Quem sou eu?

Danka Maia é Escritora, Professora, mora no Rio de Janeiro e tem mais de vinte e cinco obras. Adora ler, e entende a escrita como a forma que o Destino lhe deu para se expressar. Ama sua família, amigos e animais. “Quando quero fugir escrevo, quando quero ser encontrada oro”.

Site Oficial Autora Danka Maia






Olá Amores! 
Trago novidades!!! Hoje pude enfim construir meu site Autora Danka Maia, que será destinado somente para meus trabalhos como escritora. O blog Danka Machine continuará normalmente.Mas o site é apenas um passo a mais nessa trajetória que sigo.Espero que gostem! Lá verão a minha  a minha história, meus outros livros  e em breve mais notícias!
Obrigada pela visita desde já! 
Beijocas!



Compartilhar:

CADA UM TEM A SORTE QUE MERECE (por Danka Maia)

 


Durvalina era uma pessoa daquelas que todo mundo conhece, tem por perto ou longe de si,mas já viu em algum momento da vida.A questão era que desde seu nascimento Durvalina recebeu como herança o título de "Azarada da família". Todos pensaram que seria um menino depois de nove mulheres na linhagem e receberia a alcunha de João Felipe de Costa Abrantes,porém, veio a garotinha franzina e a esperança de todos por água abaixo. A mãe desolada falou ao pai que colocasse um nome lá qualquer, no caminho para cartório,o homem fumou todos os cigarros que jaziam no bolso esquerdo de sua calça de linho.Na procura por mais um,não encontrando, adentrou na primeira birosca,apontou para a primeira cartela de cigarros irritado e quando levou a boca, a chupeta do diabo era tão ruim que tratou de ler o nome da marca,e adivinhem qual era? Durvalina.
Os anos foram passando pela vida da mulher, tendo que ver a irmã mais velha acertar na loteria depois que encontrou um trevo de quatro folhas. Indagada e instigada pelo povo dizia o mesmo de sempre:_ Cada um tem a sorte que merece! _ seguindo a vida como uma mera diarista.Criando os filhos, até que a vizinha ofereceu um coelho,no entanto na hora de passar o bichano pela cerca da casa, um infeliz incidente fez com que o rabinho do felpudo branquinho fosse ceifado e onde foi que ele caiu? No quintal da vizinha, que no dia seguinte recebeu a notícia de uma herança de um parente tão distante que nem a dona sabia que tinha.Outra vez questionaram Durvalina pela sua falta de sorte e outra vez ouviram:_Cada um tem a sorte que merece!
Passados anos de vendo trevos,rabos de coelhos, fechaduras, figas e tantas outras coisas que o povo diz dar sorte, foi numa madrugada que a senhora dessa história encontrou a sua. Devia ser lá pelas três da manhã, aquela hora que todo mundo que faz uso do remédio de pressão conhece. Temos que ir ao banheiro!_Pensou consigo e o chinelo de pano.Lá estava Durvalina esperando o tempo passar quando sem querer bateu os olhos numa figura quase transparente no fim do batente de sua porta azul céu. Na primeira vez que olhou, achou estranho.Lá nos seus adágios ponderou:
_Gente, isso existe?­_ Sim existia.A questão era que era rara e por isso a diarista não tinha se deparado anteriormente.Aliás, como muitas coisas na vida que julgamos não existir pelo simples fato de jamais ter visto. Ela era mediana,branquinha,olhos pretos grandes para seu porte e bem negros.
Durvalina danou a gargalhar logo que teve certeza do que era.Riu tanto da barriga doer. O que estava ali a sua frente tratava-se de uma barata albina. Cuidadosamente, apanhou um frasco vazio de vidro e encurralou a cucaracha no recipiente. Na manhã que iniciou-se não houve no bairro quem não quisesse ver a tal barata albina que apelidou carinhosamente de Sortuda.E juntos com a multidão vieram os comentários:
_Mas como? Eu que ganhei na loteria, viajei o mundo inteiro,nunca vi um inseto assim? -Quis compreender a irmã rica.
_Gente, e eu que herdei uma fazenda, um restaurante,um prédio, mandei dedetizar tudo e nunca vi disso? Como é que pode um negócio desse? ­- Soltou a vizinha indignada.
A Durvalina só restou responder:
_Bem,vocês receberam o dinheiro,as viagens,foi o que lhes foi dado oras.Mas me permita citar que de todas nós fui deverás a mais abençoada.

