COMPLEXO DE CINDERELA...
SERÁ QUE VOCÊ TEM?
PRIMEIRO O BÁSICO:
O Complexo de Cinderela é uma patologia
neuro-psicológica que afeta certos segmentos da população do sexo feminino. O
fato é que nem a própria Cinderela sofria disso, pois na época dela, ou a
mulher tinha um bom casamento como futuro, ou não havia mais nada, pois mulher
não podia trabalhar nem fazer faculdade. Agora, quem tem essas possibilidades e
as recusa, sofre deste complexo.
Recentemente
ouve-se falar do Complexo da Cinderela, mas o que é afinal esse “complexo” e ao
que é que se deve?
O
complexo da Cinderela foi criado em inícios da década de oitenta, por Collete
Dowling uma psicóloga norte-americana.
Essa
mesmo autora descreve, que o “complexo da Cinderela” ocorre quando existe um
sistema de desejos reprimidos, memórias e atitudes que tiveram sua origem na
infância. Neste fenômeno existe uma crença da menina ou princesa vai ter sempre
alguém que a proteja e que a sustente, tal como acontecia com a Cinderela e o
príncipe.
Independentemente
da idade, dentro dessas mulheres, existe uma criança que vive assombrando todos
os níveis da sua vida, criança essa que ambiciona ter um “príncipe perfeito”
que a proteja e lhe proporcione uma vida sem esforço e sem perigos.
Consequência dessa crença, existe uma insegurança em vários níveis da vida, dando
origem a todas as espécies de medos e dúvidas.
Por
consequência desses medos, insegurança e desse príncipe que nunca mais chega,
as mulheres que sofrem deste complexo, subestimam-se a elas próprias, autos sabotando-se e menosprezando-se.
Quando
de fato encontram alguém ou um “príncipe”, as mesmas crenças que sempre o
ambicionaram, podem provocar o seu abandono. Pois devido a essa crença, elas
tornam-se extremamente dependentes, ao mesmo tempo que elevam as expectativas
ao máximo. Esperando que aquele “príncipe” lhe dará o mundo e fará todas as
suas vontades. Isso irá provocar, por um lado continuas decisões, ao mesmo
tempo que “asfixia” do “príncipe”. Por mais que o “príncipe” a valorize, nunca
chegará. Além disso é obvio um sentimento transversal de incompetência e
conformismo, pois abdicam de desenvolver as suas competências e conhecimento,
por esperarem o “príncipe”.
Para
mulheres com este complexo, necessitar de trabalhar pode significar, que aquele
não é o “príncipe”, pois se fosse, não necessitariam.
Este
complexo teve origem na educação, na cultura e nas sociedades essencialmente
ocidentais. Pois durante muito tempo, o papel da mulher era ficar em casa, não
trabalhavam, pois a sociedade de forma geral, via o trabalho, o estudos e o
conhecimento, quase exclusivo para os homens. Assim sendo, desde muito cedo, as
pequenas mulherzinhas eram educadas/formatadas para serem “princesas”.
Gradualmente
a sociedade veio-se alterando e com ela a educação. Atualmente já
existem mais mulheres no ensino superior que homens. As mulheres têm
acesso à informação, ao trabalho, tal como os homens. Contudo ainda
muitas recusam todas essas oportunidades de evolução pessoal e
profissional, centrando-se exclusivamente no “casamento de sonho”.
As
mulheres com esse complexo, possuem baixa tolerância à frustração, pois
a sua competência de resolver problemas é muito escassa. Não são
educadas para ser independentes ou autônomas, mas dependentes de um
“príncipe”. Desistem com facilidade de algo que não tenha a ver com o
seu “casamento” ou o seu “príncipe”. Não vão à luta, acomodam-se.
É
importante referir o forte papel na educação, destas crenças. Como
estas há crenças de um emprego perfeito, de pessoas perfeitas, amigos
perfeitos, dia perfeito. Provocando inevitavelmente continuas desilusões
e inseguranças. É necessário ter em conta quais os conceitos que
passamos para as nossas crianças, pois elas muitas vezes irão aprender
literalmente. E como vimos irá influenciar necessariamente a sua vida
futura a todos os níveis.
DIAGNÓSTICO E SINTOMAS
Esse
famigerado problema expande-se na atualidade de maneira monstruosa.
Sim, você ainda deve estar se perguntando o que diabos é o Complexo de
Cinderela. Bem, faça agora o teste que propomos e depois terminaremos
este artigo com mais esclarecimentos sobre tal assunto.
Teste para diagnóstico
1- Quando está sentada no sofá, inutilmente, você:
a) Lê um livro.
b) Vê um filme.
c) Chora desesperadamente porque está só e o rapaz que pegou seu telefone há cinco meses atrás ainda não ligou.
