Ainda
que eu saiba, insisto em não ver.
Ainda
que escute, prefiro não ouvir.
Assim
é o coração e a mente,
Amantes
errantes,
Numa
teia de Disfarces.
Minh'alma
sonha calada e assim vaga,
Meus
olhos pasmam em cores que não sejam do teu eu...
Ainda
não te julgo como amado,
Mas
na fleuma trago a palavra,
Ah,ela
é a marca.
Ainda
que me sinta ensandecida,
Ainda
que dedos apontem,
Mentes
insistam em burilar-me,
Tu
és meu alarme,
Faces
e fazes do meu eu,
Que
não quero mais.
Não
vivo no mundo,
Passo
por ele,
Só
para te ver,
Tentar
ler,
O
feitiço que me encantou.
Ainda
que seja frágil, me faço de forte,
Seria
eu esnobe?
Não,
somente consorte num coração jovem.
Ainda
que o ainda não se rompa
Na
aurora da minha existência,
Esse
teu jeito de me fazer crer,
Que
valho a pena,
Por
tão só ser,
Desata
em mim um nó louco,
Num poço,
Cheio
de emoções contidas,
Ranços
impregnados de malditas,
Um
coração de mulher,
Que
o vento desfez,
O
mundo julgou insensatez,
Mas
você...
Meramente o fez.
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