Os dias,
Essas pálidas
E frias poesias,
Já tiveram mais
Em seu rosto alegria.
As noites,
Velhas senhoras
Mudas e caridosas,
Já foram outrora
De mais amor.
Os rostos,
Aglomerados de barro
Que mentem sem pudor,
Já foram mais límpidos
E sinceros.
As poesias,
Amante dos dias
Ruins e das desalegrias
Já tiveram alguma
Vez conforto.
As desalegrias,
Continuas brisas
Que sempre retornam,
Foram dantes mais efémeras,
Hoje são eternas companhias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário