Quem sou eu?

Danka Maia é Escritora, Professora, mora no Rio de Janeiro e tem mais de vinte e cinco obras. Adora ler, e entende a escrita como a forma que o Destino lhe deu para se expressar. Ama sua família, amigos e animais. “Quando quero fugir escrevo, quando quero ser encontrada oro”.

Literatura: Espelho, espelho meu existe alguém mais talentoso do que eu?


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Olá Galera Machine! Olá minhas Ciganas!

Hoje eu quero dividir um pouquinho do que já aprendi nesse vasto mundo literário. Vamos lá?
Pois é... Quem diria que a célebre frase da madrasta da Branca de Neve se aplicaria tão bem no que vamos falar aqui hoje.
A profissão de escritor é cercada de muitos mitos, isto, claro, no meu entendimento. O que é uma verdade para mim, pode não ser para você e assim caminha a humanidade. Porém, o que tenho notado nestes últimos cinco anos onde assumi profissionalmente a carreira literária são duas realidades bem diferentes, mas ambas marcantes.
Explico.

A primeira realidade: Como as pessoas te enxergam.

 Quando você conta para família e amigos, ou você recebe muito apoio ou fica aquele climão de um olhando para o outro sem saber o que dizer ou quando pior, tentando segurar uma baita gargalhada para não soltar na sua cara. Quem está perto, mesmo que apoiando ou não, custa acreditar em você. Pode não confessar, mas as pessoas falam muito mais com suas atitudes do que com a boca sobre suas perspectivas sobre nós. Basta observar.
Quando a sociedade sabe que você escreve ou se assume como escritor, vem à segunda fase da primeira realidade: Glamour!
 Nossa você escreve?”. “Uau! Que máximo!”. “Que chique, vai ficar rico!”.

 Hello! Vamos voltar para Terra? O estereótipo de que o escritor é um mega intelectual, criatura noturna que vive de pura inspiração, uma pessoa que vai contra um sistema ou que ama com a alma purgando pelos poros no lugar do suor, um ser melancólico, utópico, ou seja, quase um alienígena materializado entre os meros mortais não passa de um devaneio no olhar do outro, e mais, isso é um perigo e uma inverdade.
Parece que tem que ser assim para ser escritor. Claro, eu mesmo tenho o hábito de criatura da noite. (Risos). Mas estamos longe desse glamour que aos olhos dos outros foram criados devido uma época onde os escritores de fato assumiram em razão ao seu momento histórico, as veias da revolução usando suas palavras para expor o seu modo de ver, de alertar a sociedade, e vale lembrar de que foram muito perseguidos por assumirem esse papel.
Mas espera aí! Qual é o nosso momento hoje?
O escritor na nossa era, paga contas, precisa se manter, estudar, cuidar de sua família, buscar seus objetivos sejam pessoais ou profissionais. E a verdade é que a geladeira do escritor é igual a qualquer outra. Se não tiver o que colocar, passa a ser usada como piscina. Essa é a nossa realidade. Eu estou falando que o escritor deixou de cumprir, ao meu modo de ver, o seu papel na sociedade como um formador de opinião? Não. Não deixou. Aliás, esse quesito deveria até ser mais assumido novamente. Penso que ele ande meio esquecido.
Portanto, entenda uma coisa: Ser talentoso não basta. Há um leque de fatores a nossa volta que precisam ser estudados, analisados para que tenhamos êxito ao abraça-los no caminhar dessa árdua profissão. Sabe, eu também sou professora como citei no começo do texto, e para mim a literatura assim como docência, não é nem bem uma profissão, é um sacerdócio. Você nasce para isso ou não. Simples assim. Então se você acredita que nasceu com essa vocação, apenas siga de cabeça erguida.

Segunda realidade:

O ego. É muito comum, infelizmente, no meio literário, ver colegas que iniciam sem saber nada, e dão a sorte de acontecerem. Por que digo sorte? Porque uma carreira literária sólida leva anos para ser construída de verdade. Sou sincera, não tem uma semana que eu não pense em desistir diante dos obstáculos que são muito resistentes. Mas eu carrego no meu peito o verbo escrever no lugar do existir. Então eu me desfaço me refaço e prossigo. Eu sei onde quero chegar.
Então é banal se deparar com egos inflados de que eu sou mais talentoso do que fulano. De ver bater nas costas e soltar amores nos perfis das redes sociais e por trás descem a lenha. Denigrem a imagem um do outro como se isso fosse elevar a sua. Ai! É tanta hipocrisia misturada com mediocridade que dá até preguiça.
 Danka, o que você quer dizer com isso? Simples. Eu quero falar que haja o que houver mantenha seus pés no chão, os amigos verdadeiros no coração e no caminho por onde seus pés passarem deixem pétalas de rosas e não espinhos. O olhar não vira a esquina, nunca sabemos se voltaremos descalços. Humildade é a mola que gere a carreira de um escritor. Sempre se questione onde está o seu ego. Nunca se esqueça dessa frase que carrego comigo do Diogo Vieira Protti: “Quem tem mais ego do que personalidade, também tem mais imagem do que essência”.

Finalizo antes que eu seja posta para fora do blog, que o talento nasce, mas o sucesso vem com persistência, estudo, dedicação, cabeça erguida e sangue nos olhos. Uma vontade louca e absurda de sempre fazer melhor. Quando dentro de você esses sinais explodirem ao longo do caminho, jogue o espelho fora. Você não necessita dele para saber o quanto é talentoso, você só precisa de si mesmo. O único inimigo do seu sucesso chama-se: Você.
Vai lá, estuda se entregue e escreve. Vai porque o mundo é teu!

Danka Maia

                                 

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