Oi Galera Machine! Olá minhas Ciganas!
Promessa é divida, está aqui no nosso primeiro conto picante da página Confissões Com Um "Q" de Pecado. Não deixe de comentar, indicar aos amigos.
Um posto de gasolina. Somente mais um posto de
gasolina como aquele que todo mundo conhece em qualquer esquina ou rodovia do
mundo. Mas o que fingiu ser comum tornou-se uma madrugada memorável para mim. Foi
nele que entrei para abastecer, pelo menos foi nisso que acreditei.
Meu nome é Laura, tenho 35 anos de idade,
cabeleireira, tenho duas filhas lindas e sou casada há 14 anos. O motivo que me
levou aquele posto foi mais uma briga que tive com meu marido no meio da noite.
Cabeça quente, as meninas na casa de minha mãe, ingredientes perfeitos para me
fazer apanhar o carro e sair sem rumo, dois quilômetros depois percebi que o
tanque está quase vazio.
Desci
do automóvel ainda mais irritada por não haver algum frentista por ali e ter
que entrar na loja de conveniência para tentar ter um pouco de respeito no
atendimento. Respirei fundo coçando
minha nuca ao constatar que somente na terceira vez o atendente notou minha
presença resmungando algum nome em direção ao fundo do estabelecimento. Para não estourar decidi sair e esperar quem
quer que fosse do lado de fora.
Pensei em meu casamento com Hugo. Um casamento
que já vinha a algum tempo esfriando, tivemos várias crises e na última ele
saiu de casa sem se quer falar comigo depois de eu descobrir uma de suas
traições, mas quando viu que não me humilhei indo atrás dele, ele veio até mim
para conversar, acabei voltando com ele, mesmo muito magoada em parte não sei
se o aceitei por que ainda gosto dele ou se foi por causa das meninas. Eu só sabia que não estava feliz e nesse
impulso de pensamentos uma voz me trouxe a realidade.
—
Em que posso ajudar?
—
Tiago.
—
Laura. Quanto tempo...
Nessas
horas o correto seria que as conversas corriqueiras acontecessem. Como vai a
vida? A família? O cachorro, o papagaio e até o cú da sogra, mas tudo que ambos
fizemos foi nos olhar com aquela faísca acesa pelo capricho do tempo. Perturbação
era a palavra que mais nos definiria naquele momento.
—
Quer encher o tanque? — apontou para o carro.
—
Você está solteiro? — nem eu acreditei que perguntei isso na cara dele. Tiago
sorriu daquele jeito maroto passando a mão pelos seus cabelos negros que agora
começavam a ficar grisalhos.
—
Eu trabalho aqui. Não sou o frentista, mas na falta de um sirvo e sim estou
solteiro e você até onde soube ainda é casada. — Minhas pernas bambearam ainda mais
em notar que ele sabia da minha vida.
—
É... — resmunguei sem tirar os olhos de sua boca — Tem gente que nasce para ser
burro como eu.
O
modo como apanhou a mangueira ajeitando na boca do tanque me fez lembrar-se de
como ele penetrava em mim melando-me na hora.
—
Prontinho Laura. Viu? Ainda tenho jeito com a coisa.
—
Certas coisas nunca mudam não é Tiago?
—
Não. — confessou com outro riso sacana fechando o tanque — Não mesmo.
—
Vou passar o cartão.
—
Isso. Passa. Mas passa devagarzinho. Para que a pressa, não é?
Julguei-me
uma louca, insana e puta. Mas antes de sair da loja onde paguei perguntei ao
atendente retardado a que horas o Tiago saía e para o meu espanto era dali a
vinte minutos. Tempo suficiente para me fazer deixar o local entrar no meu
carro e voltar para minha vida de caos. Pois é, mas eu decidi não me despedir
do Tiago, entrando no automóvel estacionei ao lado mais escuro ainda dentro do
posto. Uma parte tão esquecida que era de terra batida, muito óleo queimado
pelo chão e em alguns barris. Sei que ele me observou alcançando a minha
intenção. Um tempo depois naquele frenesi questionando-me o que estava fazendo escutei
a batida de seus dedos no vidro do motorista.
