Quem sou eu?

Danka Maia é Escritora, Professora, mora no Rio de Janeiro e tem mais de vinte e cinco obras. Adora ler, e entende a escrita como a forma que o Destino lhe deu para se expressar. Ama sua família, amigos e animais. “Quando quero fugir escrevo, quando quero ser encontrada oro”.

A GAROTA DA ROSA VERMELHA por Danka Maia

SÉRIE :LENDAS
Em primeiro lugar quero dizer que essa é uma história recontada por mim, é muito antiga e achei em meus escritos e desconheço o autor,mas por ver nela uma beleza díspar trago para meus leitores,afinal, história de amor é sempre história de amor.
 Bora lá?

Lucca levantou do banco, endireitando a jaqueta de seu uniforme e observou as pessoas em seu cotidiano cursando seus caminhos através da Grand Central Station.
Procurava pela garota cujo coração ele conhecia entretanto a face não. A moça com a rosa vermelha. Seu interesse por ela tinha nascido a aproximadamente dois anos e meio, numa livraria da Flórida em um de suas viagens.

Tirando um livro da prateleira,sem muitas aspirações literárias embora amasse ler,Lucc se viu intrigado, não com as palavras do exemplar, mas com as anotações redijidas á lápis nas margens. Era uma escrita doce,suave, quse angelical, refletia uma alma intensa e uma mente abissalmente iluminada. Na frente do livro, ele descobriu o nome do primeiro proprietário: Srta.Adan. Com tempo e empenho localizou o tal endereço. Ela vivia em New York City. O moço escreveu a ela uma carta, apresentou-se cavalheiramente, a convidando corresponder-se com ele. Na semana seguinte,Lucca embarcou num navio para servir na II Guerra Mundial.

Durante o ano seguinte, mês a mês eles desenvolveram o conhecimento um do outro através de suas cartas. Cada carta era uma semente caindo num coração fértil. Um romance de companheirismo. Blanchard pediu uma fotografia, mas ela recusou. Ela queria que ele realmente se importasse com ela, não importando como ela era, ou sua aparência.
Quando finalmente chegou o dia em que ele retornou da Europa, eles marcaram seu primeiro encontro - 7:00 da noite na Grand Central Station em New York.
"Você me reconhecerá", ela escreveu, "pela rosa vermelha que estarei usando na lapela".
 Então, ás 7:00 ele estava na estação, procurando por uma garota cujo coração ele amava, mas cuja face ele nunca havia visto. Vou deixar o Sr.Blanchard dizer-lhe o que aconteceu: "Uma jovem aproximou-se de mim. Sua figura era alta e magra. Seus cabelos loiros caíam delicadamente sobre os seus ombros, seus olhos eram verdes como água. Sua boca era pequena e seus lábios carnudos, e seu queixo tinha uma firmeza delicada. Seu traje verde pálido era como se a primavera tivesse chegado. Eu me dirigi a ela, inteiramente esquecido de perceber que ela não esta usando uma rosa. Como eu me movi em sua direção, um pequeno, provocativo sorriso, curvou seus lábios. "Indo para o mesmo lugar que eu marinheiro?", ela murmurou.

Quase incontrolavelmente dei um passo pra junto dela, e então eu vi Hollis Maynell. Ela estava parada quase que exatamente atrás da garota. Uma mulher já passada dos 50 anos, ela tinha seus cabelos grisalhos enrolados num coque sobre um chapéu gasto.
Ela era mais que gorducha, seus pés compactos confiavam em sapatos de saltos baixos. A garota de verde seguiu seu caminho rapidamente. Eu me senti como se tivesse sido dividido em dois, tão forte era meu desejo de segui-la e tão profunda era o desejo por aquela mulher cujo espírito verdadeiramente me acompanhara e me sustentara através de todos as minhas atribulações.

E então ela parou.

Sua face pálida e gorducha era delicada e sensível, seus olhos cinzas tinham um calor e simpatia cintilantes. Eu não hesitei. Meus dedos seguraram a pequena e gasta capa de couro azul do livro que a identificou para mim. Isto podia não ser amor, mas poderia ser algo precioso, talvez mais que amor, uma amizade pela qual eu seria para sempre cheio de gratidão.
Eu inclinei meus ombros, cumprimentei-a mostrando o livro para ela, ainda pensando, enquanto falava, na amargura do meu desapontamento.
_Sou o Tenente Lucca Blanchard, e você deve ser a Srta. Adans. Estou muito feliz que tenha podido me encontrar. Posso lhe oferecer um jantar?

O rosto da mulher abriu-se num tolerante sorriso.

_Eu não sei o que está acontecendo. -ela respondeu e prosseguiu: _Aquela jovem de vestido verde que acabou de passar me pediu para colocar esta rosa no casaco. E ela disse que se você me convidasse pra jantar, eu deveria lhe dizer que ela está esperando por você no restaurante de esquina. E ela disse que isso era um tipo de "TESTE"!

Não parece difícil, para mim, compreender e admirar a sabedoria da Srta. Adans.

A verdadeira natureza do coração de uma pessoa é vista na maneira como ela responde ao que não é atraente!
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