Quem sou eu?

Danka Maia é Escritora, Professora, mora no Rio de Janeiro e tem mais de vinte e cinco obras. Adora ler, e entende a escrita como a forma que o Destino lhe deu para se expressar. Ama sua família, amigos e animais. “Quando quero fugir escrevo, quando quero ser encontrada oro”.

Aparição da Mulher de Branco



A História é baseada por um leitor, achei interessante e trouxe para lermos.




Olá. Moro no Rio de Janeiro e estou concluindo a faculdade de Letras. Levo uma vida tranquila, mas aconteceu uma coisa muito estranha há alguns anos atrás. Poucas pessoas acreditam em mim, pois acham que eu estava sonhando ou inventando histórias, mas isso aconteceu mesmo. Somente alguns parentes mais próximos, que também veem coisas às vezes, acreditam.

Uma noite, estava dormindo em meu quarto virado para a parede. Senti sede e acordei e, no momento em que me virei para levantar, dei de cara com uma mulher toda de branco e sabia que estava me encarando, embora não pudesse ver seu rosto. Inicialmente, pensei que fosse minha mãe, mas logo me dei conta de que não era, pois a mulher era alta demais. Foi aí que comecei a ficar assustado. Comecei a respirar com dificuldade, até ficar com muita falta de ar, e comecei a me desesperar. Em um instante, tive a ideia de rezar a Ave-Maria (não sei por que tive essa ideia, já que nem sou católico) e o fiz. E foi nesse momento em que algo bizarro aconteceu: enquanto rezava, a mulher começou a se retorcer toda, como se estivesse tendo uma convulsão! Foi uma cena horrível. Aos poucos, ela simplesmente foi desaparecendo na escuridão do meu quarto, sem nenhum vestígio. Ao vê-la sumir, vi que aos poucos conseguia respirar melhor e continuava com sede, mas não tive coragem de me levantar e ir à cozinha, pois tive medo de abrir a porta do quarto e topar com ela de novo e, desse modo, dormi com sede.

Essa não foi a última vez que a vi.

Aproximadamente uma semana depois, num domingo, eu e minha mãe estávamos chegando em casa, tínhamos passado o dia na casa de uma tia. Entramos em casa e fui ao quarto de minha mãe por alguma razão que não me recordo. Quando acendi a luz, vi a mesma mulher de branco parada ao lado da cama. Tomei um susto, sai dali apavorado e contei à minha mãe, que já sabia da assombração, pois havia relatado a ela o que tinha acontecido enquanto eu dormia. Ela ficou indignada com isso e irrompeu em seu quarto falando que não admitia que alma penada ficasse assombrando a nossa casa, e que dissesse logo o que queria.

Na mesma noite, minha mãe teve um sonho bastante real e perturbador, segundo ela. Estava em um túnel muito escuro, cheio de espinhos, e, ao final, via-se uma luz, mas estava muito distante. Ali também estava uma prima dela, que tinha falecido há poucos dias. Ela parecia muito triste e estar sofrendo. Em seguida, houve o seguinte diálogo entre as duas (segundo o relato da minha mãe):

- Por favor, me ajuda! Eu quero chegar até onde está aquela luz (ela apontava para o fim do túnel), mas não consigo, esses espinhos machucam! Me ajuda, por favor!

- Mas eu não sei como. – Retrucou minha mãe – Me diz, que eu farei o que puder.

- Mande rezar uma missa pra mim, isso vai ajudar.

Minha mãe de fato quis realizar o pedido, mas não era católica. Então tudo o que aconteceu a uma tia nossa, que segue o catolicismo, e perguntou se era possível rezar a missa. Ela disse que não, mas acendeu uma vela para a falecida e rezou pela alma dela. Depois disso, nunca mais vimos a mulher de branco ou sonhamos com ela. Espero que ela tenha encontrado a luz.

Não sei se vão acreditar nessa história, pois sei que é muito fantasiosa, mas é verdade, aconteceu mesmo.
 
 
 
 
Fonte: Noite Sinistra
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