Quem sou eu?

Danka Maia é Escritora, Professora, mora no Rio de Janeiro e tem mais de vinte e cinco obras. Adora ler, e entende a escrita como a forma que o Destino lhe deu para se expressar. Ama sua família, amigos e animais. “Quando quero fugir escrevo, quando quero ser encontrada oro”.

Conheça a mulher com uma doença tão grave que deixava pele por onde andava

Quem já teve algum problema de pele sabe o quão angustiantes suas coceiras, ardência e até mesmo ferimentos podem ser. Ainda assim, dificilmente elas são tão aflitivas quanto o que aconteceu a inglesa Amy-Louise James, cujo caso de eczema era tão grave que cobria seu corpo todo e a forçava a trocar seus lençóis todos os dias por conta dos fluidos de suas feridas. A solução encontrada por ela, no entanto, não poderia ser mais simples.
Segundo ela, a situação era tão séria que ela costumava deixar pedaços de pele por onde quer que andasse e a levou a procurar muitas formas de tratar o problema ao longo dos anos. Caso você não saiba, um eczema é um tipo de inflamação na pele que normalmente é caracterizado por manchar vermelhas e inchaço, com acúmulo de líquidos em pequenas vesículas, que se rompem quando coçadas.

Vida dura

Amy vem enfrentando a condição desde quando era bem pequena, ao 3 anos de idade, mas a princípio a situação era bem mais simples. “Não consigo me lembrar de não ter eczema. Isso começou nas dobras dos meus braços quando eu era uma garotinha”. Disse ao jornal Daily Mail. A condição gradualmente se espalhou pelos seus braços e apareceu também na parte traseira de seus joelhos, cobrindo depois suas mãos, barriga e pernas.

A doença continuou avançando na adolescência e, aos 15 anos, já tinha chegado ao pescoço e rosto da inglesa. “Eu era alvo de brincadeiras porque achavam que eu tinha ‘chupões’, mas era o eczema. Eu usava cachecóis para tentar cobrir, mas as pessoas achavam que eu estava tentando disfarçar marcas de sucções e mordidas”, conta. Para piorar a situação, a jovem não costumava usar maquiagens e não sabia como usá-las para ocultar as feridas.
“Quando fui para a faculdade e comecei a sair, eu via tantas garotas nas noites que eram lindas e eu tinha uma aparência nojenta. E eu não conseguia nem esconder isso, então nos dias ruins acabava nem saindo do meu quarto. Achava que tinha relação com o stress das provas”, diz Amy. A situação também afetou seu trabalho, forçando-a a levantar para se coçar no banheiro a cada 20 minutos e era forçada a vestir apenas roupas de algodão.

Tratamentos e reviravoltas

Ao longo dos anos de sofrimento, a inglesa afirma ter tentado todo tipo de tratamento recomendado, desde banhos de luz e cremes, a medicações mais sérias e remédios herbais, mas nada surtia efeito. O desespero levou Amy a usar até mesmo cremes esteroides para controlar a doença. “Se eu tinha um surto, passava ele por tudo e a situação ficava sob controle por umas duas semanas. Mas, quando o eczema voltava, estava pior ainda”, afirma.

Depois de descobrir estudos ligando o uso desse creme e a piora dos casos de eczema, Amy conversou com seu médico e passou a usar tratamentos mais leves. O método mais efetivo e surpreendente utilizado por ela, no entanto, foi passar mingau de aveia sobre sua pele. “Agora, eu faço uma máscara facial com leite de cabra e mingau de aveia. É muito relaxante”, conta.
Outra prática adotada por ela envolvendo o cereal é tomar banhos de banheira com infusão do material. “Você só precisa usar um par velho de calças justas para colocar a aveia dentro. A água fica nojenta, mas funciona para mim”, revela. Junto ao uso de anti-histamínicos, o tratamento doméstico de ajudou a eliminar o eczema de partes do corpo de Amy. “Meu rosto está muito melhor e na minha barriga e pernas não dá nem pra perceber que tem algo”, diz.

Um passo de cada vez

Atualmente, Amy ainda possui eczema severo em suas mãos, pescoço e braços, mas tem esperanças de que sua recuperação vai progredir ainda mais. Enquanto isso, ela continua usando roupas de algodão sempre que possível e conta com a ajuda de sua parceira, Nicola Wilson, para cuidar de si mesma.

Recentemente, a condição da inglesa começou a afetar seu couro cabeludo, causando perda de cabelos e forçando-a a tomar cuidados adicionais para evitar perder mais, usando shampoos feitos para fios finos e que estimulam o crescimento. “Isso me irrita porque consegui deixar meu cabelo bem comprido e saudável, e um dia ele começou a cair. Eu o penteio para trás para esconder as partes carecas”, admite.
Há algum tempo, Amy criou um blog para documentar sua jornada contra o eczema e afirma ter recebido muito apoio de desconhecidos por meio da página. Você pode visitar o site da inglesa clicando aqui e saber mais sobre sua história.




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