_E por quê? - retrucou a irmã com a mão na cintura revoltada.
_É, por quê?- rebateu a vizinha completando.- Porque nós continuamos ricas e você pobre.
A diarista concluiu:
_Verdade,mas a dona da gargalhada do banheiro sou eu e isso ninguém pode tirar de mim,nem mesmo as meninas tão ricas do bairro. É como sempre disse: CADA UM TEM A SORTE QUE MERECE e o que eu merecia é ser feliz.
Compartilhar:

Felicidade Crônica por Danka Maia

  



Ela era a mulher mais feliz da casa, da rua, da cidade, do país e sim, também do mundo. Amália perdera os pais num acidente de carro aos sete anos, os avós aos quinze e ao vinte dois o único amor com quem se casara e tivera os gêmeos: Guilhermo e Antunes. Ela era gorda, baixa, pele manchada e de cabelos muito crespos e desbotados. Tinha um busto imenso, pernas arqueadas, era professora, ganhava pouco, não dava quase para nada.
No trabalho, riam dela, pais, mestres e alunos. Parecia insulto, mas Amália ria de tudo sempre chupando uma bala.
A vida passou para ela como quem passa aos olhos de um presidiário, sol quadrado, feio, um descaso. Porém, o crime dela era ser feliz apesar de tantas perdas lastimáveis, irreparáveis e dores insuportáveis.
Ninguém a nunca a visitava, nem mesmo os filhos depois de crescidos e que diziam ama-la.
Amar Amália, que mal há?
Ela jamais chorava, falava que a água das tais lágrimas foi levada com os móveis da última enxurrada que acabou com sua casa, mas não com seu lar. Não se importava, dava os ombros, ria e dizia:
— Há forças em meus braços? Então borá lá!
E a vida foi passando.
E quanto mais a mesma vida lhe dava razões para ser infeliz por competência, Amália simplesmente sorria ignorando tudo e todos, andando só com a sua consciência.
Um dia depois da última tragédia, um dos filhos morrera com a mulher e os dois netos numa viagem, a vizinha decidiu ir visitá-la.
Estava visivelmente abatida, mas aquele sorriso, aquele teimoso riso estava lá.
— Como você consegue mulher? — perguntou a vizinha com a mão no queixo.
Amália sentou-se na cadeira de balanço começando a dissertar:
— Conta-se uma história que um dia uma senhora apaixonou-se por um homem, que na verdade era um encanto, ela a terra só vinha de dez em dez anos. Durante toda a vida da mulher, ela só o viu cinco vezes. Cinco vezes em cinquenta anos. Morreu e ao chegar às portas do céu, alguém a indagou: “— Foste feliz na Terra?”, ela abriu um riso lindo e profundo respondendo: "— Sim, eu fui feliz e  fui fiel”.
A vizinha parou  refletindo e depois de alguns minutos e um gole no café que acabara de fazer retrucou:
— Você é a tal mulher e o homem a felicidade?
Amália sorriu serena dizendo:
— Sim, de sorte ela sou eu. E sim a felicidade em minha vida pode ser este homem, mas no meu caso nem cinco vezes se quer a vi.
— Se morresse hoje, dirá que foi feliz e fiel a esta felicidade?
— Sim. — respondeu firme.
— Por que Amália? — a vizinha interrogou.  — Tudo que a vida te fez foi sofrer e a felicidade nunca te visitou!
— É verdade, eu sei. — confessou. — Mas esse é o segredo da felicidade, se você for fiel a ela, ainda que nunca a veja, mesmo que como um amante que te abandona e te ignora, a sua fidelidade de buscá-la, fará de ti uma pessoa alegre ou como eu, a mulher mais feliz do mundo.
— Por quê?
— Porque nunca cri que depois de tantas perdas ainda poderia ser infeliz.

