Quem sou eu?

Danka Maia é Escritora, Professora, mora no Rio de Janeiro e tem mais de vinte e cinco obras. Adora ler, e entende a escrita como a forma que o Destino lhe deu para se expressar. Ama sua família, amigos e animais. “Quando quero fugir escrevo, quando quero ser encontrada oro”.

Confissões Com Um 'Q' de Pecado







Sabe aquela confissão que você não fez a ninguém? Aqui é seu espaço, com pseudônimo, anônimo, sem cobranças nem julgamentos!
Queremos ouvir o que tem a dizer!

O ESPAÇO É TODO SEU!

Como fazer?
Envie a sua confissão, seu segredo mais íntimo,

Sua fantasia, para o seguinte e-mail:

dankamaia@yahoo.com.br

Com seu pseudônimo ou nome verdadeiro,
Você escolhe.
E lembre-se:
Estamos ansiosos para te ouvir!
Inauguramos as primeiras confissões da página com a participação de duas amigas, que tem muito para contar.
Vamos lá?







Olá Danika,

Meu nome é Ana, tenho 29 anos sou casada há 12 anos e tenho

duas filhas, meu casamento já vem a algum tempo esfriando, 

tivemos várias crises e na última ele saiu de casa sem se quer falar 

comigo, mas quando viu que não me humilhei indo atrás dele, ele 

veio até mim para conversar, acabei voltando com ele, mesmo 

muito magoada em parte não sei se o aceitei por que ainda gosto 

dele ou se foi por causa das meninas. Nesse período da confusão 

encontrei meu ex- namorado por acaso, trocamos telefone e 

começamos a nos falar e até nós encontramos para conversar foi

 super tranquilo ele mexeu muito comigo, como se o meu 

sentimento por ele estivesse adormecido. Meu casamento continua

 frio e estranho estamos distantes não consigo nem dar e muito 

menos receber carinho dele. Meu ex- namorado me convidou pra 

sair e disse coisas que realmente mexem comigo e gostaria de 

viver. Não sei o que faço Danika estou confusa e completamente 

perturbada.

Bjs e obrigada pela oportunidade.



Minha Linda Ana,


Em primeiro lugar eu agradeço muito a sua confiança e imagino como esteja sua cabeça e espero poder ajuda-la da melhor forma possível.

Vamos por parte?

1-Entendo que uma relação que dura já 12 anos entre altos e 

baixos, que dentro do bom senso é comum, uma vez que mundo não 
é cor de rosa, me faz, aliás me obriga a pensar que se as crises 

vieram e se desenrolaram em grande quantidade Ana é porque em 

algum momento um ou os dois se perderam nesta estrada que é o

casamento. Então, não seria uma boa ocasião de refletir nisto, 

você, ele ou até mesmo os dois? Por que se for para continuar isto 

precisa ser identificado e resgatado, sem metas em comum, sem 

alvo e objetivo, onde está essa união?


2-Ele saiu de casa e você crê que tenha voltado ou pelo fato dele 

não ter visto você humilhar-se, por gostar dele ou pelas crianças. 

Hum...E se for pelos três motivos? Para mim, a palavra que mais 

define o seu emocional você mesmo a utilizou: CONFUSÃO! E a 

confusão tende a nos limitar para o que está a nossa volta. Há 

ainda uma palavra que eu gostaria que considerasse muito, 

chama-se: CARÊNCIA! A carência vê em nós mulheres,

 verdadeiros paraísos emocionais, temos uma tendência a sermos 

envolvidas, encantadas e as vezes até mesmo enfeitiçadas pela 

dita-cuja. Nesse caso, creio você precisa se centralizar. Não é um 

bom momento para pensar num ex ou futuro alguém, temo que 

fragilizada isso só faça você se tornar refém de uma outra

 situação, mas num mesmo ciclo vicioso, compreende?


3-Busque você. Onde está Ana? Onde está o que gosta de fazer, a

 pessoa que é, o ser humano? Não consegui te ver! E essa é a 

pessoa mais importante e crucial neste instante. Entenda Ana, 

enquanto se perguntar coisas do tipo:

Será que gosto mesmo do meu ex-namorado?

 Será que devo continuar meu casamento?

É exatamente como aquela pergunta que fazemos quando na 

adolescência.
Será que é hora de perder minha virgindade? Será que ele gosta 

mesmo de mim ou só quer se divertir?

Logicamente são assuntos completamente diferentes e com pesos

 distintos, mas o quero lhe aclarar é: Enquanto você se perguntar 

SE? SE? E SE?

Acredite é porque ainda não é a hora de tomar nenhuma decisão. 

Você não está pronta. A CERTEZA NÃO DIVIDE ESPAÇO COMO 

“SE”.


Espero de todo meu coração ter ajudado. Sugiro acompanhamento 

terapêutico.


Beijocas linda!


Danka Maia






SABRINA

Meu nome é Sabrina,tenho 38 anos,casada 3 filhos.meu desabafo é doloroso.Tenho AIDS quando tive um caso o meu amante gostava de orgias em grupos livres e tinha prazer somente quando me via com vários homens,as vezes só então me penetrava.Eu o satisfazia porque o amava demais,mas numa dessas descobri que estava infectada e ele me abandonou logo que soube que não tinha a doença.Meu Deus como sofro por isso! Como me culpo.Agora meu casamento esta por um fio desde que soube não quis mais relação com meu marido é o mínimo que devo a ele depois de tudo que fiz,só que acha que o traio e por isso não quero o sexo.Mal sabe ele que na verdade o protejo da vergonha que sou e fui como sua mulher,ele é um bom pai e marido não merecia o que fiz,se houver algo que possa me falar mesmo sendo criticas aceito,já não suporto mais falsos sorrisos e aparências.
O que fazer ?
 Qualquer palavra será luz para meu coração em trevas.





DANKA MAIA



Sabrina, antes de tudo agradeço pela confiança. Quero dizer que sou solidária a sua dor e creio que conviver com esse fato já é em si a maior punição que um ser humano pode carregar diante dessa conjuntura. Assim como é complicado para mim e compreendo que para qualquer pessoa que no meu lugar estivesse. Costumo citar que a dor é única Sabrina, cada um sabe realmente a intensidade da agonia que vivencia ninguém mais. Tento me pôr no seu lugar e de cara sinto o incômodo que tal circunstância gera numa mera simulação. Entretanto, já que deixou aberta a oportunidade de comentar sua questão, por mais dura, árdua, difícil, desastrosa, comovente, a verdade é sempre a VERDADE.

Por mais complexidade que aparente realidade traga a sua vida, não imagino que seja  pior do que o fato  que está vivendo dentro de você, a cada segundo se remoendo, se acabando, se contorcendo com esse turbilhão de emoções, no fim só agravam sua situação física, psíquica e emocional. Procure um meio de chegar ao seu marido, conte aos poucos,mas conte, é o mínimo que deve a ele, seus filhos e a si mesmo. Ninguém é julgado por falar a verdade, pode ser sim, por omiti-la durante tanto tempo, inevitavelmente tudo tem seu preço, temos que arcar com nossas atitudes, e às vezes o preço é alto demais, infelizmente.

No início será doloroso, temos quer ser francos aqui,no entanto é a verdade, e a verdade liberta.Com o tempo tudo se apaziguará e encontrará seu rumo.Porém, só faça quando sentir que está pronta para suportar  tudo isso,e quando estiver verá que é muito menos complexo do que já é  essa prisão sem grades a qual está atrelada.Sugiro que procure ajuda psicoterapeuta antes, durante e após esse processo.Espero mesmo, de coração tê-la ajudado.

Beijocas, Danka Maia.
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