Até mesmo pegadinhas, como a de Silvio Santos no metrô, abusam da temática. Ou seja, uma coisa é fato: zumbis estão na moda. Mas será que eles existiriam de verdade? O site How Stuff Works elaborou uma lista com 10 explicações que tornam impossível a existência desses monstrengos.
A não ser, é claro, que uma força sobrenatural dê um poder diferenciado a essas criaturas do mal. Caso contrário, os zumbis não teriam a menor chance. Entenda por que através dos 10 itens abaixo:
1. Umidade e calor
As altas temperaturas e a umidade aceleram a putrefação dos corpos. Elas oferecem as condições perfeitas para a proliferação de bactérias e insetos que consomem o corpo humano após sua morte. No deserto, seria uma questão de horas para o zumbi se “desintegrar”. Isso sem contar os raios ultravioletas, que podem deteriorar os cadáveres ainda mais rapidamente.2. Problemas “nas juntas”
O corpo humano funciona através de sinais elétricos que controlam movimentos e elasticidade de nossos membros, pele e órgãos. Os primeiros zumbis da ficção até respeitavam um pouco dessa lógica, sendo mais lentos e se arrastando até suas vítimas.Já os mortos-vivos mais recentes abusam da licença poética: alguns continuam a se movimentar mesmo com pedaços de seus corpos apenas pendurados. Com a falta de atividade cerebral, a movimentação dos zumbis seria irreal.
3. Vírus e bactérias
Alguns dos maiores vilões da humanidade são invisíveis a olho nu: são os vírus que destroem o nosso sistema imunológico e nos matam aos poucos. É o caso, por exemplo, do HIV, causador da Aids, que ainda não possui uma cura – apesar de ser possível controlar o seu avanço.O corpo sem vida dos zumbis não teria o sistema imunológico necessário para combater a proliferação de vírus e bactérias que iriam consumir os monstros de dentro pra fora. Seria uma carnificina em níveis microscópicos.
4. Ausência de metabolismo
Afinal de contas: por que os zumbis se alimentam de cérebros? Nós, humanos, ingerimos alimentos para manter nossa atividade metabólica. O que consumimos nos dá força e energia para continuarmos vivendo, através de reações dentro de nosso corpo. Já os corpos sem vidas dos zumbis não teriam a capacidade de metabolizar o que eles consomem. E sem atividade metabólica, o corpo deles não teria energia para nada.5. Carniça
Vários animais se alimentam de carniça, como corvos, urubus, hienas, ursos, coiotes e lobos. Caso houvesse um apocalipse e todos nós virássemos zumbis, vocês não acham que esses bichos iriam se alimentar de nossos corpos? Afinal, todo morto-vivo não passa de... carniça. Até mesmo animais domésticos como gatos e cachorros acabariam sendo obrigados a se alimentar de seus próprios donos caso o fim dos tempos realmente acontecesse.6. Cegueira e surdez
Os olhos e os tímpanos são algumas das primeiras estruturas de nossos corpos que se desintegram depois que nós morremos. Como você acha que seria a “vida” de um zumbi sem visão e sem audição? Ele teria que se adaptar à sua nova realidade, mas, até lá, teria virado comida dos próprios bichinhos de estimação (ver o item acima).7. Ineficácia da propagação
A maioria dos filmes e livros diz que é preciso você ser mordido por um zumbi para ser tornar um deles. Vocês não acham isso bastante ineficiente? Pegue o vírus do sarampo como exemplo. Ele é transmitido através da tosse e do espirro, além de poder ficar pairando no ar por até duas horas para encontrar seu novo hospedeiro.A necessidade dos zumbis de morder sua presa para daí transformá-la em um outro zumbi é bem pouco produtiva no sentido de propagar esse mal. Alguns zumbis nem sequer possuem pernas e braços para conseguir prender sua presa, então como conseguiriam mordê-la? Parece pouco provável.
8. Falta de regeneração
O que acontece se você se cortar? Seu corpo vai dar um jeitinho de “consertar” essa ferida naturalmente – e se você fizer uso de remédios e higienizar muito bem o local, a velocidade da cura será ainda mais rápida.Mas e o zumbis? Eles não possuem nenhuma estrutura que seja capaz de regenerar seus corpos. Mesmo pequenos cortes acabariam piorando com o passar do tempo, até o momento em que o próprio osso cairia pra fora e o zumbi iria “desmoronar”.
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