de desamor despercebido
Um réu justamente absolvido
Um profissional impedido
E um Deus que é o mais lido.
E depois de tudo encontrei você!






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NOVO COLABORADOR: Luiz Benedito Ponzeto



Mais Um Grande Colaborador Para O Beco das Ideias: Escritor Luiz Benedito Ponzeto.








Frequentou o curso de "Criação literária" no Museu Lasar Segall, coordenado pelo Mestre Gilson Rampazo, E iniciou o curso de "Poema" com a Professora Aurea Rampazo, quando foi premiado no concurso: Premeio PMSP concurso “Ler... Uma Paixão” com a crônica “Ler... Uma Perdida Paixão” em 1996.

Publicação da crônica “Caríssima Bisnaguinha” no livro “Estas Histórias”, uma realização do Museu Lasar Seagall/IPHAN, 2004.

Formação superior em matemática, exerceu os cargos de professor, coordenador pedagógico e diretor de escola em diversas unidades de ensino - públicas e particulares - em localidades variadas na cidade e no estado de São Paulo.

Natural de Parapuã, interior do estado SP, morou em Marília, SP, dos quatro aos quatorze anos quando foi para a cidade de São Paulo, também morou em São Sebastião, litoral norte e agora, aposentado, mora em Águas de Lindóia; foi professor, coordenador pedagógico, diretor de escolas públicas e privadas de vária regiões da cidade e do estado de SP, por 35 anos quando parou de trabalhar com escolas.

Seu livro publicado no Clube de Autores:


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Corsário serias

Arte: Magritte - The Lovers


Não é teu
O beijo que me roubaste
Julgas-te requintado
Corsário
Mas és apenas um vulgar pirata,
Como tantos outros,
Outros que pensam roubar
Corações; por aí,
Mas que apenas frémito levam,
Nada mais descobrem, sequer,
Que existe.

Ainda se te propusesses saquear
O tesouro que tinha guardado,
Esse que tinha para ti…
To daria, se mo pedisses…

Isa Lisboa

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RAINHA DA BELEZA por Carlos Donizeti




Quando fui descendo a ladeira envolvido por uma grande quantidade de flora e fauna, junto também estava o alivio da alma diante de tanta beleza. Não era mais eu em carne e ossos era somente o espírito dando graças à majestade Criadora de tanta beleza, estava encantado pela sua extensão e em todo seu perímetro havia pequenas fontes de luzes verdes chamadas matas ciliares. Eu era o rei e meus súditos eram os pássaros que cantavam, as borboletas responsáveis pela polarização e os grilos cantões da madrugada. Havia também uma grande quantidade de vidas orgânicas trabalhando em grandes parcerias. Eu sentia-me agraciado ao andar por aquele tapete de gramas esverdeado colocado ali só para eu passar. Minha aparência ali não causava modificações alarmantes só sintonizava a paz com a tranqüilidade de viver.
Reconhecia estar junto com minha essência à mãe terra na qual eu fui tirado e o que compunha a maior parte de meu corpo a água. Sentia-me muito bem, estava em família.
Ai eu coloque-me só de bermuda e com muito respeito fui adentrando em suas águas limpas, no inicio senti as diferenças de temperatura depois foram sintonizando a sua temperatura e flutuando em suas águas eu era carregado pelas suas forças nos tornando num só ser, terra e água.
Extasiado eu profetizava em relances de arrebatamento pelos privilégios que os momentos da vida me proporcionava.
Estava feliz porque os contatos com a natureza trazem humildade e elevação do espírito.
Renovava minhas forças e curava meu espírito aprendendo com a mãe natureza.
Não me contive diante de sua grande extensão e grandeza e fui seguindo suas corredeiras e um lugar bem distante você brotava com pequenos e humildes olhos d águas. Todos borbulhando incessantemente pequenos botões d água.
Como uma criancinha indefesa você nascia ligada ao cordão umbilical da minha mãe terra.
Ai eu descobri, somos irmãos de sangue e vida e morte.

Carlos Donizeti
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Nova Colaboradora:ISA LISBOA!





