Anna Bocek art
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Os teus olhos estão
negros hoje
Parecem declamar-te
Como um poema dito
Que escreveste a ti
mesma;
Expões
As páginas do livro
Abertas sobre o
rosto
Não há quem as saiba
ler!
Sentes tu.
Poucos as vêm
Menos as entendem
As palavras escritas
por teu punho
Guardadas aí
No negro dos teus
olhos;
Mas há quem as
tacteie
Como se fossem
Braille
Quem as abrace com
paciência
Até que deixem de
ser grito
E as apanhe
Quando caem lágrima.
Os teus olhos estão
negros hoje
Ao teu lado
Silenciosamente
Alguém espera que
volvam ao mar.
Linda construção que dá vontade de tatear os versos.
ResponderExcluirAplausos.
Meu abraço de paz e luz.
Lindo! Lindo! Aplausos de pé!
ResponderExcluirMuito obrigada a ambos! Um abraço!
ResponderExcluirOs teus olhos negros...Ah, esses olhos negros que me torturam quando estão distantes, a ponto de irem mirar o mar, tentando secar das suas margens as lágrimas que sobram nas páginas da vida. Um poema de cortar a alma!
ResponderExcluirIsa!
ResponderExcluirNegros os olhos que o mar espera, mas iluminados os teus versos que nos despertam...
A D O R E I ! ! !
Beijinhos!
Muito obrigada, Elmo e Dulce! Que bom que gostaram!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir"As palavras escritas por teu punho
ResponderExcluirGuardadas aí
No negro dos teus olhos"
Essas palavras ganharam força , nova coloração e voaram . Hoje iluminam seres .
Bjs no seu coração