Quem sou eu?

Danka Maia é Escritora, Professora, mora no Rio de Janeiro e tem mais de vinte e cinco obras. Adora ler, e entende a escrita como a forma que o Destino lhe deu para se expressar. Ama sua família, amigos e animais. “Quando quero fugir escrevo, quando quero ser encontrada oro”.

Cavalo chora no enterro de seu dono e comove o Brasil


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Funcionário da prefeitura de Cajazeiras, na Paraíba, o vaqueiro Wagner Lima costumava participar de vaquejadas com o cavalo Sereno, que ele conhecia há oito anos. Juntos, eles disputaram dezenas de torneios e ganharam prêmios em dinheiro na competição na qual o vaqueiro deve derrubar um boi puxando-o pelo rabo.
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No domingo, voltando de uma festa de Réveillon, Wagner caiu da moto que dirigia e morreu. Dois dias depois, seu irmão levou sereno ao enterro do vaqueiro, e o comportamento do cavalo emocionou seus amigos e parentes.
"Foi uma coisa inacreditável, eu tive que estar lá para crer", relata o amigo Francielio Limeira, que discursou segurando nos ombros o caixão de Wagner. "Na saída do caixão do velório, o cavalo meio que chorava, meio que reconhecendo a falta dele. Ele batia a pata no chão, relinchava, foi muito triste."
A ideia de levar Sereno ao enterro foi do irmão de Wagner, que também é vaqueiro. Ele conta que o cavalo viu o rosto do dono por uma fresta no caixão e ficou muito tempo cheirando-o. Num dos momentos mais emocionantes para quem estava lá, Sereno encostou a cabeça no caixão de Wagner e relinchou.
Os dois tinham uma relação muito próxima, segundo aqueles que os conheceram. Em uma postagem de novembro do ano passado no Facebook, Wagner publicou uma foto de Sereno com a legenda: "Meu cavalo, meu amigo".
Reprodução
"A vida dele era esse cavalo", conta o irmão Wando Lima. "Era uma paixão, um zelo que ele tinha por ele. Às vezes, deixava de comprar roupa pra comprar ração pro cavalo. Dizia que não o venderia por dinheiro nenhum. Chegava gente querendo comprar, mas ele não vendia. O cavalo foi fazer sua despedida, ele estava sabendo, ficava cheirando, relinchando, só faltava falar. Foi inexplicável, eu nunca tinha visto."
Wagner era chamado na região de "Doutor" porque, apesar de não ter uma formação na área, gostava de cuidar de animais maltratados. "Um dia, ele parou o trabalho para cuidar de um gatinho que estava com a pata quebrada", conta o amigo Francielio.
Kyioshi Abreu/Diário do Sertão
Tradição secular no Nordeste, a vaquejada é uma prática controversa. Defensores dos animais dizem que ela causa maus-tratos aos bois derrubados. Um projeto de lei tramita no Congresso para regulamentar a prática, transformando-a oficialmente em esporte. No ano passado, o STF vetou uma lei cearense com o mesmo objetivo e colocou na berlinda outras práticas desportivas envolvendo animais, como rodeios.

Wagner costumava dizer que a vaquejada não causava danos à saúde do gado. "Ele dizia que em todos os anos competindo, nunca tinha visto um boi ou um cavalo machucado", diz Francielio. "Dizia que quem mais se machucava era o vaqueiro, e mostrava cicatrizes no corpo dele para provar."
Fonte: Uol
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