29 – As Linhas de Nazca
As famosas linhas de Nazca podem ser encontradas em um deserto há cerca de 321km ao sul de Lima, Peru. Em uma planície medindo aproximadamente 59 km de comprimento e 1.6 km de largura existem linhas e figuras gravadas que tem desconcertado os cientistas desde sua descoberta, nos anos 1930. As linhas correm perfeitamente retas, algumas paralelas umas às outras, muitas se cruzando, fazendo com que pareçam, para quem olha de cima, pistas de pouso de antigos aeroportos. Isto estimulou Erich Von Däniken em seu livro “Eram os deuses astronautas?” a sugerir que elas eram de fato pistas para naves extraterrestres.
Mais intrigantes são as figuras gigantes de 70 – alguns animais gravados no solo – um macaco, uma aranha e um beija-flor, além de outros. O que estarrece é que essas linhas e figuras foram feitas em tal escala que só podem ser reconhecidas em uma alta altitude. Então qual o significado delas? Alguns acreditam que possuam algum propósito astronômico, enquanto outros acreditam que serviam para cerimônias religiosas. Uma teoria recente sugere que as linhas levam a fontes de água preciosa. A verdade é que ninguém realmente sabe.
28 – A localização de Atlântida
Existem muitas, muitas, muitas teorias sobre a verdadeira localização de Atlântida. Nós recebemos a lenda de Atlântida de Platão, que escreveu sobre a bela, tecnologicamente avançada ilha-continente, em 370 a.C, mas a descrição que o filósofo fez de sua localização foi limitada e vaga. Muitos, é claro, concluíram que Atlântida nunca existiu. Aqueles que acreditam na sua existência têm procurado por evidências ou ao menos pistas em praticamente todo canto do mundo. As famosas profecias de Edgar Cayce dizem que remanescentes de Atlântida seriam encontrados perto de Bermuda, e em 1969 formações geométricas de pedras foram encontradas próximas a Bimini (também conhecida como “Estrada de Bimini”) o que os crentes dizem confirmar as predições de Cayce. Outros locais propostos para a localização de Atlântida incluem: Antártida, México, ao largo da costa da Inglaterra, possivelmente até ao largo da costa de Cuba (veja mais a frente). A controvérsia e as teorias irão certamente continuar até que alguém descubra uma placa dizendo “Bem-vindo à Atlântida. Coma no Joe’s.”
27 – O “sempre sinistro” Calendário Maia
26 – A Múmia de Spirit Cave
Em 1940, uma equipe de marido-e-mulher arqueólogos, Sydney e Georgia Wheeler, descobriram uma múmia em “Spirit Cave”, a 20 km leste de Fallon, Nevada. Ao entrarem em Spirit Cave eles descobriram os restos de duas pessoas envoltas em uma esteira de tule. Uma parte dos restos, enterrada mais fundo do que as outras, foi parcialmente mumificada (a cabeça e o ombro direito). Os Wheelers, com a ajuda de moradores locais recuperaram um total de 67 artefatos da caverna. Esses artefatos foram examinados no Nevada State Museum, onde estimaram que possuíam entre 1.500 e 2.000 anos de idade. 54 anos depois, em 1994, na Universidade da Califórnia, Riverside, o antropólogo R. Erv Taylor examinou dezessete dos artefatos de Spirit Cave utilizando espectrometria de massa. Os resultados indicaram que a múmia tinha aproximadamente 9.400 anos de idade – mais antiga do qualquer outra múmia norte-americana. Estudos posteriores determinaram que a múmia exibe características caucasóides similar aos Ainu (uma etnia japonesa), apesar de que uma associação definitiva ainda não foi estabelecida.
