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Annabelle: A Boneca Demon
Você acredita em objetos possuídos? Amaldiçoados? E em bonecas assombradas que se mexem sozinhas e podem até matar? Não??? Parece história de filme de terror, eu sei... Mas meu amigo, pode acredi.tar! Esta é uma história real e assustadora sobre uma boneca estilo chamada Annabelle
Você acredita em objetos possuídos? Amaldiçoados? E em bonecas assombradas que se mexem sozinhas e podem até matar? Não??? Parece história de filme de terror, eu sei... Mas meu amigo, pode acredi.tar! Esta é uma história real e assustadora sobre uma boneca estilo chamada Annabelle
O caso de Annabelle
foi investigado por ninguém menos que o famoso casal de demonologistas e
investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren. Para quem não lembra, foram
eles que investigaram, por exemplo, o caso em Amityville, uma das maiores
tragédias nos EUA e que posteriormente virou filme. Embora Ed já seja falecido,
Lorraine também sempre participa de investigações paranormais no programa
“Paranormal State” (Estado Paranormal, no Canal bio.) à convite de Ryan Buell.
O caso que vamos ver
a seguir, da boneca Annabelle, é um dos mais famosos dos Warren e está
registrado no livro “The Demonologist” (O Demonologista). O texto foi retirado
do site oficial dos Warren e traduzido para o português.
A maldição da Boneca
do Diabo mantida no Museu Ocultista dos Warren
Reconstituição do
Caso Annabelle.
A boneca mudava de
posição na cama.
Em 1970, uma mãe
comprou uma antiga boneca Raggedy Ann* de uma Hobby Store (Loja especializada
em bonecas de coleção). A boneca foi um presente para sua filha, Donna, em seu
aniversário. Donna, na época, era uma estudante na faculdade, preparando-se
para formar-se em enfermagem e residia em um apartamento minúsculo com sua
companheira de quarto Anngie (uma enfermeira também). Contente com a boneca,
Donna a colocou em sua cama como uma decoração e não lhe deu maior atenção até
alguns dias mais tarde. Com o tempo, Donna e Angie notaram que parecia haver
algo de muito estranho e assustador com a boneca. A boneca, aparentemente,
movia-se sozinha, num primeiro momento movimentos relativamente imperceptíveis,
como uma mudança de posição, mas com o tempo o movimento se tornou mais
perceptível. Donna e Angie vinham para casa e encontravam a boneca em uma sala
completamente diferente da que a haviam deixado. Às vezes, a boneca era
encontrada de braços e pernas cruzadas no sofá, outras vezes era encontrada na
posição vertical, em pé, encostada em uma cadeira na sala de jantar. Várias
vezes Donna colocava a boneca no sofá antes de sair para o trabalho, e quando
voltava para casa encontrava a boneca de volta em seu quarto sobre a cama com a
porta fechada.
As
Mensagens
Annabelle, a boneca,
não só se mexia, mas escrevia também. Com cerca de um mês de experiências,
Donna e Angie começaram a encontrar mensagens à lápis sobre um papel de
pergaminho onde lia-se "Ajude-nos" e "Ajude Lou". A escrita
à mão parecia pertencer a uma criança pequena. A parte assustadora sobre as
mensagens não eram os textos, mas a maneira como eles foram escritos. Naquela
época, Donna não tinha papel de pergaminho em sua casa, onde as mensagens foram
escritas. Então, de onde veio isso?
Annabelle atualmente,
confinada em uma caixa feita especialmente para ela, no Museu Ocultista dos
Warren.
A Médium
Uma noite, Donna
voltou para casa e encontrou a boneca novamente em uma posição diferente da que
havia deixado, desta vez em sua cama. Donna descobrira que isso era típico da
boneca, mas de alguma forma ela sabia que desta vez era diferente, algo não
estava certo. Uma sensação de medo tomou conta dela quando, ao inspecionar a
boneca, viu o que pareciam gotas de sangue na parte de trás de suas mãos e em
seu peito. Aparentemente, do nada, uma substância líquida e vermelha apareceu
na boneca. Assustada e desesperada Donna e Angie decidiram que era hora de procurar
aconselhamento especializado.
