Aponta-me se
quiseres,
E se isto
desejares.
Pois o meu
apreço
É o que de ti
mereço
Neste teu mundo,
não há mais eu.
Fogosa é tua
utopia,
O encanto se
perdeu,
Foi-se o verso,
Veio o breu.
Jaze em mim
O vazio deste
querer.
Lúgrime
penitência de minh'alma
Funesto deste
rélis ser.
Mas o que dizer?
Não foi isto que
me imputastes?
Fizeste-o bem.
Eu fui, eu sou,
porém serei?
Não, feneceu meu
sol eu sei.
O Brilho matino
da lua
Oculta as suas
muitas faces,
Meros disfarces.
As tuas cairão.
As minhas
brilharão,
Vem ó morte!
Afasta-me desta
escuridão.
O Poeta esqueceu-se
de lagrimar,
O que?
As minhas muitas verdades,
Os teus cruéis
enganos.
O Poeta me
traiu.
Caí no
sortilégio do teu encanto,
E o pranto?
Esvaneceu no meu
despertar.
Verei o meu
escopo
Labutar na tua felicidade,
Meu brio
espalmar,
O céu enegrecer,
Minha seiva se
perder,
Assim num doce
abandonar,
Como a lua que
age fria toda vez que deixa o mar.
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