Sentado te olhando daqui,
Não me sinto rei,
Não sou Orfeu,
Não sou Nero,
Eu sou só Teu.
Te Vejo de um jeito meu,
É pouco para muitos,
É muito para poucos,
E o que me contenta
É que neste instante,
Tudo isso é só meu.
Até essa maneira de mexer o garfo no amparo do prato,
Meu,só meu!
Amo te escutar no teu silêncio...
Me sinto calmo,
Fico pasmo,
Nem me recordo mais do que nos aconteceu.
Não há nada especial, você disse.
Sorri como quem ouvira
Que um dia duraria
Toda minha eternidade,
Porque o que importa na verdade,
É comer uma omelete feita por você.
A mesa é pequena,
É tudo tão apertado,
Mas no meu mundo
Estou num banquete,
Comendo Manjar dos deuses,
O melhor dos pratos,
Uma omelete feita por você.
Ah...Fico me perguntando,
Onde para o tempo?
Mato o vento?
Porque tudo que almejo,
Nesse meu contexto
Que a todos enlouquece
E que só você conhece,
Eu,eu tenho uma omelete feita por você.
És sublime, perfeita, genial.
Eu sou um cara,
Um débil mental,
Que adora te deixar louca
E saber que por um instante,
Não tem jeito,
O teu corpo é meu.
Não te puni, me flagelei.
Não te esqueci, me matei.
Não te feri,me enlouqueci.
O poço é fundo, eterno breu,
Não tem luz,não há túnel.
Olho para cima,
Não há sol.
Vejo teu rosto,
Nele me encosto
Fecho meus olhos,
E cá estou eu,
Sentado, comendo uma omelete feita por você.
Não sou muita coisa,
Sou pouco para ti, eu sei.
Mereces muito,
E eu em tudo,
Só basta você.
Porque no fundo,
Cada um tem o que pode,
E por este recebe,
E o meu se resume,
A uma omelete,
Mas feita por você!
Em pequenos gestos do quotidiano, em imagens de todos os dias, na simplicidade de cada instante, se vê a entrega dos amantes.
ResponderExcluirPerfeito, Danka!
Obrigada Dulce, a felicidade mora mesmo nas pequenas coisas da vida.Beijocas!
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