25 – Tesouros egípcios no Grand Canyon
Na edição de 5 de Abril de 1909 do Arizona Gazette havia um artigo entitulado: “Explorations in Grand Canyon: Remarkable finds indicate ancient people migrated from Orient.” (Explorações no Grand Canyon: descobertas incríveis indicam que povos antigos migraram do Oriente) De acordo com o artigo, a expedição foi financiada pelo instituto Smithsonian e descobriu artefatos que iriam, se verificados, revirar a história convencional. Dentro de uma caverna, “talhada na rocha, por mãos humanas”, foram encontrados tabletes com hieróglifos, armas e ferramentas de cobre, estátuas de deidades egípcias e múmias. Apesar de altamente intrigante, a veracidade da história é questionada porque o sítio numa mais foi reencontrado. O Smithsonian nega qualquer conhecimento da descoberta, e várias expedições à procura da caverna voltaram de mãos vazias. Seria o artigo só um boato? “Apesar de não se poder ignorar que toda a história possa ser uma elaborada fraude de um jornal,” escreve o pesquisador/explorador David Hatcher Childress, “o fato de que estava na primeira página, citava o prestigioso Instituto Smithsonian, e ter dado uma história altamente detalhada que continuava por várias páginas, concede um grande valor a sua credibilidade. É difícil acreditar que uma história do tipo tivesse saído do nada.” Os que apóiam a descoberta alegam que as áreas restritas do Canyon são evidência de um encobrimento da verdade.
24 – Mu ou Lemúria
O legendário mundo perdido de Mu, também chamado de Lemúria, é quase tão famoso quanto a Atlântida, e de fato, às vezes ficam próximos de se igualar. De acordo com a tradição de muitas ilhas do Pacífico, Mu era um paraíso tropical tipo “Éden”, localizado em algum lugar do Pacífico e que afundou, junto com todos os seus belos habitantes há milhares de anos atrás (parece familiar…). Como Atlântida, existe um debate se realmente existou, e se sim, onde.
23 – Viagens às Américas
É dito que Cristóvão Colombo “descobriu” a América, mas é claro que nós todos sabemos melhor do que isso, muito antes dele pessoas/povos estiveram aqui, até mesmo se assentaram. Nativo-americanos chegaram aqui muitos séculos antes de Colombo, e há boa evidência que exploradores de outras civilizações ganharam de Colombo nessa também. Artefatos foram descobertos que sugerem que antigas culturas exploraram o continente. Cerâmica e moedas gregas e romanas foram encontradas nos Estados Unidos e México; estátuas de Osíris e Ísis foram encontradas no México, assim como há evidências de egípcios no Grand Canyon (veja acima). Antigos artefatos hebreus e asiáticos também foram encontrados. Estórias de viajantes de terras distantes em mitos e folclore nativos também sugerem a probabilidade.
A verdade é que nós sabemos muito pouco à respeito das antigas culturas viajantes.
22 – A Cidade Submersa ao largo da costa de Cuba
Em maio de 2001, uma empolgante descoberta foi feita pela Advanced Digital Communications (ADC) que estava mapeando o fundo do oceano nas águas territoriais de Cuba. As leituras do Sonar revelaram algo inexperado e um tanto incrível há 60 metros abaixo: pedras dispostas em um padrão geométrico que pareciam muito com as ruínas de uma cidade. “A natureza não poderia criar algo tão simétrico. Isto não é natural, mas nós não sabemos o que é”, disse Paul Weinzweig, da ADC. Uma grande cidade submersa? A National Geographic demonstrou um grande interesse no sítio e esteve envolvida em investigações subseqüentes. Em 2003, um minisubmarino mergulhou para explorar as estruturas. Paulina Zelitsky, da ADC, disse que viram uma estrutura que “parecia ter sido um grande centro urbano. Entretanto, seria totalmente irresponsável dizer o que era antes de se ter evidência.”
21 – As ruínas submersas do Japão
Ao largo da costa sul de Okinawa, Japão, de 6 à 30 metros sob a água jaz enigmáticas estruturas que podem ter sido construídas por alguma antiga “civilização perdida”. Os céticos dizem que as formações em fileiras tem origem provalmente natural (o que parece loucura ao se olhar as fotos). “Então, no final do verão do ano seguinte,” escreve Frank Joseph em um artigo para o Atlantis Rising, “outro mergulhador ficou chocado ao ver um grande arco ou portão de enormes pedras belamente encaixadas na maneira da construção pré-histórica encontrada junto as cidades Incas do outro lado do Oceano Pacífico, nos Andes da América do Sul.” Isso parece confirmar que as ruínas foram feitas pelo homem. A arquitetura inclui o que parecem ser ruas pavimentadas e cruzamentos, grandes formações parecidas com altares, escadarias levando à amplas praças e caminhos processionais sobrepujados por pares de altas estruturas que lembram postes. Se é uma cidade submersa, é enorme. Tem sido sugerido que é a cidade perdida de Mu, ou Lemúria.
