Quem sou eu?

Danka Maia é Escritora, Professora, mora no Rio de Janeiro e tem mais de vinte e cinco obras. Adora ler, e entende a escrita como a forma que o Destino lhe deu para se expressar. Ama sua família, amigos e animais. “Quando quero fugir escrevo, quando quero ser encontrada oro”.

Divindades egípcias sinistras que você talvez desconheça

Todo mundo sabe que no Egito Antigo a população adorava um enorme time de divindades, como Rá, o deus Sol, Isis, a deusa da fertilidade, Osíris, o deus da ressurreição, Hórus, filho de Osíris e rei dos vivos, e Anúbis, o deus da morte.
No entanto, conforme apontou Katharine Trendacosta, do portal io9, além desses deuses mais conhecidos, também existiram muitas outras figuras da mitologia egípcia que, apesar de menos populares, eram incrivelmente sinistras.

1 – Ammit


Retratada como uma criatura com cabeça de crocodilo, parte dianteira do corpo de leão e traseira de hipopótamo, Ammit era uma divindade aterrorizante que ficava sentada sob a balança de Osíris, no Salão dos Mortos. Como você sabe, os egípcios removiam vários órgãos dos falecidos durante a mumificação e, segundo acreditavam, quando o recém-defunto passava para o outro lado e era recebido por Anúbis.
Então, Anúbis — o deus dos mortos — julgava as ações do morto pesando seu coração contra a pena de Ma’at, que simbolizava a justiça, a verdade e a harmonia. Se o coração fosse mais pesado do que a pena, Ammit devorava o órgão, e a alma do finado era condenada a vagar por toda a eternidade.

2 – Babi


Também conhecida como “Baba”, esta era uma divindade que, assim como Ammit, se ocupava das almas dos defuntos que eram condenados por Anúbis. Babi adotava a forma de um feroz babuíno sedento por sangue que tinha como costume devorar as entranhas dos malvados. Além disso, ele contava com um falo enorme — permanentemente ereto — que servia de mastro para a embarcação que levava as almas dos justos a Aaru, o paraíso dos egípcios.
Com uma peculiaridade física como essa, não é de estranhar que Babi também fosse o deus invocado por aqueles que desejavam garantir muita virilidade e uma vida sexual pra lá de ativa após a morte.

3 – Am-heh


Além de Ammit e Babi, os finados que chegavam ao além-túmulo também podiam cruzar o caminho de Am-heh, divindade cujo nome pode ser traduzido como “devorador de milhões”. Retratado na forma de um homem com cabeça de cachorro que vivia em um lago de fogo, Am-heh só podia ser controlado por Atum, o pai de todos os deuses.

4 – Mafdet

 

Cabeça de Mafdet na cama onde Sennedjem é velado pelo deus Anúbis
Mafdet é uma deusa bastante antiga que era retratada na forma de uma mulher com cabeça de felino e tranças nos cabelos que terminavam em caudas de escorpião. Essa divindade muitas vezes aparecia com um enfeite na cabeça feito de serpentes, e ela se ocupava de proteger os aposentos dos faraós e outros locais sagrados contra o ataque de animais venenosos.
Mafdet também era considerada como uma das deusas da justiça e das execuções, portanto os inimigos do faraó podiam esperar por um encontro bem pouco agradável com as garras da divindade, que eram usadas para decapitar os defuntos do mal e arrancar seus corações — para depositá-los aos pés do monarca.

5 – Shezmu


Também conhecido como o “Carrasco de Osíris”, Shezmu era o deus dos óleos e perfumes utilizados nas mumificações, assim como a divindade demoníaca das execuções, sacrifícios, do sangue e do vinho. Sua função era destruir os malfeitores e cortar suas cabeças, que eram colocadas em uma prensa e esmagadas para produzir sua bebida favorita. Shezmu depois servia esse vinho tinto especial aos defuntos do bem que chegavam ao além. Tim-tim!






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