Francisco Fernando Cruz passou pouco mais de um ano em um centro de detenção no Estado da Geórgia
Francisco Fernando Cruz, 23, preso em janeiro de 2014 em Miami por ter feito uma falsa comunicação de bomba em um avião, chegou na tarde de ontem ao Brasil. Ele desembarcou, por volta das 13h, no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), onde foi recebido pela família e seguiu para Sorocaba, sua cidade natal.
Cruz foi preso em 9 de janeiro e, mesmo libertado em 10 de janeiro deste ano, precisou aguardar mais um mês e dez dias em detenção na Geórgia antes de deixar os Estados Unidos por conta de problemas com a documentação da extradição. De acordo com a lei norte-americana, ele não poderá mais voltar ao país.
A advogada Patrícia Fernanda Rodrigues Del Mastro, que representa a família, conta que Francisco e a família decidiram não falar com a imprensa no momento, mas que ele está muito feliz em voltar para casa e quer aproveitar ao máximo o reencontro com seus parentes. "Ele está há mais de dois anos sem ver a família, quer reencontrar todos e principalmente descansar. Depois disso, vai falar sobre tudo o que ocorreu", disse.
Ainda segundo Patrícia, a família já havia sido comunicada da data da viagem de Francisco ao país, mas optou por não divulgar a data justamente para evitar o contato com a imprensa.
Um dia antes ele havia utilizado um computador da Montclair State University, no Estado de Nova Jersey (a cerca de 2.000 km de Miami), para enviar e-mails informando a polícia de Miami e a TAM sobre a suposta bomba.
O departamento de polícia da cidade norte-americana rastreou a origem da mensagem e conseguiu uma foto, feita pela câmera do computador de onde ele mandou a mensagem, que mostrava o estudante no momento do envio das mensagens. Em um dos e-mails, ele dizia: "O voo não deve decolar. Alvejado. Ele vai cair. Retaliação".
Ele foi identificado e os policiais chegaram até Francisco ainda no aeroporto, antes do embarque para Brasília. A bagagem dele foi revistada e nada foi encontrado, mas ele foi detido e enviado a uma delegacia, onde assumiu ser o autor das mensagens.
Em entrevista concedida ao UOL em janeiro, a mãe de Francisco, Cláudia Cruz, informou que o filho declarou seguidas vezes o arrependimento pela ação, que ele afirmou ser uma brincadeira. "Desde a primeira vez que falei com ele, meu filho diz que está arrependido. Ele achou que não levariam em conta a brincadeira por ser no voo dele. Ele também disse que queria ver se conseguiriam identificá-lo", diz Cláudia. "Ele fez sem pensar, coisa de criança", disse.
Fonte: Uol Notícias
Cruz foi preso em 9 de janeiro e, mesmo libertado em 10 de janeiro deste ano, precisou aguardar mais um mês e dez dias em detenção na Geórgia antes de deixar os Estados Unidos por conta de problemas com a documentação da extradição. De acordo com a lei norte-americana, ele não poderá mais voltar ao país.
A advogada Patrícia Fernanda Rodrigues Del Mastro, que representa a família, conta que Francisco e a família decidiram não falar com a imprensa no momento, mas que ele está muito feliz em voltar para casa e quer aproveitar ao máximo o reencontro com seus parentes. "Ele está há mais de dois anos sem ver a família, quer reencontrar todos e principalmente descansar. Depois disso, vai falar sobre tudo o que ocorreu", disse.
Ainda segundo Patrícia, a família já havia sido comunicada da data da viagem de Francisco ao país, mas optou por não divulgar a data justamente para evitar o contato com a imprensa.
O caso
Depois de passar um ano fazendo um curso de especialização em marketing, Francisco estava em Miami, no dia 9 de janeiro de 2014, de onde embarcaria em um voo da TAM Linhas Aéreas com destino a Brasília.Um dia antes ele havia utilizado um computador da Montclair State University, no Estado de Nova Jersey (a cerca de 2.000 km de Miami), para enviar e-mails informando a polícia de Miami e a TAM sobre a suposta bomba.
O departamento de polícia da cidade norte-americana rastreou a origem da mensagem e conseguiu uma foto, feita pela câmera do computador de onde ele mandou a mensagem, que mostrava o estudante no momento do envio das mensagens. Em um dos e-mails, ele dizia: "O voo não deve decolar. Alvejado. Ele vai cair. Retaliação".
Ele foi identificado e os policiais chegaram até Francisco ainda no aeroporto, antes do embarque para Brasília. A bagagem dele foi revistada e nada foi encontrado, mas ele foi detido e enviado a uma delegacia, onde assumiu ser o autor das mensagens.
Em entrevista concedida ao UOL em janeiro, a mãe de Francisco, Cláudia Cruz, informou que o filho declarou seguidas vezes o arrependimento pela ação, que ele afirmou ser uma brincadeira. "Desde a primeira vez que falei com ele, meu filho diz que está arrependido. Ele achou que não levariam em conta a brincadeira por ser no voo dele. Ele também disse que queria ver se conseguiriam identificá-lo", diz Cláudia. "Ele fez sem pensar, coisa de criança", disse.
Fonte: Uol Notícias
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