2- Faz sol, em uma tarde de domingo, você:
a) Vai à praia com suas miguxas.
b) Liga o ar condicionado do seu quarto e dorme a tarde toda.
c) Come dois litros de sorvete de brigadeiro com menta e chora porque o cara da primeira questão ainda não te ligou.
3-
Suas miguxas (as mesmas da praia, afinal, você não tem muitos amigos,
com mais exatidão, você tem o vasto arsenal de apenas duas miguxas) te
chamam para assistir a um filme de romance, você decide:
a) Ir ver, já que você não chora em nenhum filme pois tem um coração de pedra bauxita-estalagnita.
b)
Convencer suas miguxas de assistir a outro filme, tipo um terror bem
tosco, como Encarnação do Demônio em que Zé do Caixão estrela
brilhantemente.
c)
Que vai assistir com uma condição: tem que ser AQUELE filme que vocês
já viram 505456484534657 de vezes e que passa todos os dias na sessão da
tarde porque, como você já gravou de cor as falas do filme, não precisa
de prestar atenção e pode ficar pensando/viajando na hipótese de o
rapaz (o mesmo das outras questões) DEFINITIVAMENTE ter esquecido de te
ligar.
RESULTADO DO TESTE
Se
você respondeu, na maioria, de todas as opções deste enorme teste, a
letra C, parabéns! Você é, indubitavelmente, uma sofredora do Complexo
de Cinderela. Ou seja, você fica em casa sem fazer NADA esperando que
seu príncipe encantado venha para te salvar dessa vida
desgraçada/medíocre. Mas não tema, um dia você supera o complexo! Após
perceber que ficou para titia aos seus interessantíssimos 40 anos. Ou não...
Em
casos avançados da doença, a paciente apresenta completa instabilidade
emocional e neurológica, muito acima do nível já esperado para seres do
sexo feminino.
Foram
relatados casos até mesmo de mulheres que, em alto grau de enfermidade,
gastaram praticamente todas as suas economias em futilidades, e até
mesmo um caso aonde uma paciente australiana gastou 10.000 Dólares em um
outdoor para tentar achar o inexistente príncipe encantado. Tal caso
foi registrado por pesquisadores britânicos como sendo "absurdamente
alarmante"
Gostaram?
Fui Galera!
PRIMEIRO O BÁSICO:
O Complexo de Cinderela é uma patologia
neuro-psicológica que afeta certos segmentos da população do sexo feminino. O
fato é que nem a própria Cinderela sofria disso, pois na época dela, ou a
mulher tinha um bom casamento como futuro, ou não havia mais nada, pois mulher
não podia trabalhar nem fazer faculdade. Agora, quem tem essas possibilidades e
as recusa, sofre deste complexo.
Recentemente
ouve-se falar do Complexo da Cinderela, mas o que é afinal esse “complexo” e ao
que é que se deve?
O
complexo da Cinderela foi criado em inícios da década de oitenta, por Collete
Dowling uma psicóloga norte-americana.
Essa
mesmo autora descreve, que o “complexo da Cinderela” ocorre quando existe um
sistema de desejos reprimidos, memórias e atitudes que tiveram sua origem na
infância. Neste fenômeno existe uma crença da menina ou princesa vai ter sempre
alguém que a proteja e que a sustente, tal como acontecia com a Cinderela e o
príncipe.
Independentemente
da idade, dentro dessas mulheres, existe uma criança que vive assombrando todos
os níveis da sua vida, criança essa que ambiciona ter um “príncipe perfeito”
que a proteja e lhe proporcione uma vida sem esforço e sem perigos.
Consequência dessa crença, existe uma insegurança em vários níveis da vida, dando
origem a todas as espécies de medos e dúvidas.
Por
consequência desses medos, insegurança e desse príncipe que nunca mais chega,
as mulheres que sofrem deste complexo, subestimam-se a elas próprias, autos sabotando-se e menosprezando-se.
Quando
de fato encontram alguém ou um “príncipe”, as mesmas crenças que sempre o
ambicionaram, podem provocar o seu abandono. Pois devido a essa crença, elas
tornam-se extremamente dependentes, ao mesmo tempo que elevam as expectativas
ao máximo. Esperando que aquele “príncipe” lhe dará o mundo e fará todas as
suas vontades. Isso irá provocar, por um lado continuas decisões, ao mesmo
tempo que “asfixia” do “príncipe”. Por mais que o “príncipe” a valorize, nunca
chegará. Além disso é obvio um sentimento transversal de incompetência e
conformismo, pois abdicam de desenvolver as suas competências e conhecimento,
por esperarem o “príncipe”.
