Quem sou eu?

Danka Maia é Escritora, Professora, mora no Rio de Janeiro e tem mais de vinte e cinco obras. Adora ler, e entende a escrita como a forma que o Destino lhe deu para se expressar. Ama sua família, amigos e animais. “Quando quero fugir escrevo, quando quero ser encontrada oro”.

Morgana, uma gata fora do comum!

Queridos amigos, semanalmente, publico crônicas em uma coluna da Editora Nova Alexandria. Leiam e comentem, por favor. Nelas, nosso cotidiano é narrado pela meiga e sapeca Gata Morgana. Conto com suas visitas à  minha coluna. Beijos.



O imponderável Grafite, amigo da gata Morgana.

Por Shirley Couto.

Ter um amigo não é fácil. Ser amigo, menos ainda! Nessa minha vida de gata já me deparei com vários bichanos com os quais eu jamais faria amizade, como também já encontrei outros anjos de quatro patas (de famílias/espécie diferentes) que me simpatizaram muito. Dou como exemplo meu safado e danado amigo Grafite.
Grafite é demais! Todos os dias deixa sua 'dona' perdida entre as idas e vindas do peludo companheiro que a faz ganhar enormes cabelos brancos por toda sua cabeça. Outro dia, deparei-me com uma cena ímpar: a 'dona' de Grafite o chamava, entre aos berros (pois estava muito irritada com a peripécia do canino) e ainda corria por todo o quintal, tentando fazer com que seu 'animal' a ouvisse. Grafite, por sua vez, fugia da 'dona' como certamente o diabo foge da cruz. Meu fiel (e gordo) amigo, aprontara mais uma e, dessa vez, não ficaria impune.
Como explicaria para sua 'dona' aquele frango (inteiro) que estava pendurado em sua boca como se fosse seu mais novo troféu? Como dizer que o havia encontrado (e ROUBADO) da vizinha da frente, uma senhora de aproximadamente 70 anos, e que não podia sair de sua cadeira de rodas para salvar o seu almoço do dia?
Decididamente, hoje, seria o fim de Grafite. Eu, uma gata tão esperta, já havia perdido a ideia de COMO salvar meu companheiro de tal encrenca. Foi com muita dificuldade que Grafite conseguiu sair de tal situação... Sua 'dona', já cansada de tanta correria e de tanto xingamento, para no meio do quintal e olha bem fixo nos grandes olhos negros de Grafite e grita:
- Agora chega! Você escolhe: ou o frango ou eu!
Meu amigo, desconfiado e surpreso com tal atitude, larga por minutos seu troféu no chão, olha para sua 'dona' e pensa.
Eu tinha certeza de que após um minuto de reflexão Grafite largaria o bendito frango e iria deitar para descansar e fugir dos problemas, mas não!
 Grafite olha para a 'dona', reflete... Olha para o frango, reflete novamente... Um segundo depois, para surpresa de todos, Grafite pega o maldito frango e passa por mim numa correria tão grande que, se eu não fosse tão fofinha e pesada, teria voado dali.
 
Entrem no blog e comentem!
 
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Um comentário:

  1. Feliz que esteja aqui querida enriquecendo nosso ambiente literário!
    Beijocas!

    ResponderExcluir

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