Quem sou eu?

Danka Maia é Escritora, Professora, mora no Rio de Janeiro e tem mais de vinte e cinco obras. Adora ler, e entende a escrita como a forma que o Destino lhe deu para se expressar. Ama sua família, amigos e animais. “Quando quero fugir escrevo, quando quero ser encontrada oro”.

O Diário De Machine Por Danka Maia

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Enfim, a última página com você Diário, pelo menos e claro que neste ano de 2013.Foi um ano muito importante e como não poderia ser diferente, intenso, afinal, caso contrário seria as confissões de qualquer outra pessoa menos as minhas. Neste ano, vivi paradoxos de amor e ódio, de dor e ardor, de êxtases de alegrias e abismos colossais de tristeza. E você caro amigo, fez parte de todos eles, sabe enquanto escrevia essas páginas ontem a noite pude rever aquele filme, que faz qualquer chorar mas sobretudo reajustar os próprios valores.
E aqui, escutando Someone like you-Adele eu posso dizer que vivi emoções tão fortes e desgastantes como o personagem de Smith. Chorei, me decepcionei, projetei uma felicidade que cri ser perfeita, mas ela simplesmente ruiu diante dos meus olhos e nas minhas mãos como se fosse areia esvaindo pelos dedos em direção ao vento. E foi muito árduo, doloroso vivenciar na pele e no coração sangrando tais emoções, ver pessoas que jamais duvidei que me amassem deixar que suas máscaras caíssem e enfim ver quem realmente eram. Sabe Diário, no entanto cá estou eu, Danka Maia, a Machine, mais velha, mais amadurecida, mais vivida, mais preparada seja lá pelo que for que me aguarda nestes novos dias que me esperam e sim que espero ansiosa por eles, crer no melhor é vital, Jonny Depp disse: ‘Ninguém sabe que é tão forte até que essa seja sua única saída’. E me comparo ao filme, sou tanto o pai como o filho, e a partir de agora explico como foi cada parte desse processo ao longo desses 352 dias.





Essa foi a parte da minha vida que tive que a todo custo preservar o meu eu interior (minha criança) para que ele não sucumbisse diante da maior perda que uma mulher pode ter em sua vida. É dilacerante, porém, sabia quem tinha que a todo custo me preservar de algum modo. Embora quisesse morrer, houvesse razões, não podia. Não porque tinha pessoas que me amavam, mas porque nessas horas você tem que juntar forças das entranhas, dos seus cacos, respirar e ...SE AMAR! Prove que se ame, atreva-se a se levantar! Erga-se!












Sabe Diário, cuidar de si é uma das tarefas mais complexas para um ser humano, em não estou falando de cuidados como aparência, estética e boa alimentação. Falo de cuidados emocionais, de se pôr no colo, se permitir errar sem cobranças de super-heróis, de se grosseiro, rude porque explodiu na hora e com a pessoa errada. De se perdoar, se acalmar e mentalizar como um pai ao filho: Tudo bem, você pisou na bola, mas vai ficar tudo bem.Vai consertar essa bagunça e da próxima vez promete que pensará duas vezes antes de abrir está boca. Nossa, como você se parece comigo, vem cá, me dá um abraço! Entenda, isso não é passar a mão em seus desacertos, errou tem que tentar consertar, estou falando de aceitar que a gente erra. E feio!








De vez em quando eu me abstive de qualquer contato com o mundo exterior, e claro que foram nessas horas que escrevi, muito, demais, exorbitantemente, contudo: NUNCA FUI TÃO LIVRE!

Sabe Diário, é preciso muito pouco para ser feliz, muito menos ainda para encontrar a felicidade, tudo que você precisa é achar uma razão inda que ínfima para continuar com o próximo sorriso. Isso é felicidade, capacidade de sorrir não só com os lábios, mas na alma depois de rios de lágrimas mais que justificáveis. É como passar por aquela terrível noite de raios, trovões e aguas torrenciais e quando tudo se aquietar a primeira coisa que seus olhos veem é um fio de sol voltando a entrar pelo mesmo buraco na fresta da sua janela, um modo simples e lindo de dizer: Ei, nada mudou!CONTINUE!







Mas veio aquele momento. Aquele segundo quando o personagem é chamado a sala do chefe e embora ninguém mais se importe se ele se quer existe, é o seu instante crucial, a sua vida será determinada. E quando ele escuta que precisará de uma nova camisa pois no dia seguinte será o seu primeiro dia como empregado depois da fome, da solidão, do sofrimento, das lágrimas, ele desce e no meio de outra multidão atarantada cada um com seus problemas para ontem se permite bater palmas para si, pois não havia nenhuma outra pessoa neste planeta que soubesse o que aquela ocasião representava para ele.

Sabe Diário, as pessoas olham para sua vida e acham que tudo que tem, conquistou é demais para alguém como você. Querem saber como faz, o que faz..Eu diria que desejam a receita mágica caso essa existisse. Nós somos causa e efeito. Somos o que plantamos, trabalhamos, entregamos, nos jogamos e acima de tudo cremos.

Preciso muito de você comigo em 2014 e 2000 e para sempre Diário. Preciso sim de amor, carinho, estou me refazendo de tantas perdas uma atrás da outra. No entanto, hoje eu bato palmas para mim, porque ninguém na Terra sabe exatamente pelo que passei e ultrapassei para chegar até aqui e ainda vou estar. E por isso, crendo ininterruptamente que tenho a escolha como opção, deixo alguns dos maravilhosos acontecimentos que entraram em minha vida.




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Um comentário:

  1. Danka, que o ano 2014 seja uma ano de muitas palmas para você, em que tudo o que doeu, sare e que encontre sempre novas razões, em si e não só, para ser feliz!

    (Também adoro esse filme!)

    Beijinhos

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