ESCRITORA ISA LISBOA


BIOGRAFIA


Nasci no terminar da década de 70 numa aldeia de Abrantes, Portugal. Atualmente vivo no concelho de Sintra, a romântica vizinha da cidade da luz, Lisboa.
Sobre mim? Sempre gostei de números. Não por serem certos, como se poderá pensar à primeira vista. Antes pelo que podia fazer com eles. Há um jogo fascinante que se pode fazer com os números. A Matemática é apenas a base. Depois pode fazer-se música com números. Fiz carreira dos números, numa ciência pouco conhecida em Portugal, o actuariado, que ainda abraço.
Mas para além dos números, sempre gostei também das letras. Não gostava de gramática, o que reconheço parece um paradoxo, comparado com a paixão pelos números. Gostava da parte subjectiva das letras, de ler e interpretar textos, de filosofia. De escrever. Sempre escrevi.
Sempre escrevi em cadernos, que guardo e revejo sempre que preciso regressar a outros eus.
Há dois anos decidi começar a partilhar a minha escrita na Web, e ainda bem que o fiz. Escrevo cada vez mais agora, e cada vez mais me reencontro e me reinvento nas palavras.

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CONFISSÕES DE UM BANHEIRO PÚBLICO! Por Luiz Tamburro


         PARTE I



   Bom dia! Deixe que me apresente: sou um banheiro público, porque está espantado ?  Você  não sabia que banheiros podem  se comunicar ? bem, decerto que vc não pode nos ouvir, mas nós banheiros, nos comunicamos com você visual e fisicamente ( quando estamos limpos, sujos, mal cheirosos ... ).
                    Sabe, vejo muita coisa nesta minha vida e cada uma terrível, é certo que já vi também coisas interessantes e outras até  mesmo emocionantes.
                    Por isso ando um tanto depressivo... Posso dizer até que... "às raias da loucura... “  nós banheiros somos muito solitários e, não tendo com quem conversar, desenvolvemos a capacidade de nos comunicar telepaticamente... Desta forma conseguimos trocar informações e impressões entre nós, numa tentativa de aliviar nossas tensões diárias e evitar até um stress, o que causaria um entupimento de nossas  “ veias “, há, sim, de nossos canos ( como vocês conhecem ), o que certamente traria sérios transtornos aos humanos  ( humanos ? ).
                     Eu sou um banheiro público subterrâneo dos mais antigos da cidade, fico numa praça e creio que eu tenha uns 100 anos... Sério.... Já estive uns anos fechado, virei casa de mendigos, já aconteceram inclusive alguns crimes e pequenos delitos no meu interior ! Mas já passei por muitas reformas, já fui todo  “ quebrado “  várias vezes e me “ refizeram “ outras tantas ...            Também já perdi as contas de quantas vezes fui e sou depredado pelas madrugadas...  No carnaval então... Nem – te - falo !!!
                      Acho que estou ficando velho, ando depressivo, às vezes saudoso... Se não fossem as experiências de meus amigos talvez eu já tivesse estourado minhas “ veias “ entupidas e estaria hoje em estado terminal, se bem que estou bem próximo disto...
                      Mas, embora eu troque experiências com meus companheiros, me senti na necessidade de conversar com um humano           (  humano ? )... Desculpe a interrogação, mas acontece que os humanos são os grandes culpados da minha depressão e, tenho certeza, da depressão de meus companheiros, porque, sabe... Nós também temos sentimentos.
                       Vou lhe contar tudinho, pode ser que você se consiga nos ajudar ou ao menos tentar melhorar um pouquinho nossas condições de trabalho, já que nem de um sindicato dispomos.... É o seguinte:
  Há uns cem anos, quando fui inaugurado fizeram uma grande festa, pois passei a ser o marco da civilização para a nossa cidade, poxa, vieram as maiores autoridades da cidade, os nobres, os homens vestiam ternos e chapéus, as senhoras com seus longos e rodados vestidos e chapéus europeus... Uma belezura... Lembro bem do governador discursando:

 _ prezadas autoridades, senhores e senhoras de nossa amada e auspiciosa cidade! Estamos reunidos aqui para a grande inauguração daquele que será o marco e que, aos moldes das grandes cidades europeias, nos elevará ao posto de cidade civilizada,... O primeiro banheiro público do rio de janeiro.... blábláblá... Dotado das mais modernas instalações do momento....
Teve comes e bebes, sarau e o escambau... Muita badalação para a época... Mas depois... Não me lembro de nenhum  “ nobre “ ou autoridade me utilizando, pelo contrário, até me evitavam, passavam o mais longe possível...