20 – Os Vórtices Perversos
Os doze Vórtices Perversos são áreas distribuídas de maneira mais ou menos uniforme ao redor do globo e é alegado que possuem as mesmas qualidades atribuídas ao Triângulo das Bermudas. Cinco estão localizados na latitude próxima ao Trópico de Capricórnio; cinco na latitude próxima ao Trópico de Câncer, e uma em cada um dos Pólos. Eles formam os vértices de um icosaedro. Assim como o Triângulo das Bermudas, o Triângulo do Diabo (ou Mar do Diabo), é uma das doze áreas. O Triângulo do Diabo é considerado a causa do desaparecimento de Amelia Earhart, uma conhecida pioneira da aviação americana, autora e defensora dos direitos das mulheres que desapareceu sobre o Oceano Pacífico central próximo à ilha Howland durante uma tentativa de fazer um vôo de circunavegação pelo globo, em 1937. Na imagem acima os vórtices estão marcados com uma cor diferente (verde claro).
19 – O desaparecimento de Frederick Valentich
O desaparecimento de Frederick Valentich foi um evento ocorrido em 21 de Outubro de 1978, em que o jovem de vinte anos Frederick Valentich desapareceu em circunstâncias inexplicáveis enquanto pilotava o avião leve Cessna 182L por sobre o Estreito Bass à King Island, na Austrália. Anterior ao seu desaparecimento, Valentich reportou por rádio que havia encontrado uma aeronave não-identificada que estava se movendo na mesma velocidade que o seu avião e que flutuou sobre ele. Nenhum traço de Valentich ou de sua aeronave foram jamais encontrados. Um pouco antes do último contato de Valentich, o encanador Roy Manifold armou com tripé uma câmera em time-lapse (time-lapse é uma técnica fotográfica usada no cinema na qual o objeto em foco é fotografado em determinados períodos de tempo. Para ser mais preciso, é quando se capta cada frame) na margem da praia para fotografar o sol se pondo sobre a água. Quando suas fotos foram reveladas, aparentaram mostrar um objeto se movendo muito rápido para fora da água. Manifold disse que as fotos foram tiradas aproximadamente às 18:47h, ou 20 minutos antes de Valentich ter reportado estar com dificuldades. Momentos antes de um estranho ruído terminar a comunicação de Valentich, ele disse: “Minhas intenções são – ah – ir para King Island – ah Melbourne. Aquela aeronave estranha está flutuando sobre mim de novo (microfone aberto por dois segundos). Está flutuando e não é uma aeronave.”
18 – “Money Pit” (algo como Poço de Dinheiro) de Oak Island
O “Poço de Dinheiro” de Oak Island é o sítio da mais longa caçada à tesouro perdido do mundo. Por centenas de anos, caçadores de tesouros aventuraram-se à Nova Escócia e tentaram recuperar o tesouro que é protegido por uma série de armadilhas engenhosas. Artefatos estranhos feito pelo homem foram recuperados do poço ao longo dos anos, mas até hoje, o tesouro permanece enterrado. Piratas, Cavaleiros Templários ou Francis Bacon – ninguém sabe ao certo quem criou este misterioso poço de dinheiro ou porquê. Existem especulações abrangentes sobre quem originalmente cavou o poço e o que ele pode conter. Plataformas de cascalho foram descobertas a cada 3 metros. Há marcas de picaretas nas paredes do poço de dinheiro e a terra é notavelmente solta e não compacta. O túnel de inundação à 27 metros foi identificado e sabe-se que está revestido de pedras achatadas. Alguns têm especulado que o poço de Oak Island foi cavado para guardar um tesouro muito mais exótico do que ouro ou prata. Em seu livro de 1953, “The Oak Island Enigma: A History and Inquiry Into the Origin of the Money Pit”, Penn Leary alegou que o filósofo inglês Francis Bacon usou o poço para esconder documentos que provavam ser ele o autor das peças de Shakespeare. Na imagem acima vemos o poço de dinheiro como ele é hoje. Abaixo, um esquema das escavações já feitas.
17 – Arca de Noé – encontrada?
