Eu tive um
homem,
Que por um
segundo,
Parou seu mundo,
E fez-me dele
assunto,
Rainha torta,
Bruxa direita,
Fui sua seita,
Seu vinho podre.
Fui clemência,
Abstinência,
E o teu pescoço
quando no meu roçava,
Eu era sim,
A indomável,
A inconveniência
de domar, tomar e beber do que era dele!
E sem saber,
querendo ser,
Fui ficando...
Inda alcançando
que o encanto uma hora
Era findo.
O vento passa e
na minha natureza
Está em eu
acompanhar.
Percebi,relutei,ignorei,
Mas no tardar,
Tive que ir.
Que fique claro
sai dos meus lábios,
Que minha fonte,
Jazia pura e
oriunda,
Vinha dali.
Segunda pele,
Primeiro Plano,
Fui refúgio,
Deixei engano,
Fui suprema,
Nota alta,
No seu letreiro,
Eu era alfa.
Debulhei
lágrimas,
E era eterna,
Chamou-me de
bela,
Na verdade,
Só era mesmo
A brisa fresca
Que pronto vinha na saída da sua janela.
Causei espanto.
Mas te confesso,
Eu me entreguei.
Eu sou intensa,
Não brinquei,
Não obriguei,
Porém a ordem
deixei,
Não te enganes,
Há muitas, de várias peles,
Mas no teu
profundo,
Só uma fica,
Nele impera e tu
ó Rei nela
É rélis,
O nome dela,
Será sempre o
mesmo.
A tua perdição,
É Daniele.
Daniele,
ResponderExcluir(excepcionalmente, não vou iniciar o comentário por "Danka")
Quando se é tanto assim, quando se é tanto mais que não se pode descrever, quando se dá tudo mesmo o que se não tem, quando tudo é intenso com tanta beleza, só se pode merecer aplausos, pela pessoa e pela poesia!
Mil parabéns por ser como é!
Obrigada!
Beijinhos!
O amiga, vindo de ti tem força, valor e é único! Obrigada e beijocas!
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