Quero um minuto
de silêncio; um segundo
da paz que o homem
esqueceu...
Quero um instante
sem o ranger das velhas locomotivas,
que correm na vermelha
ferrugem...
Quero esquecer por um momento,
que vivo cercado de aço, pedra,
barro cimento, calçada e
pouco silenciar...
Quero poder ouvir novamente
meus pensamentos... Chega
de sinos, martelos, ratos correndo
sobre as lajes...
Quero esquecer toda a loucura
dos asfalto que inda hoje
abaixo dos meus pés
ardem...
Não peço nada demais, só
peço o que quer os sons
da minha mente...
um pouco de paz.
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