Sem saber para onde
ir, elas contactaram uma médium e uma sessão foi realizada. Donna foi então
apresentada ao espírito de Annabelle Higgins. A médium relatou a história de
Annabelle para Donna e Angie. Annabelle era uma jovem que residia na
propriedade antes dos apartamentos serem construídos, aqueles foram
"momentos felizes". Ela era uma menina de apenas sete anos de idade
quando seu corpo sem vida foi encontrado no campo em que o complexo de
apartamentos estava agora.
O espírito relatou à
médium que ela se sentiu confortável com Donna e Angie e queria ficar com elas
e ser amada. Sentindo compaixão por Annabell e sua história, Donna permitiu que
a boneca continuasse “possuída” para que Annabell pudesse ficar com elas. No
entanto, elas logo descobriram que Annabelle não era o que parecia ser. Isso
não era um caso comum e definitivamente aquela não era uma boneca comum.
O
relato de Lou
Annabelle colocada em
sua caixa especial pelos Warren.
Lou era amigo de
Donna e Angie e tinha estado com elas desde o dia em que a boneca chegou. Lou
nunca gostou da boneca e em várias ocasiões advertiu Donna que ela era do mal e
era para livrar-se dela. Porém, Donna tinha um laço de compaixão com a boneca e
sem dar muito crédito aos “sentimentos” de Lou, manteve a boneca. Mas a decisão
de Donna, ao que parece, foi um erro terrível.
Lou acordou uma noite
de um sono profundo e em pânico. Mais uma vez ele teve um pesadelo recorrente.
Só que desta vez, de alguma forma, algo parecia diferente. Era como se ele
estivesse acordado, mas não podia se mover. Ele olhou ao redor da sala, mas não
podia discernir nada fora do comum, e então aconteceu. Olhando para baixo em
direção a seus pés, ele viu a boneca, Annabelle. Ela começou a deslizar
lentamente subindo por sua perna, depois sobre seu peito e então parou. Em
poucos segundos a boneca começou a estrangulá-lo. Paralisado e ofegante Lou, no
ponto de asfixia, apagou. Lou acordou na manhã seguinte, certo de que não era um
sonho, ele estava determinado a livrar-se da boneca e do espírito que a
possuía. Lou, no entanto, teria mais uma experiência terrível com Annabelle.
Preparando-se para
uma viagem no dia seguinte, Lou e Angie estavam olhando mapas sozinhos em seu
apartamento. O apartamento parecia estranhamente silencioso. De repente, sons
de farfalhar vindos da sala de Donna despertou o medo de que alguém poderia ter
entrado no apartamento. Lou, determinado a descobrir quem ou o que estava ali,
foi caminhando calmamente para a porta do quarto. Ele esperou que os ruídos
parassem antes de entrar e acender a luz. A sala estava vazia, exceto por
Annabelle que estava jogada no chão, no canto.
Lou vasculhou a sala
procurando por sinais de uma entrada forçada, mas nada estava fora do lugar.
Porém, conforme ele se aproximava da boneca, teve a nítida impressão de que
alguém estava atrás dele. Ao se virar rapidamente, percebeu que não havia mais
ninguém lá. Logo em seguida, em um flash ele se viu agarrando seu peito, se
encurvando de dor, com cortes e sangrando. Sua camisa estava manchada de sangue
e ao abrir a camisa, lá no seu peito, estava o que parecia ser sete marcas de
garras distintas, três na vertical e quatro na horizontal, todas estavam
quentes como queimaduras. Essas marcas se curaram quase imediatamente, no dia
seguinte já estavam bem fracas e no segundo dia já haviam desaparecido
completamente.
Investigação
Paranormal: Os Warren
Donna finalmente
estava disposta a acreditar que o espírito na casa não era o de uma menininha,
mas um espírito não-humano e demoníaco por natureza. Depois da experiência de
Lou, Donna sentiu que era hora de procurar aconselhamento realmente
especializado e entrou em contato com um padre episcopal chamado Padre Hegan.