As pessoas simples das ruas, descamisados e mendigos eram os únicos  “ usuários “ das minhas dependências, talvez este tenha sido o motivo pelo qual  os mais abastados não me utilizassem... Nunca entendi isso, porque, até que eu saiba, pobres e ricos fazem as mesmas coisas no banheiro... Ou será que existe alguma diferença ?
Hoje, particularmente, estou triste. Nesta madrugada um grupo de homens bêbados entrou aqui falando de uma forma tão estranha que eu até pensei que fossem mulheres... Falavam cada coisa ! Gesticulavam muito, parecia que seus pulsos eram de borracha, de tanto que o balançavam para lá e para cá... Depois, quando reparei melhor, fiquei totalmente confuso, pois, eles usavam roupas de mulher ( inclusive as íntimas ), alguns ostentavam seios, mas, ôôô ... Bem, como vou dizer... Aquilo que faz a diferença entre sexos... Sabe ? Era de homem !!! Que confusão !!! Prá dizer a verdade, “ pirei na carrapeta ! “ olha, gente, nem dormi de tão confuso... e o pior as coisas que faziam não eram coisas que homens devam fazer com homens...
Procurei ajuda com meu companheiro do banheiro feminino e ele me disse que aqueles homens ( homens ? ) eram chamados de homossexuais ou, mais popularmente de gays... Meu deuuuussss !!!!  É o fim do mundo !
Ele me contou que são homens ( homens ? ) que além de se travestirem de mulher, agem como mulher, e até mais exageradamente, e se acham mulher ! Disse-me que muitos se mutilam, colocam um tal de silicone, ( será que é o mesmo que usam aqui na minha limpeza ? ) para imitar seios, “ encher “ nádegas e até operam e retiram o órgão masculino !!! Nunca poderia imaginar tal coisa... Sim, não posso negar que nestes quase cem anos de existência não tenha entrado aqui um ou outro homem ( homem ? ) mais delicado e que um ou outro não tenha se portado um tanto inconveniente, mas... Agora a coisa ficou muuuuuuuuuito estranha.... É uma pena... Sempre achei o homem forte, viril e... Macho... Meu companheiro ainda me disse outra coisa que acabou de arrepiar minhas canalizações... Que também existiam mulheres que se vestiam e portavam como homens... será que tenho que rever estes meus conceitos ?
O pior é que ainda recebi uma notícia que para alguns poderia ser de pura felicidade, mas, confesso que fiquei triste e apreensivo... Meu companheiro, o banheiro feminino, disse-me que ouviu eles falarem que estava “ tramitando “  na câmara de vereadores uma lei que nos daria um “ irmãozinho ... “ , não entendeu ? Estavam para criar um banheiro para gays ! onde será que vamos parar ? Como serão as placas ... Damas, cavalheiros e “ tanto faz “ ?
bem, se é para me alegrar, pelo menos sei que a família vai crescer... aliás, sei que minha “ estirpe “ está fadada a quase eternidade, pois enquanto houverem homens, haverão banheiros !              ufa ! ainda bem, minha descendência está garantida !
mas meu companheiro também se mostrou saudoso do tempo em que mulheres, embora simples na sua maioria, o utilizavam cheias de “ coisinhas “ com sua higiene... ele contou que se divertia muito com as fofocas em suas dependências e riu muito quando uma delas, depois de fofocar e contar para outra que havia traído o marido disse:
_ há, se banheiro falasse !!!

O engraçado é que ele “ pensou” : _ eu não falo.. Mais ouço tudo !!! Pensando bem, sabe que aquela mulher disse algo                                             interessante ?  já pensou se nós falássemos ? Talvez agora eu e meu companheiro não estivéssemos passando por esta depressão, pois, toda vez que alguém fizesse algo errado aqui dentro eu gritaria: _ ô cara, não joga o papel no chão,  não !...  Ou  então: _  seu porco, puxe a descarga ! ...   Melhor ainda: _ seu porcalhão, tá pensando que está em casa ???   Bem, no mínimo ia me divertir um bocado e ia me sentir muitíssimo aliviado !
Então eu, que precisava de conselho, acabei por chorar junto com meu amigo... chorei muito, até que alguém entrou e... Fechou as torneiras...
Amanheceu o dia e eu me sentia cheio de “ olheiras “... Estava todo molhado, sujo e mau cheiroso... as pessoas que entravam pulavam as poças e xingavam cada vez que mexia numa torneira quebrada ou usava um vaso “ lotado “... hug ! Nem eu aguento !
Sabe ? Uma vez eu me aborreci... Fiquei enraivecido com tanta sujeira que  jurei que encararia o primeiro que entrasse, mas com educação, pois ao contrário dos homens ( homens ? ) eu sou muito educado e falaria para ele:

