Durante a autópsia da figura ilustre, o médico legista supostamente resolveu arrancar o bilau do cadáver para guardá-lo como uma espécie de suvenir bizarro e pediu que um padre mantivesse a peça segura. O malandro membro do clero, no entanto, achou que seria uma ideia melhor contrabandear o napoleãozinho para a ilha de Córsega, onde o falo napoleônico se tornou uma espécie de relíquia perversa de família.
Quase um século depois, em 1924, um negociante norte-americano de livros raros comprou o pingulim imperial e permitiu que o objeto fosse exposto no Museu de Arte Francesa de Nova York. Descrições feitas pela imprensa da época caracterizam o “pequeno comandante” como algo parecido com “uma enguia encolhida” e com uma “tira maltratada de cadarço de couro de cervo”.
A viril viagem de napoleãozinho
O item continuou passando de mão em mão (aquela carinha) ao longo das décadas seguintes, até que, em 1977, foi comprado por mil (cerca de R$ 9.106, pela cotação atual) por John Lattimer, um professor emérito e ex-chefe de urologia da Universidade de Columbia. O estudioso, aliás, é famoso por colecionar outros itens mórbidos, como o colarinho manchado de sangue que Abraham Lincoln usava quando foi assassinado, por exemplo.Quando Lattimer faleceu, em 2007, a “parte nobre” do Bonaparte foi herdada por sua filha, Evan, que resolveu preservar o histórico piupiu com cuidado no estado norte-americano de Nova Jersey. “Meu pai acreditava que a urologia tem que ser comportado e decente, não uma piada”, disse a descendente do estudioso, explicando seus motivos para não expor o corporalzinho francês.
Enquanto parte dos historiadores parecem aceitar que o colecionável realmente é o pênis de Napoleão, o governo da França aparentemente nunca aceitou isso como fato real e defende que o corpo inteiro do antigo Imperador está sepultado em Paris. Sendo ou não uma parte do corpo de Bonaparte, o fato é que um raio X tirado pelo falecido Lattimer comprovou que o item em questão realmente já foi a parte íntima de algum homem.
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