Natasha Rose Chenier contou que após praticar o ato sexual ela sentiu ódio e nojo. "Eu não fazia ideia de como era uma relação entre pai e filha"
"Meu pai biológico queria fazer sexo comigo no momento em que me viu. Descobri isso aos 21 anos, depois de fazer sexo oral com ele pela segunda vez", contou. "Eu o conheci aos 19, mesma idade com que minha mãe o conheceu. Eles tiveram relação sexual sem proteção algumas vezes, até que ela engravidou e ele sumiu. Eu decidi procurá-lo porque estava com raiva da minha mãe, que ficou em um relacionamento abusivo por quase dez anos. Queria achar um pai que me amasse incondicionalmente e me protegesse."
A jovem diz que o pai começou a contar sobre seu passado sexual, o que ela achou normal já que sua mãe é uma historiadora sobre sexo, então ela estava acostumada com o assunto. "Quando ele me falou que estava traindo a namorada, eu não fiquei chateada. Eu tinha 19 e minha mãe sempre conversou comigo como uma adulta, pensei que ele estivesse fazendo o mesmo", diz.
"Na minha última viagem à Jamaica, comecei a dormir na cama dele, sempre tive uma relação próxima com a minha mãe e avó, então achava normal. Além disso, eu não fazia ideia de como era um relação entre pai e filha. Nos abraçávamos e eu me sentia segura." Foi quando ela percebeu que estava sexualmente atraída por ele. "Fiquei chocada e horrorizada. Não falei para ninguém. Pensei que o sentimento iria embora, mas, ao invés disso, só cresceu."
"Ainda na Jamaica, fomos jantar com amigos e a namorada dele. Queria sumir. No dia seguinte, ele me levou para o aeroporto em silêncio. Pensava que em casa os sentimentos horríveis iam desaparecer, mas eles aumentaram. Tinha ataques de pânico diariamente e me senti como uma criminosa durante anos. Minha terapeuta me explicou a Atração Sexual Genética (GSA, na sigla em inglês) e disse que a culpa nunca é do filho, por isso, eu deveria parar de me culpar." Natasha faz sessões de terapia para superar o ocorrido. Ela não vê o pai há seis anos, desde o envolvimento.
Fonte:Revista Marie Claire
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