­_” caro amigo... eu sou um banheiro... há, sim, sei que você me conhece... sabe... eu já tenho péssima fama: sujo, fedorento etc. e o pior é que eu não me sujo sozinho ou cheiro mal à toa... eu sou usado para que você tenha sua higiene impecável, mas, à julgar pelo estado que você me deixa  me vejo como o seu espelho ! isso me dói muito, eu não mereço ! então, caro amigo, se você realmente se preocupa em tratar bem da sua higiene, trate da minha... aí sim, eu me orgulharei de ser o seu espelho... “

Entrou o primeiro e quando ele se colocou de frente para minha parede e com uma mão se escorou nela e com a outra... bem... estava  se aliviando, eu olhei bem para os olhos dele e... não saiu nada... banheiro não fala... fiquei um tanto decepcionado comigo mesmo e irado quando ele  saiu  “ balançando “ e molhando tudo com as últimas gotas...
com meus  “ olhos marejados “  passei a olhar para meus membros, vasos, pias, mictórios... quanta  decadência... tampos quebrados e sujos, vasos entupidos de... você sabe o quê... torneiras sem carrapetas que choravam sem parar... nichos sem portas...                    “ jornal higiênico “  espalhado por todo canto... e minha depressão se acentuando...
quando pensei que estava na pior, um outro amigo, o banheiro da rodoviária me chamou:

­_ oi, publinho... tô te sentindo muito triste... posso te ajudar ?
respondi: _ só se a sua situação for melhor, expressinho, porque a minha... tem acontecido algo aí que me dê alegria e levante o meu moral ?


_  eu sinto muito por você, mas eu sou o banheiro mais feliz do mundo !

_  eu sei, vc é um banheiro terceirizado ... disse eu.

_  é... ( disse ele com entusiasmo ) coisa de 1º mundo ! aqui tem uma empresa que é paga para cuidar de mim o tempo todo, as pessoas que entram aqui tem que pagar, um xixi custa hum real ! imagine para tomar banho ou o  “ nº 2  ! “. Não falta papel, não tem torneira quebrada ou vasos sujos... toda hora tem gente esfregando o chão ou limpando os sanitários...

_ se você acha que está me ajudando, esquece... só me deixou mais deprimido ainda e com inveja de você... você é um banheiro de sorte, já nasceu com o vaso prá lua ! ( comentei louco de inveja ).

tá vendo só ? uns com tantos, outros com pouco e eu, um banheiro centenário, sem nada...
resolvi então entrar em contato com outros banheiros para saber quantos estão como eu... me esforcei telepaticamente e consegui contato com o banheiro de cinema !

_ fala aí, companheiro glamouroso ! tudo bem ?                          ( perguntei )

_ bem nada ! ( respondeu ele ) estou passado, nunca pensei que acabaria meus dias com tanta decadência !

perguntei: _ mas o que houve glamouroso ?

_ acho que ser banheiro de cinema é pior que ser banheiro público como você...  é a pior coisa do mundo ! você nem imagina... passo o que você passa aí e ainda pior, pois às vezes as coisas acontecem durante o dia... e quando é filme pornográfico ! fico apavorado... medo de engravidar... pegar aids... ( disse ele exagerando )

_  banheiro não engravida amigo e nem pega aids... isso é coisa para humanos ( humanos ? )... disse-lhe divertidamente.

- sei, mas se engravidasse, nem sei quantos filhos já teria... e se pegasse aids eu não teria a mínima chance de sobrevivência !

Deixei meu amigo com os problemas dele com a nítida sensação de que eu realmente podia ter esperança... Eu não era um banheiro de cinema. Mas continuei a minha busca...

Continua...




