Elas foram poderosas, cruéis, polêmicas... Algumas foram taxadas de loucas, adúlteras e outras consideradas controversas por culpa de seu passado . Babado!
CLEÓPATRA
Foi a última faraó do Egito antigo. Era dotada de beleza e inteligência, características que ajudaram a gerar polêmica ao seu redor. Era tão consciente de sua beleza que a usou a seu favor para conquistar Júlio César e Marco Antonio, com quem deu festas descomunais com muito sexo e vinho. Também era conhecida por ter um caráter forte.
RAINHA VICTORIA DA INGLATERRA
Assumiu o trono aos 18 anos depois da morte do seu tio, o rei Guilherme IV, e esteve no poder por mais de seis décadas. Apesar da sua pouca idade, Victoria tinha o que era necessário para portar a coroa. No entanto, foi vítima de rumores por conta da proximidade que estabeleceu com alguns de seus primeiros-ministros, como Lord Melbourne e Benjamin Disraeli. Apesar dos rumores, seu casamento com Alberto de Sajonia-Coburgo e Gotha era estável. Eles tiveram nove filhos, que se casaram com pessoas que pertenciam a quase todas as casas reais europeias. Algo que, segundo os especialistas, poderia ter adiado a Primeira Guerra Mundial, pois ela proibia conflitos entre parentes. No entanto, Victoria já tinha morrido quando a Primeira Guerra aconteceu. Sabe-se que durante seu reinado ela sobreviveu a pelo menos seis tentativas de assassinato.
ANA BOLENA
O rei Enrique VIII e sua primeira esposa, Catalina de Aragón, não puderam ter filhos, assim que ele pediu para que anulassem seu casamento com ela. Como o pedido foi negado, ele cortou vínculos com Roma e se casou com Ana Bolena. Essa foi a primeira polêmica envolvendo seu nome, já que motivou uma ruptura com o catolicismo . Ana Bolena não pode gerar um herdeiro varão e teve de lidar com as consequências. Na sua primeira gravidez teve Isabel, seguida de um aborto, e na terceira tentativa nasceu um menino, que morreu logo depois. O rei perdeu o interesse pela nova esposa motivado por fofocas que ouvia pela corte, que a acusavam de praticar o adultério e até incestos. Bolena foi julgada e condenada a morte três anos depois do seu casamento.
MARIA TUDOR
Chegou a ser conhecida como ‘Maria Sanguinária’. Assumiu o trono depois da morte do seu irmão, único filho varão de Enrique VIII. Decidiu implantar novamente a fé católica na Inglaterra, travando uma cruel perseguição contra a comunidade protestante. D urante seu reinado, que durou apenas cinco anos, condenou à morte mais de 270 religiosos, queimando-os na fogueira.
ISABEL I DA INGLATERRA
Isabel chegou ao trono em 1558, depois da morte de Maria Tudor, sua meia-irmã. Além do controverso histórico familiar, Isabel gerou suas próprias polêmicas. Uma das mais fortes foi a de nunca ter se casado. Alguns diziam que ela tinha uma deficiência física que a impedia de ter relações sexuais, mas isso nunca foi comprovado. Dando continuidade ao reinado do seu pai, estabeleceu a Igreja Anglicana na Inglaterra, uma vertente do catoliscimo. No entanto, com ela morreu o legado dos Tudor e a coroa passou à família Stuart.
ISABEL, A CATÓLICA
Isabel teve uma infância difícil ao lado da sua mãe, Isabel de Portugal, que passou a ter ataques de loucura motivados pela morte do seu esposo, o rei João II de Castela. Enrique, seu irmão mais velho, assumiu o lugar do pai. Isabel causou revolta ao desafiar as ordens do irmão para poder se casar com Fernando de Aragão. Enrique lhe havia outorgado o título de Princesa de Asturias (sua sucessora) e, em troca, ela apenas se casaria se tivesse seu consentimento, o que não aconteceu. Por conta disso, quando ela desobedeceu suas ordens, Enrique proclamou sua filha como sua sucessora, mesmo duvidando de sua legitimidade. Mas, quando ele morreu, Isabel se autoproclamou rainha, motivando uma guerra civil de dois anos contra os partidários de Joana, filha de Enrique. Por sua religião, Isabel e Fernando foram proclamados reis católicos pelo papa Alexandre VI. Este, no entanto, seria outro ponto que causaria controversa, já que ela instaurou a inquisição no reinado Castela e Aragão, e decretou a expulsão dos judeus de seu território.
JOANA I DE CASTELA
Joana era a terceira filha dos reis católicos e, depois que os dois primeiros na linha de sucessão morreram, ela assumiu o reino, ainda que de maneira simbólica. Ela se casou com o conde Felipe de Flandes, apelidado de ‘o charmoso’, o que mais tarde deu margem para que as pessoas passassem a chamá-la de ‘a louca’. Isso porque ela protagonizou várias cenas de ciúmes na corte de Castela, motivadas pelo caráter galanteador do seu marido. Quando a mãe de Joana morreu, Felipe a tirou do poder argumentando que ela não estava em seu juízo normal. Contudo, Felipe governou apenas por dois anos e morreu. Este episódio não ajudou a melhorar em nada sua imagem, pois ela carregava o corpo do seu falecido esposo por aí. Quando seu pai morreu, ela foi posta de lado e seu filho Carlos assumiu como rei quando completou idade suficiente e ela ficou presa por anos em um castelo em Tordesilhas.