A anomalia do Ararat é um objeto aparecendo nas fotografias dos campos de neve próximos ao cume do Monte Ararat, Turquia, e sugerido por alguns crentes no literalismo da Bíblia como sendo os resquícios da Arca de Noé. A anomalia está localizada na extremidade noroeste do Platô Oeste do Monte Ararat há aproximadamente 5.000 metros. Foi filmado pela primeira vez durante uma missão de reconhecimento da Força Aérea dos Estados Unidos, em 1949 – o maciço do Ararat localiza-se na antiga fronteira Turca/Soviética, e por isso era uma área de interesse militar – e conseqüentemente foi dada a classificação de “secreto” conforme iam sendo tiradas subseqüentes fotografias em 1956, 1973, 1976, 1990 e 1992, por aeronaves e satélites. Seis frames (quadros) da filmagem de 1949 foram liberados durante o Ato de Liberdade de Informação. Um projeto de pesquisa foi mais tarde estabelecido entre a Insight Magazine e a Space Imaging (hoje “GeoEye”), utilizando o satélite IKONOS. O IKONOS, em sua primeira viagem, capturou a anomalia em 5 de Agosto e 13 de Setembro de 2000. A área do Monte Ararat também foi fotograda pelo satélite francês SPOT em 1989, Landsat nos anos 1970 e pela Space shuttle da NASA em 1994.
16 – A queima de Jeannie Saffin
Existem inúmeros casos famosos de pessoas que parecem ter pegado fogo espontaneamente (Combustão Humana Espontânea), mas há um caso menos conhecido e que sofreu esta morte na frente de testemunhas. Aproximadamente 16h de uma quarta-feira, 15 de Setembro de 1982, Jeannie Saffin, 61 anos, explodiu em chamas enquanto estava sentada em sua cadeira de madeira Windsor, na cozinha de sua casa em Edmonton, Londres, Inglaterra. O seu pai, o senhor de 82 anos Jack Saffin, estava sentado numa mesa próxima e disse que viu um flash de luz pelo canto de seu olho e se virou para Jeannie para perguntar se ela havia visto. Ele ficou estupefato ao descobrir que ela estava envolta em chamas, principalmente ao redor de seu rosto e mãos.
O Sr. Saffin disse que Jeannie não gritou ou se moveu, mas simplesmente continuou sentada com as mãos no colo. O pai dela a arrastou para a pia, mal queimando suas próprias mãos, e começou a tentar apagar as chamas com água. Jeannie entrou em coma e morreu 8 dias depois. Os policiais que conduziram a investigação como possível assassinato reportaram ao tribunal do juiz que não foi possível encontrar uma causa para a combustão de Jeannie. Não havia nenhum chamuscado ou sinal de queimadura em nenhuma parte do recinto a não ser no corpo de Jeannie. A imagem acima é de outro caso de combustão humana, pois nenhuma imagem de Jeannie Saffin foi encontrada.
15 – Chuva vermelha em Kerala
De 25 de Julho à 23 de Setembro de 2001, uma chuva vermelha caiu esporadicamente no estado indiano de Kerala, no sul da Índia. Aguaceiros fortes ocorreram em que a chuva estava vermelha, as roupas ficavam manchadas com algo com aparência similar a sangue. Chuvas amarelas, verdes e pretas também foram reportadas. De acordo com os nativos, a primeira chuva colorida foi precedida por uma trovoada estrondosa e por um relampejar de luz, e seguido por bosques de árvores desfolhando folhas “queimadas” murchas e cinzas. Folhas murchas e o desaparecimento e formação súbitas de poços também foram reportados pela mesma época na área. Um estudo autorizado pelo Governo da Índia descobriu que as chuvas foram coloridas por esporos aéreos de uma alga terrestre prolífica local. Então, no início de 2006, as chuvas coloridas de Kerala de repente chamaram a atenção do mundo depois que a mídia reportou uma hipótese de que as partículas coloridas eram células extraterrestres. A origem da chuva permanece desconhecida atualmente, apesar dos esforços ao redor do mundo para descobrir a causa e real natureza da chuva.