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Novo Colaborador: ESCRITOR LUIZ TAMBURRO




ESCRITOR LUIZ TAMBURRO




BIOGRAFIA

·        CODINOME: LL SEBASTIANN
·        RIO DE JANEIRO
·        10/03/1960
·        CASADO COM ELIANE TAMBURRO
·        DOIS FILHO, ANDREWS E AMOM TAMBURRO
·        BISPO EVANGÉLICO
·        DESENHISTA
·        RESIDENTE NO MUNICÍPIO DE SAQUAREMA
·        COMEÇOU ESCREVENDO POEMAS E POESIAS NA ADOLESCÊNCIA
·        AOS 25 ANOS PARTICIPOU DO CONCURSO CRUZ E SOUZA COM 14.000 INSCRITOS FICANDO ENTRE OS 15 PRIMEIROS
·        ATUALMENTE ESCREVE E-BOOKS EVANGELICOS, ESTUDOS TEOLÓGICOS ALÉM DE TEXTOS DE HUMOR E TEXTOS DE CRÍTICA DO DIA-A-DIA
·        COLABORADOR  E COLUNISTA DOS SITES: AGBOOK, AUTORES BRASILEIROS, MESA NO DESERTO, GOSPEL PRIME, AMIGO DE CRISTO, ETC
·        ESCREVE O BLOG: WWW.GATOPORLEBREOULOBOPORPASTOR.BLOGSPOT.COM

·        BUSCA SEU LUGAR NA LITERATURA E EDITAR OS SEUS LIVROS É O SEU SONHO...




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Novo Colaborador: ESCRITOR JULIO MARTINEZ ARIAS



ESCRITOR JULIO MARTINEZ ARIAS



  Nací en la ciudad de Mariscala,lavalleja,Uuruguay,el día 12 de febrero de 1963.Cursé parte de la primaria en mi ciudad natal,completándola luego en la lapital del país,Montevideo.Hice la Secundaria,por un método de exámenes libres.Fuí periodista radial,y escrito inicándome como locutor.Escribí para varios periódicos,entre ellos El País de la capital.Fuí docente el literatura y soy actualmente licenciado el parapsicología que es a lo que me dedico actualmente.Soy lector acérrimo,pero ello no influye en lo que escribo.Hecreado un estilo literario,al considerar que lo único válido el literatura es la originalidad.He apostado ha ella en cada uno de mis poemas.Mis libros de escasa difusión al ser la mayoría de auto edición:El valle de los lirios negros,Las azucenas del despeñadero,Sinfonía otoñal,Alma de perume,De cara al mundo,Profecía y Hacia los atardeceres delirantes,entre otros.
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Palavras e silêncios




Quicar energia
Desperta sentir
Descostura a compostura
Feixe de luz...
Rodopia
Sinto tocar
Minh'alma vibra
Despida
Quase desencaixada
Imagino
Congelo!
Claudiane
23/08/2013

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Nova Colaboradora: CLAUDIANE FERREIRA DE SOUZA



ESCRITORA CLAUDIANE  FERREIRA DE SOUZA



BIOGRAFIA

Meu nome é Claudiane, filha de Antonio Amaro e Honorina. Nasci no estado do RJ , no dia 15/08/64.
Sou professora do ensino fundamental I, atualmente  trabalho com atividades complementares ( artes e contação de histórias).
Desde cedo sempre gostei muito de ler contos, histórias em quadrinhos e dramatizar... Aos 9 anos escrevi um conto que se perdeu por aí...
Já a  leitura de poesia chegou em minha vida, muito, muito mas tarde,   através de um concurso do Itaú onde inscrevi meus alunos.
Alguns meses atrás me deparei ,na Web com um projeto que estava iniciando o  "Tubo de Ensaio- Laboratório de Experiências", entrei em contato fui aceita e a partir daí foi que  realmente comecei a criar.
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Nova colaboradora: Dulce Morais