MARIA ANTONIETA, RAINHA DA FRANÇA
A figura de Maria Antonieta gerou todo tipo de histórias, algumas verdadeiras e outras nem tanto, mas sem dúvida suficientes para que ela seja considerada a rainha mais polêmica de todas. Chegou à França aos 15 anos para se casar com o delfim francês Luis Augusto, um pouco mais velho que ela. Eles se casaram como parte de uma estratégia para estreitar relação entre França e Áustria logo depois da Guerra dos Sete Anos. Quatro anos depois do casamento, Luis e Maria Antonieta foram proclamados reis da França, o que estimulou ainda mais sua postura despreocupada. Sua vida era repleta de festas, luxos e caprichos. Enquanto isso, o povo governado pelo seu esposo estava quase começando uma revolução, que mudaria seu futuro e o curso da história. Quando a monarquia constitucional foi proclamada na França, Maria Antonieta e seu marido tentaram fugir, mas foram capturados. Eles foram guilhotinados em 1793.
ALEXANDRA ROMANOV
Também conhecida como ‘a última czarina’ era distante do seu povo e sofreu as consequências de um império autocrático. Era uma das netas preferidas da rainha Victoria, mas esta relação rompeu quando Alicia Helena confessou seu amor pelo herdeiro do império russo Nicolás II. O pai de Nicolás autorizou o matrimônio em seu leito de morte, o que foi interpretado pelo casal como um mau sinal. Dois anos depois do casamento, durante a coroação oficial, um fato sem precedentes os assombrou. Durante a festa serviram comida aos habitantes de Moscou, que tinham tanta fome que provocaram uma avalanche humana, deixando centenas de mortos. A czarina enfrentou duras críticas por não ter dado à luz um herdeiro, apesar de ser mãe de quatro meninas. No entanto, quando nasceu o pequeno Alexei a alegria durou pouco. Ele era hemofílico (tinha um problema de coagulação sanguínea). Depois de se consultar com vários médicos e sem poder encontrar uma cura para a doença do filho, Alexandra acreditava ter encontrado em Rasputin a ajuda que precisava para amenizar o problema do herdeiro. Pouco a pouco, a família Romanov foi se deixando influenciar por este personagem tanto em aspectos pessoais quanto relacionados ao governo, algo que gerou muita polêmica. Quando a revolução bolchevique estourou, o czar abdicou e fugiu com sua família e, um ano depois, foram assassinados.
CATARINA DE MÉDICI
Foi a rainha consorte de Enrique II, que morreu 12 anos depois do casamento. Ele deixou o trono ao seu primogênito, que ocupou o cargo por 18 meses, até que faleceu. Seu irmão Carlos foi seu sucessor, mas era Catarina, sua mãe, quem tomava as decisões. Foi muito questionada por não ter impedido o massacre de milhares de calvinistas mortos por grupos católicos. Catarina foi conhecida por conduzir a coroa com mão de ferro, ainda que existam provas de que ela tenha desenvolvido alguns projetos de caridade para o povo francês.
LETIZIA ORTIZ
Ela trabalhava para uma rede de televisão que a enviou para uma entrevista com Felipe, e eles se apaixonaram. Mas, antes de ser coroada rainha da Espanha, enfrentou muitas críticas por ser de origem plebeia e divorciada. Ela havia se casado aos 26 anos e a relação durou apenas um ano. Em 2003 se comprometeu com Felipe de Borbón e um ano depois subiram ao altar. Depois de 10 anos de casamento e de assumir o título princesa de Asturias, o pai de Felipe abdicou ao trono e foi assim que ela foi coroada rainha da Espanha. Entre as polêmicas protagonizadas por ela estão a interrupção de uma gravidez em 2002, transtornos alimentares, ter posado nua para um pintor cubano, o desprezo da família real de Felipe e por ostentar ideias republicanas, além da fama de ser muito restrita com suas filhas, as princesas Leonor e Sofia.
ELIZABETH II
Ainda que seja bastante popular, protagonizou um momento controverso depois da morte de Diana, ex-mulher do príncipe Charles, seu primogênito. Como Diana era muito querida pelo público, o fato de que a rainha não se pronunciasse logo depois de sua morte gerou rumores sobre a possibilidade de que a casa real houvesse planejado o acidente que matou a princesa. Por fim, a rainha fez um pronunciamento muito emocionado pela televisão, no qual reconheceu as muitas qualidades de Lady Di e, assim, conseguiu acalmar o ânimo das pessoas.
Fonte: Msn
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