14 – O misterioso Kaspar Hauser
No dia 26 de Maio de 1828, um adolescente apareceu nas ruas de Nuremberg, Alemanha. Ele carregava uma carta consigo que estava endereçada ao capitão do sexto regimento de cavalaria. O autor anônimo dizia que o menino havia sido dado à ele em custódia, quando criança, em 7 de Outubro de 1812, e que ele nunca o deixou “dar um único passo fora da minha casa”. Agora o garoto gostaria de ser um soldado da cavalaria, assim o capitão deveria ou pegá-lo ou enforcá-lo. Hauser alegou que ele tinha, até onde conseguia se lembrar, passado a sua vida totalmente sozinho, em uma cela escura de 2×1×1.5 metros (um pouco mais do que o tamanho de uma cama de solteiro, em área), com somente uma cama de palha e um cavalo esculpido em madeira como brinquedo. Hauser alegou que o primeiro ser humano que ele alguma vez teve contato era um homem misterioso, que o havia visitado não muito antes de sua libertação, sempre tomando muito cuidado para não revelar sua face a ele. De acordo com rumores contemporâneos – provavelmente correntes no máximo no início de 1829 – Kaspar Hauser era o príncipe hereditário de Baden, que nasceu em 29 de Setembro de 1812 e que morreu em um mês. Foi alegado que este príncipe foi trocado por um bebê morrendo, e que realmente havia aparecido 16 anos depois como “Kaspar Hauser”, em Nuremberg. Hauser morreu depois de ter sido ferido por uma punhalada no peito, possivelmente auto-inflingida. Ele alegou ter sido esfaqueado pelo homem que o manteve quando criança.
Em 2002, a Universidade de Münster analisou cabelo e células do corpo a partir de mechas de cabelo e ítens de vestuário que diziam ser de Kaspar Hauser. As amostras de DNA foram comparadas com o segmento de DNA de Astrid von Medinger, uma descendente da linha feminina de Stéphanie de Beauharnais, que teria sido a mãe de Kaspar Hauser se de fato ele era o príncipe hereditário de Baden. As seqüências não eram idênticas, mas o desvio observado não era grande o suficiente para excluir um relacionamento, pois poderia ter sido causado por uma mutação.
13 – O Homem da Máscara de Ferro
O Homem da Máscara de Ferro (morreu em Novembro de 1703), foi um prisioneiro que foi mantido em um número de prisões, incluindo a Bastille e o Chateau d’If, durante o reinado de Luís XIV da França. A identidade deste homem já foi discutida a fundo, principalmente por que ninguém nunca viu a sua face, que era escondida por uma máscara de veludo negro. Recontagens posteriores da história têm alegado que era uma máscara de ferro. Os primeiros registros sobreviventes do prisioneiro mascarado são de 1669, quando o ministro de Luís XIV enviou um prisioneiro aos cuidados do governador da prisão de Pignerol. De acordo com a carta de Louvois, o nome do homem era Eustache Dauger. Louvois instruiu Saint-Mars a preparar uma cela com múltiplas portas que eram para prevenir que qualquer pessoa de fora ouvisse algo de dentro. A Dauger também foi dito que se ele falasse de qualquer outra coisa que não fosse suas necessidades imediatas ele seria morto. Saint-Mars iria ver Dauger apenas uma vez por dia, para dar comida e o que mais ele precisasse.
Ele passou seus anos restantes na prisão, com sua verdadeira identidade sendo ocultada. Quando de sua morte, todos os seus pertences foram queimados. Teorias sobre sua identidade criadas ao longo do tempo incluem que ele era Marshal da França; ou Richard Cromwel, filho de Oliver Cromwell; ou Francois de Vendôme, Duc de Beaufort. Posteriormente, muitas pessoas, como Voltaire, criaram outras teorias sobre o homem da máscara de ferro.
12 – Pedras Navegantes
As pedras navegantes são um fenômeno geológico encontrado em Racetrack Playa (um lago periodicamente seco que está localizado na parte norte das Montanhas Panamint, no Death Valley National Park, California, E.U.A.) As pedras se movem vagarosamente pela superfície da playa, deixando um rastro conforme andam, sem intervenção humana ou animal. Elas nunca foram vistas ou filmadas em movimento, e não são exclusivas de Racetrack. Padrões de viagens de pedras similares já foram registradas em várias outras playas na região, mas o número e a extensão das trilhas de viagem de Racetrack são notáveis. As pedras de Racetrack somente se movem a cada dois ou três anos e a maioria das trilhas duram somente três ou quatro anos. Pedras com base áspera deixam trilhas retas estriadas enquanto aquelas com base lisa vagueiam. As pedras algumas vezes se viram, expondo outra extremidade para o chão e deixando uma trilha de tamanho diferente no rastro da pedra.
