
Deixe minha vida como uma casa na beira da estrada,
Com as mazelas da raça humana que por aqui passam.
Deixe-me aqui,
Com homens bons e maus,
Mas todos como eu,
Sem grandes atitudes,
Inertes a mãos,
Imóveis como este imóvel.
Todos em busca de algo que algum momento se perdeu.
Sim,eu sou a casa abandonada a beira da estrada,
Falta da presença de espírito,
Omissão do comparecimento do amor a si,
Me ensinaram o amor a ti,
Excluíram a missão do amor a mim.
Vejo pessoas marchando para o sul nesse caminho,
Elas vão,
Elas vem,
Um dia verão também o que vi,
E virão,
E ai se tornaram como eu,
E muitos de mim,
Serão uma vila,
Que será cidade,
Que será, que será, que será...
Que será?
Lendo de novo e de novo sentido o poder dessa metáfora! Gostei muito mesmo!
ResponderExcluirBeijinhos