22 de agosto de 2013

Nova colaboradora: Dulce Morais





Biografia


Sou originária da cidade de Tomar, Portugal. Se nasci em país lusófono, deixei-o ainda criança para seguir o destino, com rumo a várias culturas, acabando por me fixar durante a adolescência à beira do Lago Léman, em Genebra. Foi lá que vivi durante vinte e cinco anos, estudei, fundei uma família e comecei a rabiscar versos e prosas em cadernos ou folhas soltas, escondidos em seguida em gavetas bem fechadas.
As mudanças de país e de horizonte foram-me saudáveis e criaram uma constante curiosidade pela Humanidade, pelas ciências, pela psicologia, mas sobretudo, pelas letras. Desde que aprendi a decifrar o maravilhoso código da escrita, penso não ter vivido um dia sem carregar um livro e viajar em devaneios através da imaginação dos autores. Se iniciei com Mark Twain e prossegui com Robert Louis Stevenson e semelhantes, foi na adolescência que descobri as irmãs Brontë, Jane Austen, mas também Hermann Hesse, Gabriel Garcia Márquez e tantos outros.
Absorvi de tal forma da cultura e o idioma dos países onde vivi, que quase não pratiquei a língua portuguesa até aos 36 anos. Tendo decidido regressar a Portugal em 2010, aprendi a língua das minhas origens durante um ano inteiro antes de me instalar novamente na cidade da minha infância. Desde então, vivo uma paixão pela língua de Camões e, graças aos conselhos de amigos, descubro a literatura portuguesa e brasileira com entusiasmo.
Quanto à escrita, se nunca desisti de deixar fluir as palavras em francês, é agora em português que me expresso com mais frequência escrevendo, e, em particular, na poesia, mas também na prosa poética, contos e reflexões.
Encontrarão publicações da minha autoria aqui:

A PAZ NO OLHAR

O nosso olhar, a maneira como o pousamos sobre os outros, pode ser a fonte da maior alegria do dia, ou do pior momento que deixará uma lembrança que não poderá mais ser esquecida por quem o recebeu.

Momentos mágicos em que uma transeunte desconhecida olha com ternura para um homem perdido no seu livro, em que uma mãe pega seu filho ao colo transmitindo todo o amor incondicional no seu olhar.

Mas também há momentos em que o olhar desdenhoso dum passageiro de metro para o seu vizinho, cuja conversa parece desagradar, olhar que condena o casal apaixonado demais e que não consegue separar-se, cria uma frieza tal que é impossível esquecer o peso do juízo de valor assim transmitido.

Viveu um homem, já há muito tempo, cujo olhar transmitia sempre a paz e o carinho. Era um homem que tinha suas opiniões e sabia defendê-las, mas nunca o fazia sem que seu olhar mostrasse essa doçura e essa ausência de julgamento que o caracterizavam.

Acontece que foi um dia convocado para ser testemunha num processo por agressão duma senhora idosa. Ele tinha assistido à cena e podia certamente trazer alguma luz aos eventos, mas sobretudo determinar se o acusado sentado naquela sala de audiência era, ou não era, o culpado da agressão.

O processo tinha sido complicado. O acusado não reconhecia qualquer fato, enquanto a vítima afirmava ter a certeza absoluta de que se tratava do seu agressor.

A testemunha sentou-se no banco que lhe era reservado e aguardou que o interrogassem, tal como lhe tinham indicado. Como acontece frequentemente, o Tribunal estava atrasado e teve de esperar ali perto de meia hora.

Aproveitou esse tempo para observar as pessoas ali presentes, começando pela senhora de idade avançada, sentada no banco reservado ao queixoso nesse tipo de situação. A senhora parecia perdida perante a autoridade judicial, parecia não saber bem como se sentar ou se comportar em tal instante.

Quando cruzou o olhar meigo da testemunha que esperava, acalmou-se, sentou-se bem direita e pareceu recuperar cores na face, até ali bastante pálida. Pareceu recuperar uma constância, uma presença, que lhe tinha feito falta até esse instante.

O homem pronto para testemunhar continuou a sua visita visual da sala até encontrar o olhar do acusado, sendo do lado oposto. O olhar que recebeu foi hostil, cheio de desdém, carregado de ameaças. No entanto, o olhar da testemunha não mudou e continuou cheio de paz e de indulgência.

Após alguns instantes de observação mútua silenciosa, o acusado pareceu vacilar, seu olhar agressivo perdeu a intensidade aos poucos até se tornar vergonhoso e constrangido.

Quando o Tribunal decidiu continuar a audiência, o acusado pediu para falar antes da testemunha ser interrogada. O Juiz, admirado pela súbita mudança de atitude, deixou-o falar, cada vez mais espantado com o que ouvia da boca do homem que tinha tornado o processo tão complicado até àquele momento :

-            Antes de interrogarem a testemunha, quero simplesmente reconhecer todos os fatos alegado. Fui eu que agredi a senhora aqui presente e peço que o Tribunal aceite a minha confissão.

