Eu me deitei
cansada de vigiar teu leito,
O medo é grande
de te perder.
Cochilei em
assombros escabrosos
Doíam os ossos
Mas então
despertei.
Coberta, calada
e acolhida.
Sentir tua mão roçando
meu rosto
Sereno, doce
Aparente gosto.
Não tem como não
culpar-me,
Não há como me
abster,
Me assumo,
Minha maior
culpa é você.
Quem é mais
forte,
Mais fraco,
Mais nobre,
Mais só,
Quem é apenas
pó,
Sou eu ou você?
Me calo,
Mas minha culpa
tem somente um nome,
Você.
Permita que eu
erre,
Que me sinta
humana
Que seja eu
Que seja insana.
Talvez neste teu
mundo eu seja a bruxa ou a fada
Mas te rogo, não
te cala
Porque nada dói
tanto
Que te ver assim
em prantos,
Em lágrimas,
Que não sabem jorrar.
Percebo que te
perco
Quando quero te
ganhar,
Percebo que
deixo ir
Quando quero te
encontrar
Eu percebo,
Você visão,
Qual de nós dois
são?
Quando do teu
mundo saírdes,
Lembra-se de
voltar para meus braços,
Eles são espaço
Quando você não
está
Pois de tudo que
posso ser
Quando tu
sofres,
Eu sou apenas o que se vê,
Isto,
A minha culpa por
você.
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