Várias e algumas vezes idiossincráticas possíveis explicações foram propostas ao longo dos anos que abarcam desde o sobrenatural ao muito complexo. A maioria das hipóteses favorecidas por geologistas interessados afirmam que ventos fortes quando a lama está molhada são pelo menos em parte responsáveis. Algumas pesam tanto quanto um ser humano, o que alguns pesquisadores como o geologista George M. Stanley, que publicou um artigo científico em 1955, acham que são muito pesadas para um vento na área movê-las.
11 – O Sinal WOW!
O sinal WOW! foi um sinal de rádio forte e de faixa de sintonização estreita detectado pelo Dr. Jerry R. Ehman, em 15 de Agosto de 1977 enquanto trabalhava num projeto do SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence – Busca por Inteligência Extraterrestre) no telescópio Big Ear da Universidade do Estado de Ohio. O sinal perfurou marcas esperadas de origem potencialmente não-terrestre e não-sistema solar. Ele durou 72 segundos, a duração completa que o Big Ear o observou, mas não foi detectado novamente. Ele tem sido o foco da atenção da mídia quando se fala nos resultados do SETI. O telescópio Big Ear foi fixado e usa a rotação da Terra para vasculhar o céu. Na velocidade de rotação da terra, e dada a largura da “janela” de observação do Big Ear, ele pode observar qualquer ponto dado por apenas 72 segundos. Um sinal extraterrestre, dessa forma, seria esperado ter sido registrado por exatamente 72 segundos, e o registro da intensidade deste sinal iria mostrar um pico gradual pelos primeiros 36 segundos – até o sinal atingir o centro da “janela” de observação do Big Ear – no que nesse tempo iria mostrar uma queda gradual. Então, tanto o comprimento do sinal WOW!, 72 segundos, como sua forma corresponderiam a uma origem extraterrestre. A região do céu em que o sinal foi ouvido situa-se na Constelação de Sagitário, aproximadamente 2.5 graus sul da estrela de quinta magnitude Chi-1 Sagittarii.
10 – A Dama Babushka
Durante a análise da filmagem do assassinato do presidente John F. Kennedy, em 1963, uma mulher misteriosa foi localizada. Ela estava vestindo um sobretudo marrom e um xale na cabeça (o xale é a razão do seu nome já que ela o usou de uma maneira similar ao estilo das avós russas – também conhecidas como babushkas). A mulher parecia estar segurando algo em frente ao seu rosto, o que se acredita ser uma câmera. Ela aparece em várias fotos da cena do crime. Mesmo depois do tiroteio quando a maioria das pessoas fugiu da área, ela permaneceu no lugar e continuou a filmar. Um pouco depois, ela foi vista subindo a East Elm Street. O FBI pediu publicamente que a mulher se revelasse e desse a eles a filmagem, mas ela nunca o fez.
Em 1970 uma mulher chamada Beverly Oliver veio à público e alegou ser a Mulher Babushka, porém a sua história continha muitas inconsistências. Ela é geralmente considerada uma fraude. Até hoje, ninguém sabe quem a mulher Babushka é ou o que estava fazendo lá. Mais estranho é a sua recusa em se revelar e oferecer o seu testemunho.