Compartilhar:

Relatos De Uma Mente Cativa por Danka Maia






Descobri-me tarde. Percebia-me de longe como um timoneiro com sua luneta olhando terra á vista. Era como estar ali e não estar. Fazia questão de tantas coisas e de outras simplesmente deixava ir. Nessa descoberta, agora, acho que me equivoquei tanto. A partida de Hugo mudou meu olhar sobre a vida. No primeiro momento parecia que havia morrido com meu casamento, ou melhor, o fracasso dele. Afinal de contas, eu passei seis longos anos da minha vida projetando a cerimônia mais marcante, para ver tudo ruir em quatro penosos meses.


Eu convivi com esse cara piamente por oito anos. Dividi minha trajetória com ele, aliás, de tanto conviver acabei embolando a minha vida na dele, ao ponto de não saber onde eu começava e ele terminava. Caramba, eu amava esse ser! È, nossa, eu amava esse ser?


Não sei se na etapa em que me encontro, depois de pensar em degolar a sua cabeça, arrebentar seu carro, cuspir na cara da minha linda “melhor amiga” e destruir nosso ninho de amor desenhado  meticulosamente por  aquela arquiteta que só faltou me cobrar os olhos da cara ,eu ainda tenha fôlego para sentir qualquer coisa pelo Hugo. Foi tanta cacetada que é inevitável: Estou anestesiada! Sinto-me anestesiada. Mas me sinto não em paz, não seria a palavra correta, talvez mais segura. O encontrar-me depois de tanto tempo fez com que aflorasse em meu ser um pouco mais de firmeza diante da sinceridade da minha alma tão esquecida, abandonada por mim mesmo. Fico há recordar quanto tempo investi no meu corpo para me sentir bela, bem e estonteante para o namorado, noivo, marido e é impossível  não me culpar por ter abandonado tanto minha alma desse modo vil, torpe e até mesmo cruel, às vezes fazemos muito isso. Cultuamos tudo, menos a própria essência, o amor próprio. Sustentamos a ferro e fogo o amor ao outro, a relação e esquecemo-nos do principal que sem se amar o ser humano peca pela sua própria natureza. Confesso, se eu ouvisse ou lesse algo desse tipo meses atrás seria uma daquelas pessoas hipócritas que dizem colocar a família acima de tudo, mas na verdade estão afundadas pelo imenso vazio do esquecimento que enterraram suas almas. Ninguém pode fazer o outro feliz sem estar não na busca da felicidade, todavia vivendo-a intensamente não nas entrelinhas, mas nas entranhas. “Conjugamos o subjuntivo: ‘Quando eu crescer, casar, tiver filhos, netos serei feliz” Quando vamos parar de por a felicidade como um sentimento que só vive no futuro quando ela sempre esteve ao alcance das mãos. Uma vez na faculdade li um livro uma frase que me revoltou na época, no entanto, me marcou, talvez hoje eu saiba o porquê:  “ As pessoas mais felizes do mundo vão para casa no fim do dia com suas roupas fedendo.”

Sem extremismos, todavia há sua verdade como disse anteriormente na nobre citação. Agora eu busco acima de tudo esses fragmentos de mim que se perderam no caminho por onde passei. E junto a mim levo a pá, pois terei muitas pessoas inventadas por mim para justificar um riso falsificado para disfarçar a falta de luz  constante que meu eu se tornou nessa jornada.

Sobre Hugo digo: Passou. Demorou entender, alcançar, perceber, ou seja, qual for o verbo que melhor couber nessa frase, o importante, o crucial é que aceitei, tomei como verdade o fato de que não foi a traição que acabou com meu casamento ou com o nosso sentimento, simplesmente porque nunca existiram, pois eu não estava lá. Eu não existia. Somente essas personalidades que fui envolvendo dentro do peito para viver e correr atrás dessa felicidade futurística e tão utópica que o mundo faz a gente crer. Agora quanto a mim, hoje digo: Estou aqui. Amanhã... É como as reticências que usei, deixo o destino escrever, pois  preciso descer para caminhar até a padaria, há muita vida e vidas por lá, e certamente eu acharei um bocadinho de felicidade se me permitir encontrar e eu quero me permitir mais do que nunca.