Padre Hegan sentiu que era uma questão espiritual e que precisava entrar em
contato com uma autoridade maior na igreja, então ele contatou o Padre Cooke,
que imediatamente contatou os Warren.
Ed e Lorraine Warren
imediatamente tiveram interesse no caso e entraram em contato com Donna a
respeito da boneca. Os Warren, depois de falar com Donna, Angie, e Lou chegaram
à conclusão imediata de que a boneca em si não era de fato possuída, mas
manipulada por uma presença não-humana. Espíritos não possuem objetos
inanimados, como casas ou brinquedos, eles possuem pessoas. Um espírito
não-humano pode vincular-se a um lugar ou objeto e isso é o que ocorreu no caso
Annabelle. Este espírito manipulou a boneca e criou a ilusão de que ela estava
viva, a fim de obter reconhecimento, chamar a atenção. Na verdade, o espírito
não estava pretendendo ficar ligado à boneca, ele estava tentando possuir um
hospedeiro humano.
O espírito ou, neste
caso, um espírito demoníaco não-humano, estava essencialmente na fase de
infestação do fenômeno. Ele começou a mover a boneca pelo apartamento por meio
de tele transporte para despertar a curiosidade dos moradores na esperança de
que eles lhe dariam atenção. E deram. Cometeram o previsível erro de chamar um
médium ao apartamento para se comunicar com ele. O espírito não-humano, agora
capaz de se comunicar com o médium, explorou as vulnerabilidades emocionais das
moradoras fingindo ser uma inofensiva menininha perdida, a qual, durante a
sessão, foi dada a permissão (por Donna) para assombrar o apartamento. Assim
como um espírito demoníaco é negativo, assim também são os fenômenos causados
por ele, claramente negativos. Ele despertou o medo através dos movimentos
estranhos daquela boneca, trouxe a materialização de perturbadoras mensagens
manuscritas, as gotas simbólicas de sangue na boneca, e por último chegou a
atacar Lou, deixando nele a marca simbólica da besta. A próxima etapa da
infestação do fenômeno teria sido uma possessão humana completa. Se essas experiências
durassem mais duas ou três semanas, o espírito iria se apossar totalmente, isso
se não prejudicasse ou matasse um ou todos os ocupantes da casa.
Na conclusão da
investigação, os Warren consideraram oportuno ter uma recitação de uma bênção
de exorcismo pelo Padre Cooke para limpar o apartamento. "A bênção
episcopal da casa é demorada, um documento de sete páginas que é claramente de
natureza positiva. Ao invés de expulsar especificamente entidades malignas da
habitação, a ênfase é voltada para encher a casa com poderes positivos e de
Deus." (Ed Warren). A pedido de Donna, e como uma precaução adicional para
que os fenômenos não ocorram na casa novamente, os Warren levaram a velha
boneca de pano junto com eles quando saíram.
A Conclusão
Padre Cooke, embora
desconfortável com seu papel de um exorcista, concordou em realizar o ritual de
exorcismo de sete páginas, uma doutrina que ele recitou em todo o apartamento
até o ponto em que os Warren estavam confiantes de que a entidade não mais
residia lá. Eles concordaram em levar a boneca de pano de volta para casa com
eles. Antes de ir, Ed colocou a boneca no banco de trás do carro e concordou
que não iria dirigir pela interestadual, no caso de o espírito não-humano ainda
residir com a boneca.
Suas suspeitas foram
todas confirmadas, os Warren sentiram-se como objetos de um ódio vicioso.
Então, em cada curva perigosa o carro patinava e morria causando falha na
direção hidráulica e nos freios. Repetidamente o carro beirava a colisão. Ed
então parou o carro, foi até o banco de trás e pegou, em sua bolsa preta, um
frasco de água benta e encharcou a boneca fazendo o sinal da cruz sobre ela. Os
distúrbios pararam imediatamente e os Warren chegaram em casa em segurança.
Após os Warren
chegarem em casa, Ed sentou a boneca em uma cadeira ao lado de sua mesa. A
boneca levitou várias vezes no início, em seguida, ela parecia cair inerte.