—
Esperando por mim? — Ah, eu poderia justificar tantas coisas com tantas
explicações, mas fui direto ao ponto:
—
Sim. Algum problema? — descendo de vez o vidro que nos separava.
—
Abra a porta do passageiro que eu quero entrar.
A
voz rouca e imponente não me permitiu pensar em retroagir nem por um segundo. Quando Tiago entrou já veio jogando a camisa
arrancada no painel do carro, meus olhos arregalados diante daquele peito
másculo e definido do jeito que eu conhecia.
Tocou minha pele como quem toca a seda. Foi suave e rejuvenescedor ver
meu corpo arrepiar-se outra vez com suas mãos passeando nas esquinas do meu
corpo.
—
Ainda o mesmo cheiro adocicado que me enlouquecia Laura. — ele ronronou
enquanto mordia a ponta da minha orelha fazendo-me vibrar por inteira com a sua
respiração quente em minha nuca.
Talvez
eu devesse, mas não consegui gritar, correr ou mesmo lutar contra os meus
sentimentos. Não era amor, era carência, e quando o assunto é carência o Tiago
é um mestre nisso. Eu fui desarmada pelas suas mãos fortes que pareciam garras
de um predador insano.
Puxou
minha calçinha para baixo e meu vestido para cima num piscar de olhos. Atordoada
pela sua boca devorando a minha só pude sentir o tranco de uma das suas mãos arrebentando
minha lingerie. Cheirou fundo, olhou-me sacana confessando:
—
Vou levar comigo Laura. Seu presentinho para o seu Tiaguinho. — enfiando em seu
bolso da calça.
Meti minhas
unhas criando arcos em seus braços e costas, arranhando como quem também abria
seu caminho de volta, e sim o sangue brotou, mas o rosnar dele me dando
tapinhas ligeiros na minha bunda e nos bicos dos meus seios quando não estavam
dentro dos seus lábios fazia tudo parecer sensacional. Meu corpo ficou mais nu
que o seu. O atrito veio e antes que eu pudesse gritar sua língua encontrava-se
na minha com sabor da velha e boa bala de menta que eu adorava.
—
Minha boquinha de anjo.
Sorri
ainda embevecida pelo seu encanto. Aquele era um apelido carinhoso que ele
usava toda vez que desejava que eu o chupasse. Toquei em seu membro tão rijo e
aos poucos procurei a posição confortável para matar a minha sede dele. Engoli
todo de uma vez, talvez medo de que aquela oportunidade se fosse ou se eu despertasse
caso estivesse em um sonho.
Não
pude evitar um prazer imenso. Nem o medo ou as pedrinhas do carpete do carro
machucando meus joelhos impediram que a minha fome fosse impedida. A luxúria
tinha um nome, o meu, Laura.
—
Isso... Nossa... Do jeito que eu sempre me lembro minha Boquinha de Anjo. Putz!
Depois
no movemos juntos encaixando nossos corpos com nosso sangue bombeando todo
nosso tesão. Sentei nele devagar, deixei ir até o fim, ao fundo, meu mundo. Quando
percebi que estava à beira do gozo dado a velocidade que fodiámos encostei
minhas costas no volante do carro abrindo os braços sem parar de me mover com
meus olhos dentro dos seus apenas disse no tom que o enlouquecia:
—
Goza nela, goza! Goza gostoso!
Senti
aquela quentura mesmo com o preservativo junto de suas mãos em meu pescoço dada
a sua demência de me dar até a última gota. Por fim nos olhamos. Beijamo-nos
como nos velhos tempos. Não houve conversa. Vesti minha roupa do mesmo modo que
ele a dele. Tiago saiu do carro ainda ofegante. Ali entendi que o tempo havia
passado mesmo para nós. Assim como eu, ele compreendia que certas coisas não poderiam
jamais ser como antes. Liguei o automóvel buzinando ao passar por ele. Foi uma
noite das antigas para se lembrar que o presente tem suas surpresinhas.
Danka
Maia
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