Compartilhar:

Biografia Da Autora Danka Maia





Biografia

Danka Maia é Escritora e Professora. Mora em Saquarema,Rio de Janeiro.
Filha,amiga,tia e plena em saber que é amada e aceita por um Deus que a ama como ela é.
Iniciou seu amor pela leitura através dos gibis de seu pai, depois nos dolorosos poemas da adolescência até que sentiu-se pronta para colocar no papel tantas histórias já escritas há anos em sua memória.Depois de 12 livros escritos,e mais amadurecida no mundo literário, ela agora vive um novo ciclo,chegou o momento de escrever as histórias que foram inspiradas por Deus e a primeira delas chama-se: OS AVISADOS.
Quem sou eu? Uma rainha em meu mundo,uma mendiga no planeta.
Uma definição? Eu sou intensa por natureza.
Deus caminha comigo.





Compartilhar:

Papo Com Fé -Tema: Dê Carinho!










Assista! Comente! Convide os amigos!

Envie suas questões para: dankamaia@yahoo.com.br

Facebook: Autora Danka Maia II




Para começar bem 2016: PAPO COM FÉ!!! 



Bora Conferir?
































 Papo Com Fé: Dê Carinho!
 Nesse Papo Com Fé você está convidado para uma Corrente do Bem.Veja,Participe!








Papo Com Fé: Misericórdia! Eu Sei O Que É Isso? 







 


Papo Com Fé- Tema: A Inveja Mata?









Papo Com Fé - Tema: Foi Quando Deus Me Esqueceu...



 







TEMA: É QUANDO MENOS SE ESPERA.








VOCÊ PODE ADQUIRIR ESSE EXEMPLAR E AS DEMAIS OBRAS DA AUTORA DANKA MAIA NESTES LINKS ABAIXO:









 

 










 

























Compartilhar:

O REI:Sedutor, Insaciável é Único (Capítulo Vip)




       Olá Minhas ciganas!
   Bem vindas ao meu Blog o Danka Machine!
 Então, como presente de Natal e por agradecimento ao carinho de vocês comigo e com meu trabalho estou colocando um capítulo VIP  do livro que vai abalar o Wattapad em Janeiro!!!!


Wattapad Clique Aqui!





Lacaia Ravena

               Naquela madrugada O Rei teria um novo encontro. A Lacaia escolhida era Ravena. Uma mulher poderosa, juíza numa das cidades de Montequier. Era alta, esguia, olhos castanhos envolventes, boca delineada e conversa muito interessante. Era do tipo que sabia o que queria. Baldur gostava destes tipos de desafios. Tornar mulheres fatais em lacaias devotadas. Para Ravena a faca eleita foi a Sutileza.

Faca Sutileza




Porque ao se passar por sua pele, a transformaria como uma cadelinha no cio pronta para satisfazer todos os caprichos dele. O cenário imposto por ela o agradou. Ela queria que tudo se desse dentro de um cemitério, no jazigo de sua família. Outra maneira de garantir o controle. Instigado pela cobiça de retorcer os sentidos dela o Rei a colocou em sua lista aceitando todas as condições.




Era um local escuro. Cheiro de terra, sombras de tumbas, árvores secas e fantasmagóricas. Mas no jazigo com anjos imponentes ela o aguardava de camisola preta botas vermelhas chicote nas mãos e aquele ar de quem mandaria seria ela. Por dentro, Baldur apenas sorriu.