Durante as semanas que se seguiram, no entanto, a boneca começou a aparecer em
várias salas da casa. Quando os Warren saiam e deixavam a boneca trancada no
edifício exterior, eles muitas vezes voltavam e quando abriam a porta da frente
encontravam a boneca sentada confortavelmente em cima de cadeira de Ed. A
boneca também mostrou um ódio por clérigos que vieram até a casa.
Mais uma foto do
Museu Ocultista dos Warren com seus estranhos objetos amaldiçoados, inclusive
Annabelle, considerada um dos objetos mais perigosos do museu.
Em uma ocasião o
Padre Jason Bradford, um exorcista católico, chegou à casa. Ao ver a boneca
sentada na cadeira, ele pegou e disse: "Você é apenas uma boneca de pano,
Annabelle, você não pode machucar ninguém", e jogou a boneca de volta na
cadeira, nesse ponto Ed exclamou: "Isso é uma coisa que é melhor você não
dizer." Ao sair, uma hora mais tarde, Lorraine pediu encarecidamente ao
padre para que tomasse muito cuidado ao dirigir e que ligasse para ela quando
chegasse em casa. Lorraine previu tragédia para este jovem sacerdote, mas ele
teve de seguir o seu caminho. Poucas horas depois Padre Jason ligou para
Lorraine e explicou que seus freios falharam quando ele entrou em um cruzamento
movimentado. Ele foi envolvido em um acidente quase fatal que destruiu seu
veículo. Este foi apenas um dos muitos eventos que ocorreram durante os
próximos anos.
Os Warren tem uma
caixa construída especialmente para Annabelle dentro do Museu Ocultista, onde
ela reside até hoje. Desde que a caixa foi construída, Annabelle parece não
mais se mover, mas ela é tida como responsável pela morte de um jovem que veio
para o museu em uma moto com sua namorada. O jovem, após ouvir o relato de Ed
sobre a boneca, desafiadoramente foi para cima e começou a bater sobre a caixa
insistindo que, se a boneca podia deixar marcas nas pessoas, então ele queria
ser marcado também. Ed disse para o jovem: “Filho, você precisa sair " e o
colocou para fora do prédio.
No caminho para casa,
o jovem e sua namorada estavam rindo e zombando da boneca quando perderam o
controle da motocicleta e bateram com a cabeça em uma árvore. O jovem foi morto
instantaneamente, mas sua namorada sobreviveu e ficou hospitalizada por mais de
um ano. Quando perguntado o que aconteceu, a jovem explicou que eles estavam
rindo da boneca, quando perderam o controle da motocicleta.
Ed avisa você para
não desafiar o mal, que nenhum homem é mais poderoso do que Satanás.
Contando a história de
Annabelle:
Raggedy Ann é uma
personagem fictícia criada pelo escritor americano Johnny Gruelle (1880-1938)
em uma série de livros que escreveu e ilustrou para crianças. Raggedy Ann é uma
boneca de pano com fios de lã vermelha como cabelo e com um nariz em forma de
triângulo. A personagem foi criada em 1915 como uma boneca, e foi apresentada
ao público em 1918 no livro “Histórias de Raggedy Ann”. Uma boneca também foi
comercializada juntamente com o livro de grande sucesso.
Gruelle criou Raggedy
Ann para sua filha, Marcella, quando ela lhe trouxe uma velha boneca de pano e
ele desenhou um rosto nela. De sua estante, ele puxou um livro de poemas de
James Whitcomb Riley, e combinando os nomes de dois poemas, "The Raggedy
Man” e "Little Orphant Annie". Ele disse: "Por que não chamá-la
de Raggedy Ann?" (Raggedy Ann em português seria algo como Anna
Esfarrapada).
Marcella morreu aos
13 anos depois de ter sido vacinada na escola contra a varíola sem o
consentimento de seus pais. Autoridades culparam um problema pré-existente no
coração da menina, mas seus pais culparam a vacinação. Gruelle se tornou um
opositor à vacinação, e a boneca Raggedy Ann foi usada como um símbolo do
movimento anti-vacinação.
As Raggedy Ann eram
feitas originalmente à mão, mas depois passaram a ser fabricadas por empresas
de brinquedo.
Fonte:
www.Warrens.net
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