Olá
Hoje na minha caixa, encontrei
um livro com o tema do Dia dos Pais.
O nome do livro é Papai
não é Perfeito da autora Sonia
Salerno Forjaz e é da editora
FTD.
A historia é em volta do menino Lucas que um dia na escola recebe
uma trabalhosa missão em fazer uma redação que tem o nome de Pai Herói.
Mas Lucas não vê até então, nada de diferente em seu pai.
Ele tem um amigo o Bruno que vive contando vantagens sobre o pai,
que era um máximo e que era atleta e mais um monte de coisas.
Enfim...
A historia começa assim:
Ando pensando demais, ultimamente. Tudo o que acontece me faz
parar para pensar, analisar, tentar entender direito. Deve ser a idade. Com
treze anos isto é normal?(...)
A historia é contada por Lucas e muitas vezes parece que ele fala
com o leitor que por muitas vezes até nos questiona, como o modo que podemos
estar pensando ou até a expressão que usamos quando estamos lendo, ou melhor
ouvindo ele contar.
O pai de Lucas sofreu o acidente cerebral, ainda aos dezenove anos
e teve que reaprender a viver.A hemiplegia, que é uma lesão cerebral que
atinge os movimentos do corpo.
E por conta das sequelas da doença ele é um homem um pouco, como o
menino mesmo fala que ele é meio parado. Seus movimentos são mais lentos.
Ele não era tão ativo como os pais de seus colegas.
E isso deixava Lucas sempre sem jeito quando falava do pai com os
colegas.
A mãe de Lucas também passou por um longo questionamento quando
decidiu ficar com o namorado, sendo que na visão de alguns ela era nova de mais
e tinha uma vida inteira pela frente e não precisava ficar presa ao rapaz.
E também ele conta como é o lado que a família/sociedade
observava a sua família.
A história é bonita, e faz você pensar nas diferenças e afinidades
que temos com alguns problemas que não estão no nosso dia a dia, mas que é
comum em outras famílias.
Acho que é um livro que alerta o preconceito de jovens crianças.
Durante a historia Lucas se põe muito nas duas situações como, por
exemplo, quando ele escutava a conversa de uma família e percebe que o pai
deles é cego.
E usa aquela frase “ Nossa ainda bem que não é comigo...”
Onde muitos pensam isso também da família dele.
Enfim, é um livro interessante quando eu tiver os meus
filhos, gostaria muito que lessem.
O livro é curtinho, e a historia que prende fora as ilustrações e
algumas citações que a autora citou no livro é o toque simples de todo o
enredo.
Conheça mais o trabalho da autora nesse site aqui:
E conheça mais sobre Hemiplegia
Até a próxima caixa!
(imagens tiradas da internet)
Parece ser bastante interessante mesmo, até para nós, adultos! :)
ResponderExcluirOlá Isa,
ResponderExcluirEu achei lindo, fiquei emocionada mesmo. Acho que vale a pena ler sim.
bjosss