— Rei? — Ela o questionou como se zombasse do porte másculo dele que fez sua boca encher-se d’água liberando nela um calor ao ver sua máscara de ferro, terno e aquela maleta na mão direita. Sem dúvidas Ravena estava alucinada com a suntuosidade do Rei.
— Lacaia Ravena.
— Entre.
Ele cruzou as portas fúnebres que rangeram como um cenário de terror. Ergueu-se, seguiu em frente. Ela veio ao encontro dele com seu pagamento em mãos num envelope. O Rei o apanhou, abriu a maleta sobre um tumba guardando-o enquanto sem que ela notasse apanhou sua faca Sutileza.
— Não irá conferir? — Ela estranhou a confiança dele.
— Não preciso. Sei que contem o que combinamos.
— Olha aqui Rei, comigo as coisas são diferentes, conheço sua fama. Por isso quis como minha presa. Sou uma dominatrix nata.
Foi quando sua mão desaforada agarrou sua boca jogando-a contra a parede, com força, porém sem machuca-la. Algo nela se resvalou. Uma coisa era certa: Ele era puro tesão. Ravena arregalou os olhos mesmo no escuro, dava para ver o brilho dos olhos dele.





— Que homem é esse? — pensou completamente arrepiada.
O gélido da lâmina roçando sua face não a receou, mal sabia ela que não era esse o intento.
— Precisa de facas para se fazer respeitar Rei? — zombou.
Ele acarinhou a face dela lambendo o canto dos seus lábios, jogou a faca longe respondendo:
— A faca é só um adorno. Eu sou seu respeito lacaia Ravena.
— Perigoso?
— Eu sou um masoquista e o meu corpo lacaia, um egoísta!





    De repente a juíza começou sentir suas forças esvaindo-se ao mesmo tempo em que uma nova se refazia dentro dela com uma ousadia de simplesmente agrada-lo em tudo que ele a impusesse.
 A sensação fora tão forte que quase a fez desmaiar. 
A mão desceu escutando sua voz atrevida e baixa:
— Encontrei você. Agora, o Rei te ensinará o que é servir lacaia!
Ela estremeceu e intumesceu de pronto. Quis rebatê-lo, porém sua garganta travou. Aqueles olhos a hipnotizavam. Quando foram para sua boca, um arrepio a percorreu. E ficou lá, estática, esperando algo desejando pela primeira vez na vida. Sua mão estava sobre ela, ao lado de seus cabelos. Com a outra acariciou com doçura seu semblante, com perversão, com sentimento de posse. Sem ternura. Sem amor. Sem pudor. Apenas  domínio.
— Que fará comigo... Amado Rei? — cochichou desesperada por saber quais as intenções dele vendo-se presa e não caçadora.
Afastou-se um pouco analisando de cima a baixo. O desdém dele era arrebatador.
— Conte-me... Por favor!
Mais desprezo. Mais olhares. Então sussurrou:
— Seu Rei não fala lacaia Ravena. Seu Rei faz.




O corpo dele prendeu-a contra a parede. Enfim, ela queria ser presa. Queria o toque dos lábios dele que veio, sem suavidade. Nada casto. Invasivo e torturador. A língua penetrando sua boca, tomando, ordenando. Ditando o som que regeria aquele momento que de todas as formas seria alucinante.





O pavor lhe adveio pela primeira vez.
Estava nas mãos de um homem que não conhecia sem fazer ideia do que cometeria com ela e o pior era ele quem tinha o controle de toda situação. O que a consumiu foi um desejo violento, único. Que a fez abrir os lábios retribuindo na mesma moeda com as pernas bambas, condenadas a se abrirem a ordem dele num piscar de olhos.


Língua e lábios se devoraram. 
Ele beijava sem pressa, mas na medida certa sabia oscilar sua língua e chupar a dela trazendo a tona mais e mais calafrios. 
O corpete foi aberto na frente, expondo seus seios para o ar frio da noite e para as mãos grandes, que se fecharam sobre eles e os tocaram em um misto de paixão e adoração. A  juíza derretia-se gemendo, sim ela era uma virgem nas mãos dele. Uma virgem no quesito entregar-se. Que magia aquele homem possuía?  Pensava vez por outra. Uma virgem no desejo verdadeiro. Descobrindo o que era querer um homem com todas as suas forças.
Estava sem calcinha e quando os dedos a pulsaram sentiram como estava encharcada, aquilo não acontecia assim. Seu corpo tinha um dono, e o dono era o Rei. Quase perdeu as forças ali mesmo. Os lábios percorreram sua face, abocanharam seu ouvido, murmurando:
— Eu vim te mostrar que um homem como eu foi feito para comer uma mulher como você!





