Pensava tanto no amanhã.
Queria tanto sua perfeição,
Queria rosto,
riso,pele,
almejava coração.
E nesse anseio, eu me esqueço,
do que tanto preciso
e careço,
O ansioso não só se perturba ,
É a própria pertubação.
E ao outro também,
E que culpa o coitado tem
De ser eu a insatisfação?
Subi escadaria, quando eram só degraus.
Atravessei ruas, quando só carecia dar passos.
O meu suspiro se tornou profundo,
A alegria uma alergia,
E meu sonho efêmero.
Esqueça tudo,
Isto é absurdo.
Somente viva,
Porque na finda,
É dela que você mais se vai abastecer.
E eu que era noite,
Enfim tornei-me Dia.
Que beleza, Danka!
ResponderExcluirQuanta verdade dita em versos!
Adorei!
♥
Beijocas Dulce! Obrigada!
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