O Juiz, que também tinha aguardado que o Tribunal se preparasse para continuar o processo, tinha observado os olhares trocados entre a testemunha e os presentes. Olhou para o acusado e indicou-lhe que o iria ouvir dentro de alguns minutos.
Antes de se dedicar à confissão do acusado, voltou-se lentamente para a testemunha que continuava sentada e disse :

-            Gostava que estivesse presente aqui todos os dias ! Evitaria muito tempo perdido. Transmitindo, com um simples olhar, um sentimento mais profundo e sensato que tantos discursos que tenho dito aqui. Notei o seu olhar dirigido aos presentes nesta sala. O senhor parece não fazer nada, mas afinal faz mais do que muitos nós. O seu olhar, a sua calma, o que inspira, trazem mais justiça neste Tribunal que todos os julgamentos que aqui decorreram.

Depois desta audiência, o dono do olhar que transmitia a paz, continuou ainda muitos anos a olhar, simplesmente a olhar, quase sem falar.

Ele não tinha qualquer poder mágico ou místico. Simplesmente, sabia transmitir o sentimento de calma e serenidade que sentia no seu coração com um simples olhar !

Dulce Morais


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TALVEZ HAJA TEMPO...por Carlos Donizeti

Talvez haja tempo...

Talvez haja tempo, para mim consertar
Minha vida, família, meu casamento.
Talvez a vida me de tempo, para mim
Respirar, agraciar, recomeçar, mudar de vida.

Talvez haja tempo, para mim voltar para casa
Pagar as contas, terminar os estudos, acabar a casa.
Talvez haja tempo para reencontrar meu verdadeiro amor,
Criar os filhos, pintar a cara e por a fantasia.

Talvez haja tempo, visitar as praias de Salvador,
Caminhar no calçadão de Copacabana ou Recife
Tomar água de coco, olhando para o mar
Ver as crianças brincar, e ver o pôr-do-sol

Ver as lindas borboletas de flores em flores
Deitar numa rede a beira mar, visitar Jerusalém
Andar na via dolorosa, ou subir o Monte Sinai
Talvez haja tempo, talvez o tempo me de tempo.


Carlos Donizeti
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LADY DISTRAÍDA 

Marcelino Rodriguez 

As vezes fico pensando nas múltiplas possibilidades do destino e em nossas precariedades humanas. Por exemplo, quando nossos corações batem por alguém, o que está por trás 
desses tambores? Seriam apenas alarmes falsos de nossos instintos? Ou seria algo sublime, vindo dos céus? Fico na minha pensando nas curvas daquela Lady e imaginando quantas safadezas com vinho poderíamos conversar a sós, sendo um a asa do outro e nos morrendo de rir desse mundo bizarro e mentiroso. 
Eu vejo que poderia cuidar bem dela e ensinar-lhe segredos que dificilmente ela vai achar em outro cavaleiro. Poucos ainda estudam o sistema solar ou conhecem versos de Elizabeth Barret "Amo-te com a dor, das velhas penas 
com sorrisos, com lágrimas de prece, 
e a fé de minha infância, ingenua e forte. 

Amo-te até nas coisas mais pequenas, 
por toda vida, e assim DEUS o quiser 
Ainda mais te amarei depois da morte." 

Quanta beleza eu não dar-lhe-ia, se ela decidisse ser minha rainha. Aquilo que demoro anos seria feito em minutos. 
E ela tão reticente, tão distraída. 
Fere-me sua frieza. 
Ela pode até não querer-me como seu cavaleiro, é direito, mas deveria ao menos ouvir-me os argumentos. Tipo que penso nela com meu corpo. De corpo inteiro. Quem sabe ela também não ficaria apaixonada por si mesma , se eu lhe convencesse da beleza do seu sorriso? Antigamente as músicas faziam sentido e haviam menos analfabetos sentimentais pela terra, vagando em ódios e misérias emocionais como zumbis. E uma das cancões diziam: - “Toda vez que o amor disser vem comigo, pode ir fundo. Isso é que é viver. “ 
Estou batendo na porta da Lady Distraída. Será que ela abrirá o caminho do Graal? Será que ela, ao menos, sabe que sou um cavaleiro? Tenho minhas dúvidas. O amor nunca deveria ficar sem atenção. Existem criaturas mágicas que precisam nascer dessas pequenas ternuras que a Lady Distraída ainda negando. Lady, deixa eu te provar que você é mais preciosa criatura do mundo.
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