O dedo longo e competente entrou nela, que se apoiou em seus ombros gemendo, latejando, afoita, louca, em fleumas em devoção por ele e para ele. Dele não queria fugir. A única coisa que ambicionava era entregar-se desaforadamente a ele. Quando a abriu mais a metendo o dedo ali, ficou mias ensopada, vibrando, até que pediu o que nunca pensou que faria de boa vontade:
— Me faz...
— Faz o que lacaia Ravena? — ainda mais destemido dentro dela. — Fala! Fala que eu quero ouvir!
— Me faz sua puta!
O Rei gargalhou. Ela soluçou impulsiva pela volição.  Onde estavam seus sentidos? Seu domínio? Ajudou-o a tirar o terno, a camisa e a calça. Quando a ergueu contra o tronco e se acomodou entre suas coxas, Ravena beijou-o todo, passeando suas mãos pelo peito lanoso e suculento dele.

  Suplicava por ele em todas as línguas que conhecia. Puramente ansiando por ser esculachada, arregaçada por ele para sempre.
Ela necessitava do Rei.
Olhou-a dentro dos olhos e sem dó enfiou tudo.
— Amado Rei!– Fascinada gritou. — Oh Rei!
Sua vulva latejava com o afinco dele. A pele ardia, a mente rodava. Ir aos céus enfim lhe fez sentido.
— Estou judiando é? — ali ao extremo nela.
— Sim! Muito!
— É para judiar mesmo!
Ele era imponente, carinhoso e acima de tudo, sabia o que queria, como queria e com queria.
— Ah! Eu vou gozar...
— Não vai não! Seu Rei não quer. E aqui você só faz o que eu mando!




Naquele cubículo, sentindo o corpo gostoso dele com seu cheiro natural tão forte e intenso ficou louca.  Foi assim que atacou sua boca, a língua já tomando conta do que queria, cheia de fome.  O Rei não a empurrou.  Entendia que o ápice dela havia chegado, ele tinha prazer em satisfazer suas lacaias também. Ao contrário, gemeu baixinho contra seus lábios beijando-a de volta, puxando-o para seu peito.
— Por favor... Por favor... Eu quero gozar! Ah!
— Não! Não vai não!
— Eu suplico amado Rei! Tenha piedade!




Deferindo outro beijo nela sorriu enquanto socava-se nela, gostava de senti-la derretendo-se nele por dentro e por fora. Acariciava-a ao mesmo tempo que deferia pequenos tapas nos solavancos das estocadas e por fim decidiu cochichando no ouvido dela:
— Agora seu Rei ordena!
Foi intenso, violento, audacioso, chocante.




Mais do que qualquer um dos dois esperava. Em segundos se agarravam e se engoliam, as pernas dela mal a sustentava com aquela boca devotada dele, voraz, suntuosa, como nunca tinha sentido na vida. Sua cabeça estava imobilizada pela mão grande e bruta do Rei que a deixava assim para melhor explorar seus lábios. Entretanto não a feria. Só a pegava como seu macho em estado pleno de perturbação.
A mão livre baixou a alça do corpete sem delicadeza, expondo um seio redondo que ele tratou logo de encher a palma, sentindo como era macio, sugando-a com devoção, levando Ravena ainda mais a demência.
  Ela revigorava em sentir aquele membro tão duro como uma barra de ferro latejando e abrindo como nenhum outro fizera. Abaixou um pouco o quadril roçando a cabeça na junção das pernas dela, coberta apenas pelo tecido fino da calcinha, um pouco abaixo dos joelhos.
Ravena estava lá, nas mãos dele, entorpecida por um desejo que mal podia reagir, raciocinar. Quando o Rei arrancou de vez seu corpete  beliscando um dos mamilos, ela agitou-se e suas mãos pareceram ganhar vida própria.  Como ele sabia explorar bem seu corpo. Que majestade. Sem dúvidas ele era um Rei. Viu-se expondo o peito forte, seus dedos percorrendo a pele quente dele. Pele de homem, pele que faz a pele de uma mulher jorrar arrepios ensandecidos e seu tempo explodir em rios de seivas.
  Determinado a colocar aquela alma em lugar de destaque em sua estante segurou a lateral do quadril descendo mais, afastando-a com o joelho, sua mão se espalmando na vulva macia e tão regada.  O orgulho o visitou quando os dedos sentiram aquela enxurrada de seiva toda feita para ele. Enfiou um dedo gemendo em sua boca, mordiscando seu lábio, descendo por seu queixo.
Ravena lagrimou ali toda abandonada, sentindo o dedo grande indo e vindo dentro dela, ficando mais e mais ensandecida. Fora de si, percorreu as mãos por ele, desejando-o tanto que quase chorava de descontrole, pingando em sua mão, enquanto o Rei em sua suntuosidade falava baixo contra sua orelha:
— Que daminha gostosa. Ela é minha?
 Ravena não conseguia mais discordar, agora estava ciente que faria tudo, absolutamente tudo que ele desejasse:
— Sim Amado Rei... Sim...  — Sussurrou rouca. Ele ergueu a cabeça, fitou os olhos dela com magnitude enfiando o dedo mais fundo.
— Você é de quem?
— Sua! Apenas sua! Ahhh!
— Sua quem?
— Sua  lacaia amado Rei!

