Quem sou eu?

Danka Maia é Escritora, Professora, mora no Rio de Janeiro e tem mais de vinte e cinco obras. Adora ler, e entende a escrita como a forma que o Destino lhe deu para se expressar. Ama sua família, amigos e animais. “Quando quero fugir escrevo, quando quero ser encontrada oro”.

O que a Ciência sabe a respeito do déjà vu?

 

Já aconteceu com você de, por exemplo, ir a um lugar qualquer pela primeira vez e, de repente, ter a nítida sensação de já ter estado lá antes? Ou, ainda, de estar batendo papo com um amigo e, também, ter a impressão de que aquela conversa já tinha acontecido anteriormente? Esse fenômeno é conhecido pelo nome de déjà vu e se caracteriza pelo sentimento de que uma determinada experiência está sendo vivenciada pela segunda vez.
A verdade é que, segundo já explicamos em matérias anteriores aqui do Mega Curioso, este é um daqueles tantos fenômenos que a Ciência ainda não consegue explicar direito. A estimativa é de que 66% das pessoas tenham alguma forma de déjà vu ao longo da vida e, entre as interpretações mais populares, estão a possibilidade de que a experiência não passe de uma confusão de ideias — ou que as memórias poderiam ser flashes de vidas passadas.
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A Ciência tenta explicar

De acordo com Sandee LaMotte, do portal CNN, há décadas o déjà vu intriga os cientistas, mas o fato de ele ser uma experiência imprevisível o torna difícil de se estudar. Entretanto, algumas pesquisas — focadas em recriar as sensações provocadas pelo fenômeno — revelaram alguns detalhes interessantes.

Os especialistas descobriram, por exemplo, que, embora nós comecemos a ter déjà vus aos 6 ou 7 anos, as experiências acontecem com mais frequência com pessoas entre os 15 e 25 anos, e o motivo seria o fato de os cérebros humanos ainda não estarem totalmente desenvolvidos até completarmos — pelo menos — um quarto de século de vida.
Os pesquisadores também notaram que o déjà vu ocorre com mais regularidade em pessoas com níveis de educação e socioeconômicos mais altos, com quem costuma viajar e assistir a muitos filmes e com quem geralmente recorda o que sonhou à noite. Além disso, os cientistas suspeitam que o fenômeno esteja associado a lembranças de experiências anteriores e que estão “enterradas” na memória.

Segundo Sandee, embora os nossos cérebros sejam máquinas incríveis, capazes de armazenar uma quantidade absurda de informações, eles são incapazes de resgatar absolutamente tudo o que vemos e vivenciamos no dia a dia.
No entanto, o fato de não conseguirmos nos lembrar de tudo com nitidez não significa que as memórias não tenham sido armazenadas em algum lugar. Elas simplesmente não foram acessadas corretamente — e é possível que essas lembranças, resgatadas fora de ordem ou do seu contexto, nos deem o senso de familiaridade que sentimos quando temos um déjà vu.

Mais possibilidades

De acordo com Sandee, alguns estudos associaram a ocorrência de déjà vus com pacientes diagnosticados com epilepsia do lobo temporal, e as experiências costumam ser registradas imediatamente antes de um ataque.
Curiosamente, a região do cérebro afetada durante os episódios é a mesma envolvida na retenção de memórias. Ademais, no lobo medial — que fica logo ao lado — se encontra uma estrutura chamada córtex rinal, que nos ajuda a reconhecer algo como sendo familiar. Perto dali temos o hipocampo, que se dedica a reter novas lembranças, e a amígdala, responsável pelas nossas emoções e por armazenar e resgatar memórias.

Sendo assim, os especialistas suspeitam que, no caso de pessoas que não sofrem de epilepsia, o fenômeno talvez seja provocado por um excesso de descargas elétricas no cérebro — só que em uma escala muito menor do que nos epiléticos. Os pesquisadores também encontraram evidências de que os déjà vus sejam desencadeados por quadros de ansiedade e estresse, e acreditam que eles sejam mais comuns em pessoas que sofrem de depressão.
Apenas a título de curiosidade, segundo Michael D'Estries, do portal Mother Nature Network, esses fenômenos também podem ser crônicos. Há um ano, um grupo de pesquisadores publicou um estudo sobre o caso de um jovem britânico que sofria de déjà vus constantes havia oito anos.

Segundo relataram, as experiências eram tão vívidas e frequentes que, com o tempo, ele foi se tornando incapaz de levar uma vida normal. O rapaz inclusive dizia ter déjà vus de seus déjà vus. Nesse caso específico, exames médicos apontaram que não havia nada de errado fisicamente com o cérebro do jovem.
No entanto, como o paciente tinha um histórico de depressão e ansiedade, os pesquisadores associaram a ocorrência das experiências com problemas psicológicos, já que esses distúrbios tendem a intensificar as emoções. Já pensou que aterrorizante viver com a sensação de estar repetindo as mesmas experiências constantemente!?

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