Quem sou eu?

Danka Maia é Escritora, Professora, mora no Rio de Janeiro e tem mais de vinte e cinco obras. Adora ler, e entende a escrita como a forma que o Destino lhe deu para se expressar. Ama sua família, amigos e animais. “Quando quero fugir escrevo, quando quero ser encontrada oro”.

O que tem na caixa hoje?

Olá
Hoje na minha caixa, encontrei um livro com o tema do Dia dos Pais.
 O nome do livro é Papai não é Perfeito  da autora Sonia Salerno Forjaz e é da editora FTD.


A historia é em volta do menino Lucas que um dia na escola recebe uma trabalhosa missão em  fazer uma redação que tem o nome de Pai Herói.
Mas Lucas não vê até então, nada de diferente em seu pai.

Ele tem um amigo o Bruno que vive contando vantagens sobre o pai, que era um máximo e que era atleta e mais um monte de coisas.
Enfim...

A historia começa assim:

Ando pensando demais, ultimamente. Tudo o que acontece me faz parar para pensar, analisar, tentar entender direito. Deve ser a idade. Com treze anos isto é normal?(...)

A historia é contada por Lucas e muitas vezes parece que ele fala com o leitor que por muitas vezes até nos questiona, como o modo que podemos estar pensando ou até a expressão que usamos quando estamos lendo, ou melhor ouvindo ele contar.


O pai de Lucas sofreu o acidente cerebral, ainda aos dezenove anos e  teve que reaprender a viver.A hemiplegia, que é uma lesão cerebral que atinge os movimentos do corpo.
E por conta das sequelas da doença ele é um homem um pouco, como o  menino mesmo fala que ele é meio parado. Seus movimentos são mais lentos. Ele não era tão ativo como os pais de seus colegas.
E isso deixava Lucas sempre sem jeito quando falava do pai com os colegas.

A mãe de Lucas também passou por um longo questionamento quando decidiu ficar com o namorado, sendo que na visão de alguns ela era nova de mais e tinha uma vida inteira pela frente e não precisava ficar presa ao rapaz.
E também ele conta como é o lado que a família/sociedade observava a sua família.

 A história é bonita, e faz você pensar nas diferenças e afinidades que temos com alguns problemas que não estão no nosso dia a dia, mas que é comum em outras famílias.
Acho que é um livro que alerta o preconceito de jovens crianças.
Durante a historia Lucas se põe muito nas duas situações como, por exemplo, quando ele escutava a conversa de uma família e percebe que o pai deles é cego.
E usa aquela frase “ Nossa ainda bem que não é comigo...”
Onde muitos pensam isso também da família dele.

Enfim, é um livro interessante  quando eu tiver os meus filhos, gostaria muito que lessem.


O livro é curtinho, e a historia que prende fora as ilustrações e algumas citações que a autora citou no livro é o toque simples de todo o enredo.
Conheça mais o trabalho da autora nesse site aqui:

E conheça mais sobre Hemiplegia



Até a próxima caixa!


(imagens tiradas da internet)
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2 comentários:

  1. Parece ser bastante interessante mesmo, até para nós, adultos! :)

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  2. Olá Isa,

    Eu achei lindo, fiquei emocionada mesmo. Acho que vale a pena ler sim.
    bjosss

    ResponderExcluir

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