Para
mulheres com este complexo, necessitar de trabalhar pode significar, que aquele
não é o “príncipe”, pois se fosse, não necessitariam.
Este
complexo teve origem na educação, na cultura e nas sociedades essencialmente
ocidentais. Pois durante muito tempo, o papel da mulher era ficar em casa, não
trabalhavam, pois a sociedade de forma geral, via o trabalho, o estudos e o
conhecimento, quase exclusivo para os homens. Assim sendo, desde muito cedo, as
pequenas mulherzinhas eram educadas/formatadas para serem “princesas”.
Gradualmente
a sociedade veio-se alterando e com ela a educação. Atualmente já
existem mais mulheres no ensino superior que homens. As mulheres têm
acesso à informação, ao trabalho, tal como os homens. Contudo ainda
muitas recusam todas essas oportunidades de evolução pessoal e
profissional, centrando-se exclusivamente no “casamento de sonho”.
As
mulheres com esse complexo, possuem baixa tolerância à frustração, pois
a sua competência de resolver problemas é muito escassa. Não são
educadas para ser independentes ou autônomas, mas dependentes de um
“príncipe”. Desistem com facilidade de algo que não tenha a ver com o
seu “casamento” ou o seu “príncipe”. Não vão à luta, acomodam-se.
É
importante referir o forte papel na educação, destas crenças. Como
estas há crenças de um emprego perfeito, de pessoas perfeitas, amigos
perfeitos, dia perfeito. Provocando inevitavelmente continuas desilusões
e inseguranças. É necessário ter em conta quais os conceitos que
passamos para as nossas crianças, pois elas muitas vezes irão aprender
literalmente. E como vimos irá influenciar necessariamente a sua vida
futura a todos os níveis.
DIAGNÓSTICO E SINTOMAS
Esse
famigerado problema expande-se na atualidade de maneira monstruosa.
Sim, você ainda deve estar se perguntando o que diabos é o Complexo de
Cinderela. Bem, faça agora o teste que propomos e depois terminaremos
este artigo com mais esclarecimentos sobre tal assunto.
Teste para diagnóstico
1- Quando está sentada no sofá, inutilmente, você:
a) Lê um livro.
b) Vê um filme.
c) Chora desesperadamente porque está só e o rapaz que pegou seu telefone há cinco meses atrás ainda não ligou.
2- Faz sol, em uma tarde de domingo, você:
a) Vai à praia com suas miguxas.
b) Liga o ar condicionado do seu quarto e dorme a tarde toda.
c) Come dois litros de sorvete de brigadeiro com menta e chora porque o cara da primeira questão ainda não te ligou.
3-
Suas miguxas (as mesmas da praia, afinal, você não tem muitos amigos,
com mais exatidão, você tem o vasto arsenal de apenas duas miguxas) te
chamam para assistir a um filme de romance, você decide:
a) Ir ver, já que você não chora em nenhum filme pois tem um coração de pedra bauxita-estalagnita.
b)
Convencer suas miguxas de assistir a outro filme, tipo um terror bem
tosco, como Encarnação do Demônio em que Zé do Caixão estrela
brilhantemente.
c)
Que vai assistir com uma condição: tem que ser AQUELE filme que vocês
já viram 505456484534657 de vezes e que passa todos os dias na sessão da
tarde porque, como você já gravou de cor as falas do filme, não precisa
de prestar atenção e pode ficar pensando/viajando na hipótese de o
rapaz (o mesmo das outras questões) DEFINITIVAMENTE ter esquecido de te
ligar.
RESULTADO DO TESTE
Se
você respondeu, na maioria, de todas as opções deste enorme teste, a
letra C, parabéns! Você é, indubitavelmente, uma sofredora do Complexo
de Cinderela. Ou seja, você fica em casa sem fazer NADA esperando que
seu príncipe encantado venha para te salvar dessa vida
desgraçada/medíocre. Mas não tema, um dia você supera o complexo! Após
perceber que ficou para titia aos seus interessantíssimos 40 anos. Ou não...
Em
casos avançados da doença, a paciente apresenta completa instabilidade
emocional e neurológica, muito acima do nível já esperado para seres do
sexo feminino.
Foram
relatados casos até mesmo de mulheres que, em alto grau de enfermidade,
gastaram praticamente todas as suas economias em futilidades, e até
mesmo um caso aonde uma paciente australiana gastou 10.000 Dólares em um
outdoor para tentar achar o inexistente príncipe encantado. Tal caso
foi registrado por pesquisadores britânicos como sendo "absurdamente
alarmante"
Gostaram?
Fui Galera!
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