Ela não se compreendia em meio aquela psicose. Pela primeira vez em anos um homem mexia com ela de maneira fenomenal. O ansiava, o desejava, precisava de cada segundo com ele.
Afastou-se dela com sangue-frio. Quando roçou as mãos em seu sexo.
— É seu lacaia! Toma!
Ela ameaçou passos ele recuou ainda mais.
— De quatro... Quero implorando para rezar de joelhos nele!
— Seu pedido é uma ordem amado Rei.


Desceu se pondo como uma gatinha indo ao seu encontro como ele ordenara.
Sorveu-o forte. Lambia da cabeça ao talo massageando os testículos com maestria. De repente segurou a nuca dela. Pegando-o passava em sua face com pequenas pancadas a enlouquecendo ainda mais.
— Você nasceu para ser o que heim? Fala!
Deferindo mais golpes no rosto dela com sua volúpia.
— Nasci... Eu? — já fora de si.
— É você? Fala safada!
— Nasci para ser sua...
— Sua o que?
— Lacaia!
— Então fala a frase que te mandei e que você me respondeu dizendo que jamais faria!
— Sim! Eu falo meu Rei!
— Fala! — berrou com mais açoitadas em sua face.
— Doma meu corpo, toma minha alma!
Então satisfeito deixou que ela o sorvesse mais. Vendo-a ofegante, apanhou a botija já preparada e retirando o membro recolheu por um segundo seus gemidos aprisionando a alma da dominatrix Ravena em sua coleção.



— Goze para mim amado Rei!
— Quer que goze para você é?
— Sim! Por favor!
Então ele se preparou, e quando sentiu que sua seiva viria, tirou da boca dela espirrando no chão. Ela ficou petrificada suplicando:
— Por que amado Rei? Por que fez isso? — agora rastejava-se no chão lambendo a poça dele.
— Você ainda não merece tanto de mim minha querida lacaia Ravena. — Passou a mão em seu rosto contrito.



— Quando o verei outra vez? Por favor!
— Eu decido isso não você.
— Por enquanto ficamos assim... — já vestindo sua roupa.
— Assim como amado Rei?
Ajeitando-se para partir, tocou no seu queixo ainda de joelhos ali no chão  funesto e foi enfático?
— Domei seu corpo, agora levo sua alma. Até lacaia Ravena.
Dali saiu pleno como somente ao Rei cabia ser.

Então gostaram desse capítulo VIP minhas ciganas? Comentários!
Beijocas!!!


Compartilhar:
←  Anterior Proxima  → Página inicial

Agora no Blog!

Powered By Blogger

Total de visualizações de página

Danka na Amazon!

Siga Danka no Instagran

Danka no Wattapad

Curta Danka no Facebook!

Seguidores

Confissões Com Um "Q" De Pecado

Entrevistas

Danka no Google+!

Danka no Twitter

Danka no Skoob

Seguidores

Arquivo do blog