9 – O assassino do Zodíaco
O assassino do Zodíaco esteve ativo no norte da Califórnia por dez meses, no final dos anos 1960. Ele matou pelo menos cinco pessoas e feriu outras duas. Ele cometeu os dois primeiros assassinatos com uma pistola, dentro da fronteira de Benecia. No seu segundo tiroteio em Vallejo, ele tentou matar duas pessoas, mas uma sobreviveu apesar dos ferimentos de bala na cabeça e pescoço. 40 minutos depois a polícia recebeu um telefonema de um homem alegando ser o assassino que estavam procurando, e admitindo os assassinatos das duas últimas vítimas. Num mês, três cartas foram enviadas aos jornais da Califórnia contendo uma escrita em código, que o assassino alegou que revelaria a eles o seu nome. O código foi decifrado e se lê:
“I LIKE KILLING PEOPLE BECAUSE IT IS SO MUCH FUN IT IS MORE FUN THAN KILLING WILD GAME IN THE FORREST BECAUSE MAN IS THE MOST DANGEROUE ANAMAL OF ALL TO KILL SOMETHING GIVES ME THE MOST THRILLING EXPERENCE IT IS EVEN BETTER THAN GETTING YOUR ROCKS OFF WITH A GIRL THE BEST PART OF IT IS THAE WHEN I DIE I WILL BE REBORN IN PARADICE AND THEI HAVE KILLED WILL BECOME MY SLAVES I WILL NOT GIVE YOU MY NAME BECAUSE YOU WILL TRY TO SLOI DOWN OR ATOP MY COLLECTIOG OF SLAVES FOR MY AFTERLIFE EBEORIETEMETHHPITI”
As últimas 8 letras não foram decifradas. Apesar de Arthur Leigh Allen ser o principal suspeito, todas as evidências iam contra ele ser o assassino. Até hoje, os assassinatos do Zodíaco não foram solucionados.
8 – O Triângulo das Bermudas
O triângulo das Bermudas é uma área de água no Oceano Atlântico Norte em que um grande número de aviões e barcos desapareceram em circunstâncias misteriosas. Ao longo dos anos muitas explicações surgiram sobre os desaparecimentos, incluindo tempo ruim, abduções alienígenas, distorções do tempo e suspensão das leis da física.
Apesar de existir documentação substancial mostrando que muito dos depoimentos foram exagerados, ainda não há uma explicação para os inúmeros e contínuos desaparecimentos na área.
7 – Jack, o Estripador
Na segunda metade do ano de 1888, Londres foi aterrorizada por uma série de assassinatos no East End (bairro judeu no leste de Londres) (principalmente na área de Whitechapel). O nome “Jack Estripador” foi tirado de uma carta enviada ao jornal na época, por uma pessoa que alegava ser o assassino. As vítimas normalmente eram prostitutas, que tinham suas gargantas cortadas e corpos mutilados. Em alguns casos os corpos eram encontrados logo minutos depois do assassino ter deixado a cena do crime.
Na época a polícia tinha vários suspeitos, mas nunca encontrou evidência suficiente para convencer as pessoas. Em épocas mais recentes tem havido alguma especulação de que o Príncipe Albert Victor era o assassino.
Mesmo com os métodos policiais modernos, nenhuma nova luz foi jogada sobre os assassinatos. Até hoje, ninguém sabe quem foi o estripador.
6 – O Manuscrito Voynich
O manuscrito Voynich é um documento medieval escrito com um alfabeto desconhecido e numa língua desconhecida. Por mais de cem anos pessoas têm tentado quebrar o código, sem conseguir. A impressão geral causada pelas páginas sobreviventes do manuscrito sugere que ele deveria servir como uma farmacopéia ou para discorrer sobre tópicos de medicina medieval ou até medicina moderna. De qualquer modo, os estranhos detalhes das ilustrações inspiraram várias teorias sobre a origem do livro; o conteúdo do seu texto, e para qual propósito era intencionado.
O documento contém ilustrações que sugerem que o livro possui seis partes: Herbário, Astronômico, Biológico, Cosmológico, Farmacêutico e receitas.
5 – Conde de St. Germain
O conde de St. Germain (alega-se que morreu em 27 de Fevereiro de 1784) foi um cortesão, aventureiro, inventor, cientista amador, violinista, compositor amador e um cavalheiro estranho; ele também mostrava algumas habilidades com a prática da alquimia. Ele era conhecido como “Der Wundermann” – algo como “o homem maravilha”. Ele era um homem cuja origem era desconhecida e que desapareceu sem deixar rastros.
4 – Dália Negra
Em 1947 o corpo da jovem de 22 anos Elizabeth Short foi encontrado em dois pedaços em um estacionamento em Los Angeles. De acordo com os relatos dos jornais logo após o assassinato, Short recebeu o apelido “Dália Negra” em uma farmácia de Long Beach no verão de 1946, como uma brincadeira com o então atual-filme “The Blue Dahlia” (A Dália Azul). De qualquer modo, os relatos do advogado de investigação do distrito de Los Angeles afirmaram que o apelido foi inventado pelos jornais que estavam cobrindo o assassinato. Em qualquer caso, Short não era conhecida como “Dália Negra” durante a sua vida.
