A descoberta pode significar uma revolução no campo dos estudos de fertilidade, eventualmente levando até mesmo a um tratamento voltado para homens que hoje não podem ter filhos. Segundo o laboratório, a previsão é que testes clínicos em pacientes humanos sejam realizados dentro de dois anos e, se o procedimento der certo, a empresa tem esperanças de tratar até 50 mil pessoas por ano.
Até o momento, a pesquisa ainda não foi publicada, revisada por outros pesquisadores ou verificada por especialistas, de forma que muitos estudiosos permanecem céticos a respeito a declaração. Segundo a Kallistem, o estudo resultou em uma transformação de células masculinas de fertilidade – as espermatogônias – em células maduras de esperma dentro de tubos de ensaio.
“A Kallistem está abordando uma grande questão cujos impactos são sentidos por todo o mundo: o tratamento da infertilidade masculina. Nossa equipe é a primeira no mundo a desenvolver a tecnologia necessária para obter um espermatozoide completamente formado in vitro em quantidade o suficiente para fertilização em laboratório”, destaca Isabelle Cuoc, CEO da companhia.
Testando o caminho
Ainda segundo a executiva, a novidade abre as portas de um mercado global que tem potencial de gerar vários bilhões de euros e que ainda não é explorado por companhia alguma. A Kallistem pretende realizar testes pré-clínicos já em 2016 para mostrar que o procedimento será seguro para seres humanos.Caso essa tentativa dê certo, a companhia chegou a afirmar que poderia ajudar no nascimento de uma criança como fruto dos exames. Se chegar ao mercado, o procedimento da Kallistem permitiria remover espermatogônias de um paciente para transformá-las em esperma, que pode ser usado para fertilização in vitro ou congelado para uso futuro.
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