Arte: Darlene Keeffe |
Ecos
No silêncio
ecoa o verso.
No papel
escorre a tinta.
Não digas nada,
poeta errante.
Ouve o sino
tocar nas estrelas.
ecoa o verso.
No papel
escorre a tinta.
Não digas nada,
poeta errante.
Ouve o sino
tocar nas estrelas.
No silêncio
ecoa a palavra
que tanto esperou.
Da porta aberta
avista a paisagem,
e vive
aqui e agora
o que amanhã,
num gesto desesperado,
roubará aos amantes.
ecoa a palavra
que tanto esperou.
Da porta aberta
avista a paisagem,
e vive
aqui e agora
o que amanhã,
num gesto desesperado,
roubará aos amantes.
No silêncio
fugiram as rimas.
Bem sei, meu amante,
que sem elas não sou.
Mas recorda, poeta,
que nunca sei onde vou.
fugiram as rimas.
Bem sei, meu amante,
que sem elas não sou.
Mas recorda, poeta,
que nunca sei onde vou.
Dulce Morais
Mas "coisa" mais linda e de rara sensibilidade. Só podia vir de você, Dulce.
ResponderExcluirGosto muito de te ler: econômica e o suficiente - como deve ser.
Parabéns e um fraterno abraço, Dulce!
E.P.,
ResponderExcluirA sua leitura é sempre atenta, e os seus gentis comentários muito agradáveis de receber :)
Obrigada!
Abraço!
Dulce, quem ouve o sino tocar as estrelas, jamais se perderá.
ResponderExcluirMesmo não sabendo aonde chegará, ecoará com certeza em bom lugar.
Beijos.
Clau,
ResponderExcluirNão duvido que esteja certa :)
Obrigada pelo seu carinho!
Bjos