Muitos rumores e lendas se propagaram sobre a Dália Negra, e a investigação (uma das maiores da história de LA) nunca encontrou o assassino.
3- O “hum de Taos”
O “hum de Taos” é um som de tom baixo (grave) ouvido em inúmeros lugares ao redor do mundo, especialmente nos Estados Unidos, Reino Unido e norte da Europa. Normalmente só é ouvido em ambientes silenciosos, e é freqüentemente descrito como parecendo ser o som de um motor à diesel distante. Desde que foi provado ser indetectável por microfones ou antenas VLF, a sua fonte e natureza ainda são um mistério.
Em 1997, o Congresso ordenou a cientistas e observadores de alguns dos mais prestigiados institutos de pesquisa da nação para investigar um estranho ruído de baixa freqüência ouvido pelos residentes de dentro e dos arredores de uma pequena cidade chamada Taos, no Novo México. Por anos aqueles que ouviram o barulho, freqüentemente descrito por eles como sendo um “hum”, têm procurado respostas. Até hoje, ninguém sabe a causa do “hum”.
2 – Maria Celeste (Mary Celeste)
O Maria Celeste foi lançado na Nova Escócia, em 1860. O seu nome original era “Amazon” (amazona). Tinha 31 metros de comprimento, deslocava 280 toneladas e foi registrado como um meio-brigue. Pelos próximos 10 anos o navio se envolveu em inúmeros acidentes no mar, e passou por um número de donos. No final das contas ele apareceu num leilão de “salvação” no qual foi comprado por $3.000. Depois de muitos reparos, foi colocado sobre registro americano e renomeado como “Maria Celeste”.
O novo capitão do “Maria Celeste” foi Benjamin Briggs, 37 anos, um mestre com três comandos anteriores. Em 7 de Novembro de 1872, o navio partiu de Nova York com o Capitão Briggs, sua esposa, filha pequena e uma tripulação de oito. O navio foi carregado com 1.700 barris de álcool americano cru, com destino à Genoa, Itália. O capitão, sua família e tripulação nunca mais foram vistos. O navio foi encontrado flutuando no meio do Estreito de Gibraltar. Não havia sinal de lutas no navio e todos os documentos, exceto o diário de bordo do capitão, estavam desaparecidos.
No início de 1873, foi reportado que dois barcos salva-vidas encalharam na Espanha, um com um corpo e uma bandeira americana, o outro contendo cinco corpos. Tem sido alegado que esses devem ter sido os resquícios da tripulação do Maria Celeste. Entretanto, aparentemente os corpos nunca foram identificados.
1- A Mortalha de Turim
A mortalha de Turim é um pedaço de linho que contém a imagem de um homem que aparentemente morreu de crucifixão. Muitos católicos o consideram como sendo o manto que envolveu o corpo de Jesus Cristo. Atualmente está guardado na Catedral de São João Batista, em Turim, Itália. Apesar de várias investigações científicas, ninguém ainda conseguiu explicar como a imagem foi impressa na mortalha, e apesar de várias tentativas, ninguém ainda conseguiu replicar o feito. Testes de radiocarbono o dataram como da Idade Média, porém os apologistas do sudário acreditam que ele é incorrupto – e a datação por carbono só pode datar coisas que decaem.
Anterior à idade média, relatos da mortalha existem como a Imagem de Edessa – confiavelmente reportados desde pelo menos o século 4. Além disso, outro tecido (o Sudário) conhecido desde os tempos bíblicos (João 20:7) é dito ter coberto a cabeça de Cristo na tumba. Um estudo de 1999 de Mark Guscin, um membro da equipe de investigação multidisciplinar do Centro Espanhol de Sindonologia, investigou a relação entre os dois tecidos. Baseado na história, patologia forense, tipo sangüíneo (do Sudário é relatado ter manchas de sangue AB), e padrões de manchas, ele concluiu que os dois tecidos cobriram a mesma cabeça em dois períodos distintos, mas próximos de tempo. Avinoam Danin (um pesquisador da Universidade Hebréia de Jerusalém) concordou com esta análise, acrescentando que os grãos de pólen no Sudário são os mesmos da mortalha.
FONTE: Inconsciente Coletivo
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